O Homem das Cavernas já nos cinemas do país

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“O Homem das Cavernas” nos cinemas

Produzido em “stop motion” em massinha, “O Homem das Cavernas” é uma animação alegre, divertida e fala de um tema que já já vai dominar as telas de todos os países através da Copa do Mundo, o futebol.

 

Uma colisão de um meteoro com o nosso planeta fez com que os homens das cavernas inventassem o futebol.

 

Muito tempo depois, esta área se tornou um vale com muitas árvores, flores e intensa vida.

 

Depois de muitos e muitos anos, pinturas rupestres foram encontradas e, infelizmente, mal interpretadas por uma tribo.

 

Essa tribo é a de Doug, um cara muito legal que junto com seus amigos caçavam pequenos coelhos para manter a tradição que eles interpretaram erroneamente das pinturas de seus ancestrais.

 

Nem passou pela cabeça deles que poderia ser uma simples bola representada nos desenhos.

 

Todos viviam bem até que um dia aparece Lord Nooth, um ganancioso vilão que tinha sua fortuna baseada no bronze e encontrou, ali no vale uma jazida enorme.

 

O Homem das Cavernas Early Man Super Cinema UP 1280x640Cena do “O Homem das Cavernas”

 

A intenção dele era de simplesmente derrubar todas as árvores e extrair o bronze, mas ele não imaginava que um homem da nova tribo encontrada o enfrentaria em uma batalha onde o futebol seria a arma.

 

O desafio de Doug vai ser o de conhecer o tal do futebol e ensinar seus amigos a jogar, já que muito da vida deles vai depender desse jogo/batalha.

 

O roteiro da animação é interessante, ele aborda temas como a natureza, o extrativismo, o empoderamento feminino, fala das estrelas do futebol e outras coisas mais.

 

O único problema é que ele não se aprofunda muito nessas questões, deixando o filme um pouco tedioso para os adultos, mas interessante e engraçado para as crianças.

 

O “stop motion” (técnica de animação usada com recursos de fotografias diferentes do mesmo objeto inanimado, para simular movimento) é impressionante, de uma qualidade enorme e isso conquista tanto adultos quanto crianças.

 

O personagem principal Doug é dublado em português pelo ator/comediante Marco Luque que dá vigor e graça para ele.

 

“O Homem das Cavernas” é uma boa opção de entretenimento para o seu final de semana junto com seus pequenos, principalmente se você for fã de futebol, aí você vai se divertir mais ainda.

 

 

Título Original: Early Man

Gênero: Animação/Comédia

Duração: 1 hora e 29 minutos

Ano de Lançamento: 2018

Direção: Nick Park

Elenco/Vozes: Marco Luque, Eddie Redmayne, Maisie Williams, Tom Hiddleston, Kayvan Novak, Richard Ayoade, Timothy Spall, Mark Williams

RITA VAZ

TUDO SOBRE FILME – www.tudosobrefilme.com.br

Última atualização em Qui, 12 de Abril de 2018 16:00
 

Diablero abre os portões para uma aterrorizante guerra

Hollywood, Califórnia, 10 de abril de 2018 - Conforme o apocalipse se aproxima e as batalhas eternas entre o bem e o mal continuam, a primeira série original Netflix sobrenatural do México, Diablero, inicia sua produção na Cidade do México. Diablero também apresenta um tom humorístico e é baseada no livro "El Diablo me obligó", de F. G. Haghenbeck.

A batalha eterna entre o bem e o mal em meio a demônios e anjos nas coloridas ruas do México abre as portas para um mundo de fantasia nunca visto antes, onde tudo pode acontecer. O thriller de horror sobrenatural é centralizado no Padre Ramiro Ventura, que se encontra procurando o auxílio do legendário "diablero", ou caçador de demônios, Elvis Infante. Com a ajuda de Nancy, uma heroína dos tempos modernos, esse trio improvável vive em uma constante batalha entre os dois mundos e inicia uma série de eventos que podem determinar o destino da humanidade. Ao longo do caminho, eles irão prender e vender demônios, anjos caídos e criaturas de outro mundo em um mercado negro que tem conexão com um circuito de luta underground.

O elenco da série apocalíptica inclui: Christopher Von Uckermann (Elite Way School, KDABRA, Rebelde), Horacio Garcia Rojas (Texas Rising, Julia, Carga Preciosa), Giselle Kuri (Lady Altagracia, Sonho em Outro Idioma, Vagoneros), Dolores Heredia (Ponto de Vista, Sense8, Capadócia), Humberto Busto (El Chapo, Julkita, Oso Polar), Flavio Medina (Alma de Hierro, Valiant Love, El Equipo) e Quetzalli Cortes (El Señor de los Cielos, Nosotros los Nobles, Purasangre), entre outros.

Diablero é produzido pela Morena Films. Os produtores executivos são Juan Gordon e Pedro Uriol, e os diretores são J. M. Cravioto (também showrunner) e Rigoberto Castañeda. Os escritores da série de terror incluem Pablo Tebar, Verónica Marza, Gibran Portela, Luis Gamboa, José Rodriguez, Laura Sarmiento e Daniel S. Arranz. Sandra Solares assinará como produtora. Membros da Netflix de todos os lugares podem esperar assentos na primeira fila para essa batalha sobrenatural entre anjos e demônios em 2018.

