Jogava as duas colheres de açúcar na segunda xícara da manhã de quinta, cada coisa pela última vez. Dizem que a pessoa sabe. Ora, falem isso dos cachorros, dos gatos, do diabo! Ele não sabia. Não sentia. Não cria. Mas gostava de viver, a despeito de toda a tristeza que o mundo lhe causava. Em um minuto adoçava a bebida, no outro vagava pela terra erma.
Demoraria a compreender que aquele café estava frio há muito tempo.
(Diego Gianni)