Ter, 04 de Novembro de 2014 16:32
- Um espião pode e deve morrer na ficção quando o filme não é bom. E com toda certeza Pierce Brosnan não teve a sorte de encontrar um elenco que estivesse em consonância com o seu nível artístico. “November Man - Um Espião Nunca Morre” é um longa que faz você perder o seu tempo por conta de uma história meia boca.
- O espião Peter Devereaux (Pierce Brosnan) está aposentado, mas entra novamente na ativa depois de ser interpelado por seu amigo da CIA Hanley (Bill Smitrovich) para resolver um caso de uma menina que sumiu depois da guerra entre os EUA e a Rússia. Cabe a Peter chegar até esta moça, agora já adulta, e descobrir tudo o que ela sabe para assim evitar mais assassinatos, porém o que ele não sabe é que os segredos por trás desta história serão reveladores para ele e para o mundo.
- Sem dúvida alguma a culpa para que o filme ficasse tão sem graça é do roteiro e do nível ao qual foi feito o casting para o longa. Brosnan é demais para quem o acompanha em cena, e mais, desde o seu início é nítida a falta de talento, ou melhor, a falta de experiência dos atores para contracenar com o eterno “007” que conta com uma ex bond girl no longa a atriz Olga Kurylenko.
- A história tem muitos objetos para se aproveitar e muito pouco dele é de fato aproveitado, o que torna o roteiro fraco e as cenas de ação patéticas. Outro erro é a vontade de inserir a emoção de um espião que mata a todo o momento. Em algumas cenas os roteiristas Michael Finch e Karl Gajdusek dizem que o personagem é frio e em outras diz que apesar disto é uma pessoa amável e sedutora. Bah! Concentra e explora um lado, não tem problema! Esta confusão de sentimentos tornou o filme cansativo. Depois de uma hora de filme olhei no relógio para ver se estava acabando e não estava, faltavam quarenta minutos.
- O que é aquele ator Luke Bracey que interpreta um jovem espião? Ele é uma espécie de seguidor de Peter e quer a aprovação do mesmo para seguir na carreira brilhante da CIA, mas o ator só consegue mostrar como é patético na interpretação. A sua atuação é muito ruim o ator não consegue retratar na face que está furioso, tão pouco apaixonado. Will Patton mal fala direito, o seu personagem é fraco e nulo para a história, você vai entender no final do filme.
- As falas dos personagens em certos momentos não condizem com o que eles estão vivendo, é estranho ver que algo que recebe milhões para estar no mundo todo consiga espaço para apresentar isso. Eu não indico “November Man - Um Espião Nunca Morre” e também não vou dizer para ir e tirar a sua conclusão, pois eu já fiz isso para você assistindo a este filme.
- “November Man - Um Espião Nunca Morre” estreia nos cinemas no dia seis de novembro no Brasil.
Última atualização em Ter, 04 de Novembro de 2014 16:39
Sáb, 25 de Outubro de 2014 10:39
- Blitz 30 ANOS exclusivo no Acontece Curitiba
- A banda Blitz parou Curitiba nesta sexta-feira (24), no Teatro Positivo. Comemorando os 30 anos de carreira, Evandro Mesquita e companhia levaram aos palcos sucessos como “A Dois Passos do paraíso”, “Você não soube me Amar” e “Betty Frígida”. O Acontece Curitiba acompanhou a passagem de som da Blitz com exclusividade e conta os bastidores para você.
- Em 1982 a banda surgiu com o hit “Você não Soube me Amar”, o sucesso foi tanto que eles lançaram um compacto ao qual só tinha esta música, no lado B deste compacto tinha uma voz que repetia “nada, nada, nada, nada” e incrivelmente o “álbum” vendeu 100 mil cópias. A banda também marcou o início de artistas conhecidos do país apresentando a cantora Fernanda Abreu que na época foi backing vocal e a atriz Patrícia Travassos que dirigiu e compôs para a Blitz nos anos 80. Sem um estilo definido a Blitz inovou ao colocar teatralidade nas músicas com Evandro fazendo diálogos com as meninas do backing vocal o que fez conquistar o carinho de milhares de fãs que os acompanham até hoje.