 

Netflix.com/diablero

 

Celebridades: Existe fórmula para o sucesso?

Há 25 anos, quando iniciou a carreira dando aulas para potenciais modelos, Marcelo Germano não imaginava que acabaria criando uma das empresas mais conhecidas por assessorar novos talentos artísticos no Brasil. A jornada começou quando Germano passou a acompanhar seu pai, e, ali, vislumbrou uma oportunidade de trabalho. “Aos 18 anos, iniciei minha empresa em Pitanguinha, no interior do Paraná. O sucesso dos cursos foi tanto que, em pouco tempo, comecei a receber solicitações de descobridores de talentos de São Paulo para dar aulas na cidade”, comenta Germano.

A ideia de mudar a forma de atuação veio ao fazer a análise do processo de seleção de modelos. “Eu via aqueles jovens que viajavam até São Paulo para simplesmente receber um não - e, às vezes, um sim. O desgaste era grande e o processo poderia ser otimizado”, compartilha. Foi assim que surgiu o Projeto Passarela, um dos eventos mais reconhecidos para seleção e cursos para talentos artísticos. “Senti que poderíamos fazer algo melhor, realizando um evento que gerasse networking e, ao mesmo tempo, possibilitasse que os talentos pudessem aprender como funciona esse mercado. Em vez de levá-los a São Paulo e Rio, comecei a levar essas cidades até os jovens”, relembra o descobridor de talentos.

Quando o Projeto Passarela foi lançado, em 2004, o foco era selecionar modelos que pudessem ingressar no mundo da moda. Em 2006, a escolha de potenciais atores e atrizes foi adicionada ao evento. Hoje, os jovens podem mostrar seus talentos em diversas especialidades artísticas, tendo a chance de conhecer produtores de diferentes áreas. “Começamos a promover seleções regionais e, em seguida, esses potenciais artistas do Brasil inteiro tiveram a possibilidade de se apresentar para agências e produtores. Mas a proposta sempre foi maior do que isso: oferecer um evento educativo sobre o mercado artístico, que, além de trazer oportunidades, também trouxesse cursos e palestras”, explica Germano.

Após selecionados nas regionais, que acontecem em todo o País, os aspirantes a uma carreira artística se reúnem em um grande evento: o MGT - O Encontro. Ali, eles passam três dias participando de seleções com produtores e empresas de todo o Brasil, além de receberem orientações sobre carreira artística e participarem de cursos e palestras nas áreas específicas. O evento deste ano, que acontece em Curitiba (PR) entre os dias 19 e 21 de abril, contará com a presença do produtor oficial do canal Discovery Kids Brasil, Adriano Schimid, e com a escolha de participantes para o Ballet Clássico Bolshoi, para o International Models & Talent (IMTA) e também com a final do Concurso New Faces of The World (NFW). O fundador do Grupo MGT ainda adiciona: “Também revelaremos YouTubers e Influenciadores Digitais, que contarão com nosso apoio para o desenvolvimento do início de sua carreira”.

Sucesso: um caminho para todos

Responsável por revelar talentos como Larissa Manoela , Vivi Orth, Gabriela Mustafá e Lorena Queiroz, Germano comenta que para obter sucesso no mercado artístico é preciso assumir a liderança de suas ações. “Um dos pilares que trabalhamos em nossos eventos é fazer com que esses talentos entendam que eles devem ser protagonistas de suas vidas. Eles não devem apenas esperar que os outros ajam por eles”, analisa Germano. Ele comenta que empreender é o que faz a diferença e que esses jovens devem ampliar seus conhecimentos. “Há muitas vertentes que podem ser traçadas no meio artístico. É necessário que os talentos tenham várias habilidades e que busquem alternativas para mostrar seus trabalhos. Lógico que ‘ser descoberto’ é uma delas, mas não é a única forma de alcançar o sucesso. Por isso, trabalhamos muito durante o MGT - O Encontro a ideia de empreender”, adianta.

Para Germano, empreender é gerar suas próprias oportunidades e ele considera essa a chave fundamental para o sucesso. Ele compartilha que, quando começou, buscou aprender sobre as diversas facetas do mundo artístico e esse conhecimento foi fundamental para começar seu negócio. “Meu primeiro emprego foi como office boy. Quando passei para o mundo artístico fiz um pouco de tudo, e foi por meio dessa experiência que surgiu a ideia de criar esse evento incrível, com formato inédito na época. São poucos que nascem talentos: a maioria se torna um talento - e isso depende dos esforços e do quanto as pessoas estão dispostas a investir em seus sonhos”, ressalta.

Para o MGT - O Encontro deste ano, em que são esperadas mais de seis mil pessoas de todo o Brasil, Germano comenta que a expectativa é inspirar os participantes ao mesmo tempo em que os aspectos emocionais sejam trabalhados. “E quando falo em participantes, não menciono apenas os aspirantes a talentos, mas também os pais. É preciso alinhar expectativas e entender que, acima de tudo, o estudo é fundamental - não só nessa carreira artística, mas para a vida”, analisa o descobridor de talentos.

