Manhã de quarta feira de cinzas. Contrariando todas as estatísticas, não choveu. A vida, ao contrário dos humanos, não é previsível.
Passeio com meu cachorro costurando avenidas, e como se dá em meus acessos de mudança de humor que saltam da rotina de um autista para a imprevisibilidade de um jovem mochileiro, experimento ruas novas.
Meu cachorro abana o rabo ao perceber um novo rumo. Uma calçada diferente, com outras árvores para farejar e rastros distintos.