- Na passagem de som foi possível sentir uma perfeita sintonia da banda e da produção do show. Desde o assessor até o próprio Evandro Mesquita era nítida a tranquilidade, e mais, o carinho e o amor que eles têm em fazer música. O cantor frisou na entrevista dada a apresentadora do Acontece Curitiba, Claudia Cozzella, que eles mantém a ansiedade em saber o que o público vai achar mesmo depois de 30 anos de carreira.
- Foi tido um imenso cuidado com cada detalhe desta celebração de 30 anos e as escolhas das músicas para fazer parte do espetáculo foi de certa maneira complicada, pois são muitos os hits de sucesso. A banda conta com uma referência musical ampla que vai do baião até o rock de Led Zeppelin, ou seja, com Blitz ninguém fica parado, o embalo te leva as lembranças dos anos 80 e te faz curtir um som super atual que conquista o apreço de muitos jovens.
- A Blitz não sai de moda! Ela tem o dom de se reinventar. Tem artistas que são símbolos, marcas, lendas vivas o tempo passa e os sucessos ficam.
- Não perca de assistir mais sobre Blitz na entrevista exclusiva com Claudia Cozzella daqui a pouco no Portal.
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- E chega de tanto bla bla bla e tititi...que felicidade..banda Blitz com exclusividade no Acontece Curitiba nesta segunda feira você confere a entrevista e o som que fica na estrada.
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Última atualização em Seg, 27 de Outubro de 2014 13:34
Sex, 10 de Outubro de 2014 10:57
- Um pai pode deserdar um filho...e vice-versa, segundo a jurisprudência.
- Eu quero deserdar o povo brasileiro. Não quero ser mais parte dele. Não serei mais cúmplice.
- Aliás, no momento, tenho horror a ser chamado de brasileiro.
- Posso ser confundido com esse pessoal que votou em Kid Bengala ou em Tiririca.
- Não quero ser comparado a um povo que em um clicar de urna fez ruir todo o encantamento de justiça que eu tive ao pintar a cara de verde e amarelo e sair clamando pelo impeachment do presidente Collor por corrupção. Trouxeram ele de volta a um cargo quase igual. Será um senador do Brasil.
- Kid Bengala, cuja maior apetidão é ter pendurado no meio das pernas uma outra perna e ser produtor de filmes pornôs de qualidade pornográfica, é representante do ilustre povo brasileiro agora. Ao ser entrevistado sobre sua plataforma ousou a responder que política não é seu forte. Está lá por que, então? Enrabar outros deputados? Se for sua plataforma essa, votaria nele.
- Tiririca, bom, Tiririca não era bom nem como palhaço.
- O que dizer dele como deputado e Collor como senador. Senador, meu povo !! Quero dizer, meu povo não, seu. Deserdei-o.
- Quando li na lista dos candidatos nomes como Katiroba, Perereca do Alumim, MC Bandida, Clark Crente, Xuxa Park (juro que são nomes verdadeiros que apareceram nessas eleições) eu já fiquei desconfiado do nível desses, mas são eleições e eleições tem um zoológico de pessoas tentando, mas jamais ousaria a pensar que algum desses teria respaldo do povo, que até, então, eu considerava "ligeiramente" inteligente.
- Errei. E errei feio.
- Vendo a proposta desses, a grande maioria sequer sabia o que um deputado faz. E provavelmente continuarão sem saber, pois serão apenas fantoches nas mãos das raposas que comandam seus partidos. Pariu-se um nada com poder aos outros.
- Chegaram ao fundo do poço e continuaram cavando. Profundamente.
- Não falo da disputa para presidente, pois nenhum dos candidatos merece minha defesa, mas precisam entender que o presidente sozinho pouco faz. Ele precisa de uma base aliada e essa é formada pelos deputados federais, senadores, governadores, deputados estaduais e por aí vai. São muitos que precisam de um afago para manter o que um presidente quer fazer.
- Escrevo sobre como um povo, que reclama, faz protestos, sofre, sobrevive a tantas e tantas coisas, pode dar um tiro no próprio pé.
- Não quero mais ser chamado como eles, de brasileiro.
- Posso, ao estar fora do país, ser motivo de chacota. Aliás, novamente, fomos. Grandes redes estrangeiras gargalharam as nossas custas. E elas tinham todo o motivo. Eu riria com eles.
