O dono da sorte

Histórias de quem nasceu para conquistar.

 

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Seria possível conquistar o ouro olímpico na sorte?

Sabemos que uma medalha olímpica é para poucos. Geralmente, aqueles que a conquistam tiveram que se dedicar quase que exclusivamente aos treinos. Uma medalha de ouro evidentemente é ainda mais difícil, sendo ela é o reconhecimento dado ao (a) melhor entre os (as) melhores. 

 

Esta é a sorte de Steven Bradbury, o primeiro campeão olímpico de inverno da Austrália.

Steven conquistou a medalha de ouronos 1000m de patinação no gelo de um jeito que faria qualquer filme de ficção parecer forçado.

 

2002: com 29 anos e mais pesado que nas três tentativas anteriores, o objetivo de Steven era apenas obter uma colocação honrosa na sua despedida dos Jogos Olímpicos.

 

Nas quartas de final, Steven foi eliminado e ficou na terceira posição.

E aqui começou sua inacreditável sorte. A narrativa abaixo é uma adaptação das informações contidas no Almanaque Esportivo:

 

O francês Marc Gagnon, o favorito ao título, foi desclassificado da mesma bateria. Assim, Steven ficou com a segunda vaga e se classificou. Nas semifinais estava muito atrás dos quatro primeiros colocados. Então, na última volta, um competidor caiu sozinho. Na sequência - como se fosse uma comédia pastelão - outros dois competidores bateram entre si e caíram. Steven se aproveitou, chegou em segundo lugar e garantiu a vaga na final. 

 

Na disputa final, cinco competidores disputavam três medalhas. Após cinco voltas, Steven estava em quinto lugar e beeeeeem distante dos demais. Mas adivinhem: na última curva, o chinês Li Jiajun toca no coreano Ahn Hyun-Soo e cai. Hyun-Soo também perde o equilíbrio e derruba o norte-americano Apolo Ohno, e com isso o canadense Mathieu Turcotte cai junto!

O caminho ficou livre para Steven Bradbury. E assim ele conquistou o ouro, com uma série de eventos extraordinários que o favoreceram. 

 

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O que dizer de uma sorte desse tamanho?

Não são assim que as coisas costumam funcionar. O reconhecimento é consequência de muito sangue e suor. Mas quem disse que Steven não merecia? Era sua quarta tentativa, a maior parte de sua vida treinando arduamente. Até então ele parecia ter um tremendo azar. Até que a sorte virou. 

Para garantir, é importante nos lembrarmos daquela sabedoria clássica: quanto mais trabalhamos, mais sorte temos.

 

 

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Última atualização em Qui, 28 de Julho de 2016 10:52  
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