Histórias de quem nasceu para conquistar.
Nas olimpíadas realizadas em Pequim (2008), um dos nomes de destaque foi a ginasta soviética Oksana Chusovitina. Por razões muito peculiares.
Na ocasião, ela era a ginasta com a idade mais avançada (33 anos), já com muitas e importantes medalhas em sua carreira.
Uma de suas adversárias (Alicia, norte-americana) comentou na época:
“Eu tenho 20 anos, tenho dores nas costas,
nos joelhos e acho que tenho atrite.
Eu não sei como ela consegue,
é um modelo para nós todas.”
Mas Oksana sabia que sua maior prova ainda estava por distante de acabar.
Em 2002, aos 27 anos e quase aposentada como atleta, o filho de Oksana foi diagnosticado com leucemia, precisando evidentemente de tratamento e remédios caríssimos.
Oksana voltou a treinar pesado e partiu e Moscou para a Alemanha, onde seu filho poderia ser tratado com mais chances de sobrevivência por uma série de fatores.
“Se eu não voltasse a competir, ele não sobreviveria. Simples assim, não tinha escolha. Ele é minha maior inspiração. E a ginástica é minha vida. É o que eu sei fazer da vida.” (Oksana Chusovitina)
Por isso, nos jogos olímpicos de 2008, aqueles que sabiam da história de Oksana a enxergavam com outros olhos.
Mais do que uma atleta. Uma legendária. Uma mãe.
Ouro em todas as modalidades.
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