- Quando era pequeno, ouvia que esse é um país do futuro. Nunca avisaram que o futuro pode ser bom, mas também pode ser ruim.
- E está, pois agora já é o futuro daquele menino que está virando velho e continua a ouvir apenas promessas, mas o presente se mostra cruel, não comigo, pois me considero "salvo" de tantas mazelas que vejo por aí e por aqui.
- Visitei um hospital semana passada e, enquanto esperava um amigo médico, pude ver o tratamento dado às pessoas que não tiveram a sorte de poder pagar um plano de saúde. E mesmo esses, com a anuência do governo, fazem o que querem, mudam as regras a seu belo prazer.
- A saúde pública e quem trabalha nela, talvez escaldados por tantas coisas erradas e porque seus íntimos não foram forjados de maneira correta, tratam aqueles pedaços de carne com vida como um nada. Não há respeito, piedade, compaixão ou amor à profissão. Amor ao próximo beira frase de para-choque de caminhão. Lê-se e esquece-se.
- Saí de lá pensando que se minha mãe estivesse no lugar daqueles velhinhos e eu visse o que vi, hoje não estaria escrevendo isso e sim sendo estuprado em uma prisão.
- Em outra oportunidade, tive que fazer uma viagem e, ao chegar na cidade destino, tive que usar o transporte público. Eu que não entrava em um ônibus há uns três anos, embora tenha andado muito com eles minha vida toda, senti-me como uma massa sovada. Parecia que levei uma surra ao sair de dentro dele.
- Além de lotado, sujo, mal cheiroso e barulhento, o motorista, que despreza a sua própria vida e a dos passageiros, parecia satisfeito em fazer curvas alucinantes e brecadas onde meu estômago chegava a mais de dois metros de onde eu estava. Um Ayrton Senna dos coletivos.
- Não é culpa dele. É culpa de todo um sistema que não soube o educar e treina-lo a lidar com vidas alheias, além de dirigir direito e com responsabilidade..
- E por falar em educar, seria esse o principal assunto a se tratar nessa pífia nota que poucos irão ler.
- Seria falar o óbvio do povo brasileiro. Não por ser arrogante, mas por não ser surdo e nem cego.
- O que eu escuto e leio é de corar Jean Piaget e matar de vergonha Anísio Teixeira, Fernando Azevedo e Lourenço Filho, estes últimos, considerados grandes educadores do Brasil.
- Quando um Renato Aragão, em suas comédias medíocres que fazem inexplicável sucesso, conjuga o "verbo variar" e diz: - Aí varreia !, no dia seguinte o povão todo repete.
- Porque não repetem as coisas certas? Por que não é engraçado, bonito ou tentador.
- Não foram talhados para falar o correto e sim o magistralmente errado.
- Não ensinam, por que não sabem. Não educam, porque não foram educados. Não tem cultura porque ela inexiste ou é não propagada.
- Não se molda cidadãos de classe, por que nunca houve vontade que isso acontecesse. Uma massa acéfala é muito mais fácil de manobrar, já dizia, o Imperador Romano Vespasiano, ao declarar solenemente a política do Pão e Circo.
- E um povo sem educação e cultura vota em Kids Bengala e em Tiriricas.
- O povo brasileiro nunca passou por grandes carestias, desgraças naturais, guerras, todas as provações que muitos povos passaram. Talvez isso tenha feito dele um povo pouco sério.
- Aqueles que passam pela fome, pela dor, pela saudade, ficam mais fortes, mais unidos, mais conscientes das benesses da vida e acabam por formar uma opinião sobre as mazelas. E sabem distinguir entre uma e outra, acariciar uma e lutar contra a outra.
- Diz-se que somos povo alegre. Eu digo que são abobalhados.
- Que digam: Mude-se. Vá embora. More fora e sentirá falta daqui.
- Sim, falta do "daqui", mas não do povo daqui.
- Minha vontade é declarar independência do Brasil.
- Viver dentro de minha casa, envolta por uma cerca elétrica, cheia de alarmes, evitando, assim, que nada de ruim chegue a mim, afinal está cheio de bandidos por aí, nas ruas e nas casas públicas. Por esse motivo muitos coronéis e capitães foram eleitos com votações esmagadoras.
- Mas, mesmo assim, eu continuaria a ser brasileiro. Por isso quero deserdar o povo. Não quero mais ser brasileiro.
- Tenho vergonha de pertencer a um povo que opta pelo engraçado e não pelo sério da vida.
- Um povo que olha só para seu umbigo.
- Um povo que faz de tudo para não progredir.
- Um povo que aceita esmolas governamentais em vez de obrigar o governo a abrir mais vagas trabalhista e mais escolas.
- Nosso povo é feito de pessoas que educam seus filhos para serem jogadores de futebol, pessoas que não tem vergonha de ver a filha se prostituindo, desde que seja com alguém rico, de pessoas que mostram, com orgulho, suas filhas de dez anos dançando semi-nuas em cima de uma garrafa, de pessoas que são patriotas apenas na copa, pessoas que se orgulham de receber bolsas-auxílio, de pessoas que só reclamam quando lhes é atingido o próprio pé, mas gargalham quando os pés de outros levam bala, de pessoas que jogam lixo pelas ruas e reclamam das inundações, de pessoas que só dirigem a 80 quilômetros por hora quando tem radar ou policiamento, que subornam policiais e acham isso o máximo, de pessoas espertas que estacionam em lugares destinados a deficientes e dizem que é só por um pouquinho, de pessoas que matam pessoas porque sabem que não serão pegas, de pessoas que reclamam, mas que nada fazem para mudar.
- Um povo que elege senador um jogador de futebol porque, em sua língua solta, disse umas verdades que todo mundo já sabia, mas cujo curriculun nada mais existe do que ser jogador de futebol e um árduo lutador contra pagar pensões para seus próprios filhos. E vira herói.
- E herói, para mim, é quem deu ou dedicou sua vida a uma causa justa, a uma pessoa, a um povo.
- E no nosso povo, quer dizer, o seu povo, inexistem heróis. Já pensaram nisso. Não temos heróis a cultuar de maneira unânime. Heróis mesmo, de verdade.
- Não temos nem santos, apenas beatos e isso por indulgência papal. Pobres, somos apenas o maior país católico do planeta e nem um santinho que não seja um "santinho" de eleição possuímos. E ainda dizem que Deus é brasileiro. Podia ser, até descobriem o Brasil e Ele se mandar daqui.
- Um povo que tem politicos que dão nomes a verbos. Vamos "malufar", diria um ladrão ao outro.
- Onde mais encontraremos um lugar onde, ao fazermos uma grande besteira, alguém nos diga que fizemos uma"lulice" ?
- Um povo que parece não ver casos de corrupção, pois estes, ao serem descobertos, não amedrontam quem neles estão evolvidos e recebem a acusação com escárnio e desdenho, pois sabem que a chance de aparecer um Joaquim Barbosa é bem difícil e mesmo isto me parece garantido pelo governo que não aconteça. Onde já se viu o presidente eleger os juízes do Supremo Tribunal, aquele que o irá julgar se necessário for? Cartas marcadas, seria um bom apelido para isso.
- Um povo rico que prefere jogar fora a doar. Um povo com uma elite predadora e uma massa perdedora.
- Um povo que é solidario, mas só quando estiver aparecendo na TV, por que se não sabem, a "coisa" é bem diferente longe das câmeras e muitas doações vestem e alimentam os "solidários" e suas famílias.
- Um povo que vive de novelas. Ninguém mais assiste ao Miss Universo, mas o concurso Miss Bumbum estoura o Ibope. A TV Cultura é um canal que ninguém nem lembra que existe.
- Um povo que adora emendar feriados e não entende o dano que isso causa ao seu país.
- Um povo que encontra ídolos em reality shows, mas nem sabe quem venceu um concurso mundial de matemática digno de estar ao lado do Prêmio Nobel.
- Um povo que só faz poupança para comprar a fantasia do carnaval.
- Um povo que não lê. Que nunca segurou um livro para aproveitar seu conteúdo e não para enfeitar estantes. Nossas crianças são capazes de chorar se ganharem de presente um objeto de capa dura, cheio de folhas escritas. Não tem idéia do que fazer com ele.
- Um povo que não sabe falar a própria língua corretamente. Quanto mais escrever. E quem sabe, muitas vezes, sente vergonha por ser correto.
- Um povo que prefere a letra de um funk à poesias de Carlos Drummond de Andrade ou Jorge Lima.
- Um povo que só vai doar sangue para ter um dia inteiro de dispensa no trabalho.
- Um povo cuja maior ambição é ser funcionário público por que não pode ser despedido e não para servir seu povo.
- Um povo que tem um governo que só governa sem explicações e boas causas, mas não dirige a nação ao sucesso e a seu bem estar.
- Um povo que acha que camelô é shopping center e shopping centers não deixam o povo entrar dentro.
- Um povo que habita um país, mas não forma uma nação, a menos que seja ligada a um time de futebol.
- Um povo que nunca soube que o nome completo da nação é República Federativa do Brasil, porque não sabe o que é república, o que é federativa e muito menos de onde surgiu o nome Brasil. Uma mera madeira que fica em brasa proveniente de uma árvore que conseguimos extinguir. O que nos deu nome, desapareceu.
- Um povo que vota, mas não cobra do eleito e nem acompanha seu desempenho.
- Um povo que não sabe e não comemora as datas nacionais, mesmo por que essas pouca importância adquiriram.
- Um povo que vota por brincadeira.
- Um povo para o qual votar é obrigação e não direito.
- Um povo que esquece rápido.
- Um povo que acha o honesto um tolo, um bobão que não sabe aproveitar oportunidades.
- Um povo que não é um povo e sim um bando de pessoas, uma corja, uma manada. Apenas uma população.
- E você pensa e diz: - Mas eu não sou assim.
- E eu respondo: Então você, com toda certeza, não votou no Tiririca.
- Mas a grande massa, aquela que fez do Kid Bengala um deputado estadual, Tiririca um federal e Collor um senador, é assim. Ela é o povo brasileiro.
- E eu não quero mais fazer parte dele.
- Não quero ser mais ser chamado de brasileiro.
- Saudade dos tempos em que se votava em rinocerontes como o Cacareco ou no Macaco Tião.
- Pelo menos eles não vestiram ternos e foram decidir nossas vidas.
- Muito melhor estes do que transformar o Congresso Nacional em um picadeiro.
- Ripp Cozzella
- P.S. - Obviamente existem exceções em todos os casos. O problema é que exceção, como a própria palavra diz, é uma raridade.
- Uma gota em um universo de água.P.S - Citei apenas uns políticos, mas muitos outros existem. Muitos.
Última atualização em Sex, 10 de Outubro de 2014 11:16
Qua, 01 de Outubro de 2014 16:36
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- David Fincher mesmo diretor de “O Clube da Luta” (1999), “O Quarto do Pânico” (2002) e “O Curioso Caso de Benjamin Button” (2008) lança este mês nos cinemas o suspense “Garota Exemplar”. O filme é baseado no livro homônimo da jornalista Gillian Flynn que vendeu mais de 6 milhões de cópias no mundo todo. O longa já tem muitos admiradores e é um dos cogitados a indicações dos principais prêmios do cinema no ano que vem.
- Nickk Dunne (Ben Afleck) e Amy (Rosamund Pike) são o tipo de casal jovem que decide ter uma relação diferenciada, sem mentiras, com diálogo. Ao completarem cincos anos de casamento a escritora desaparece e deixa Nickk com a missão de resolver um quebra cabeça de como, onde e porque Amy sumiu. O desaparecimento irá levantar muitas suspeitas, inclusive de Nickk ser o responsável pelo sumiço da mulher. Até que ponto Nickk é culpado? Até que ponto Amy diz a verdade?
- Apesar de o filme fazer jus a designação de “longa” – o filme tem duas horas e meia de duração – a história que foi roteirizada pela autora do livro homônimo da trama se torna cansativo em sua primeira hora, faz lembrar e muito outro filme de Ben Afleck, “Argo” (2012), por sua angustiante demora em mostrar os fatos, artimanha que induz o espectador a prestar atenção na história.
- Flynn fez um roteiro minucioso, colocou tudo o que podia em cena, tenho a impressão que foi fiel ao seu livro e manteve tudo que escreveu, porém não surpreende mesmo tendo uma premissa atraente. Histórias sobre desaparecimento parecem ser óbvias: ou a pessoa aparece, não aparece, ou então era tudo invenção. Bem, lidar com estas três possibilidades não é uma tarefa fácil, Flynn apresenta estas três hipóteses no filme, estão chocados? Não? Eu também não. Querem saber por que eu não fiquei chocada? Porque elas se revelam na história quando tudo poderia ficar mais interessante.
- Interessante seria apresentar um novo vilão, mas não acontece em a “Garota Exemplar”, que, aliás, tem uma péssima tradução ao português. Este nome revela muito do que o filme é, por que não deixar “Garota Desaparecida” que é o seu nome original? O fascínio pela desgraça, o efeito dominó com um mesmo discurso da mídia é abordado divinamente, infelizmente os colegas de comunicação tendem a levarem-se pelo calor das emoções, poucos são sábios e calmos. Esta crítica à comunicação e ao sensacionalismo foi muito bem explorada, o vilão de hoje vira o herói de amanhã.
- A história é narrada por Amy e relatada por Nickk, duas histórias as quais o espectador tem de se ater aos detalhes para entender do que realmente se trata a trama. As duas perspectivas ajudam a manter o interesse, o suspense aumenta, a ansiedade também, porém nada vem de interessante. A atriz Rosamund Pike é que se torna interessante, ela com certeza será a grande revelação do longa, a cara de dissimulada lhe cai bem.
- Ben Afleck também vai muito bem, o personagem não precisa de muito. No início do filme a sua atuação foi muito coesa, a interpretação do principal suspeito foi muito boa, ao longo do filme Ben foi o Ben de sempre. As cenas de humor dividas com Tyler Perry, um advogado especialista em casos de desaparecimentos, rende boas risadas dando um tempero a mais a trama.
- O papel de uma detetive interpretado por Kim Dickens foi tão fraquinho. A sensibilidade que requeria ao personagem não apareceu e quando engatou o desenrolar do caso de desaparecimento Dickens simplesmente não apareceu, simples assim. O filme é ao encerrar-se simples e previsível, na verdade é simples desde a concepção da sua premissa, porém a mágica que Fincher impõe sobre o suspense nos prende a crer que algo de exemplar irá acontecer.
- “Garota Exemplar” estreia nesta quinta-feira (02) nos cinemas.
Última atualização em Qua, 01 de Outubro de 2014 16:44
Seg, 01 de Setembro de 2014 13:40
A tour comemorativa dos 30 anos da banda Blitz confirmou escala em Curitiba. O show será realizado dia 24 de outubro (sexta-feira), no Teatro Positivo. Esta turnê começou com uma apresentação na praia de Ipanema, no ano passado, e foi transformada em DVD . Desde então a trupe que fez parte da explosão do rock nacional nos anos 80 vem percorrendo todo o país. Ingressos já estão à venda no site www.diskingressos.com.br.
“Você não soube me amar”, “Dois passos do paraíso” e outras canções que marcaram o rock nacional desde os anos 1980 estão no repertório. A irreverência das letras e das apresentações ao vivo se mantém, com diversão garantida na voz de Evandro Mesquita e companhia. Na formação atual, a banda conta ainda com Juba (bateria), Billy Forghieri (teclados), Andrea Coutinho (backing vocal), Nicole Cyrne (backing vocal), Cláudia Niemeyer (baixo) e Rogério Meanda (guitarra).
A banda teve sua fase mais explosiva entre os anos 1982 e 86, contando com três discos. Após uma separação, apresentavam-se com as canções que marcaram esta época, até o lançamento de novos discos a partir de 1997. Em 2010, acontece a gravação do primeiro DVD e, em 2013, o lançamento do segundo DVD, registro do show de 30 anos em Ipanema, que reúne faixas de todas as fases do grupo.
Entre as referências musicais, Blitz se inspira nos mais variados gêneros, do pop ao reggae, com blues e eletrônico, para criar o divertido rock já conhecido do público. Letras leves, canto falado e guitarras cheias de swing são marcas registradas do grupo e não vão faltar nesta única apresentação em Curitiba.
BLITZ EM CURITIBA
Data: 24 de outubro (sexta-feira)
Horário: 21h
Local: Teatro Positivo - Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 - Campo Comprido – Curitiba
Ingressos: A partir de R$ 80 (plateia superior) e R$ 90 (plateia inferior)
Ingressos já à venda no site www.diskingressos.com.br e nos quiosques da DiskIngressos
Última atualização em Seg, 01 de Setembro de 2014 13:45
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