SOBRE O MGT - ENCONTRO

O MGT-Encontro é o maior evento de talentos do mundo, reunindo talentos de todo o Brasil em um único lugar. Os participantes foram selecionados nas regionais do Projeto Passarela, que aconteceram em mais de 100 cidades, e são esperadas mais de seis mil pessoas durante os três dias de evento.

O evento acontece entre os dias 19 e 21 de abril, e conta com programação de palestras, cursos e seleções realizadas por agências, produtoras e parceiras do Grupo MGT. São presenças confirmadas: Larissa Manoela, André Vasco, Vivi Orth, Bella Fernandes, Gabriel Miller e Marcelle Bittar, além do produtor oficial do canal infantil Discovery Kids, Adriana Schimid. Ainda será divulgado o resultado do 1º Prêmio MGT, em que celebridades brasileiras foram indicadas em nove categorias e os vencedores foram selecionados mediante votação do público.

Mais informações: www.mgtoencontro.com.br

SOBRE O GRUPO

Fundado em 2004, o Grupo MGT engloba empresas atuantes no mercado artístico e tem como missão desenvolver o potencial e habilidade da expressão artística de novos talentos por meio do empreendedorismo. Comandado por Marcelo Germano, que trabalha há mais de 25 anos com identificação e formação de novos talentos, o Grupo MGT promove audições, mostras de talentos, encontros e gerenciamento de carreira em todo o País. Mais informações: www.grupomgt.com.br.

Última atualização em Sex, 06 de Abril de 2018 09:45
 

200 anos de Frankenstein: 10 curiosidades

Em 2018, a clássica obra de Mary Shelley, Frankenstein, completa 200 anos. Publicada originalmente em 1818, quando a autora tinha apenas 20 anos, revolucionou o gênero literário dos contos de terror. A obra mistura elementos de terror e ficção cientifica e rapidamente tornou-se um grande clássico da literatura gótica.

Para comemorar os 200 anos do monstrinho, o selo Via Leitura, da Edipro, traz uma nova edição da obra, que é considerada uma das maiores e mais fascinantes histórias de horror de todos os tempos.

Confira 10 curiosidades que poucas pessoas conhecem sobre o conto:

1. Frankenstein surgiu de uma aposta?
Em 1816, Mary Shelley, John Polidori, Percy Shelley e Lord Biron (os dois últimos considerados uns dos maiores poetas da língua inglesa), fizeram uma aposta entre amigos de quem conseguiria escrever a melhor história de horror de todos os tempos. Nesta ocasião, Mary escreveu o clássico Frankenstein, o que a tornaria “a mãe da ficção cientifica”.

2. Quem escreveu Frankenstein mesmo?
Apesar de hoje em dia todos conhecerem Mary Shelley como a criadora do famoso monstrinho, nem sempre foi assim. Isso porque a primeira publicação da obra foi lançada de forma anônima. Os motivos para Mary ter feito isso ainda são discutidos. Alguns defendem que a autora preferiu o anonimato por temer críticas enviesadas por ser uma jovem mulher. Outros acreditam que foi devido a fama de seus pais. Mary é filha do filósofo William Godwin e da feminista Mary Wollstonecraft.

3. O monstro não chama Frankenstein? Como assim?
Frankenstein na realidade é o nome do cientista que criou o monstro, o Dr. Victor Frankenstein. Na história original o monstro não tem nome, sendo chamado de “O monstro”, “A criatura”, ou “Aquilo”.

4. Frankenstein e a bioética.
Na história, o monstro é concebido de forma desumana, movido unicamente pela ambição do cientista. A criatura não recebe sequer um nome e é altamente desprezada pela sociedade. Inclusive, esse é um dos temas no qual Frankenstein é debatido até hoje: o da bioética. Esse ano, o The Royal Institution (fundado em Londres em 1799) irá organizar um congresso devido os 200 anos de Frankenstein, para discutir, entre outros temas, a bioética e a biotecnologia.

5. A obra de Marry Shelley e a transfusão de sangue.
No ano de 1818, foi realizada a primeira transfusão de sangue com sucesso. Mesmo assim o processo, por décadas, foi considerado como um procedimento bastante arriscado. O desenvolvimento de novas técnicas e descobertas cientificas da medicina sempre geraram muitos debates. E na obra, Mary traz ao público algumas dessas discussões que estavam surgindo na época.

6. Frankenfoods?
A obra de Mary Shelley inspirou não somente grandes nomes da cultura, mas também ultrapassou barreiras e chegou ao ramo alimentício. Frankenfood, ou comida Frankenstein, é o termo derivado em inglês para alimentos geneticamente modificados, que são mais conhecidos como transgênicos. O nome Frankenfood é usado normalmente por críticos dessa descoberta,  como Paul MacCartney em sua campanha “Say no to GMO” (diga não para o Organismo Geneticamente Modificado).

7. O Frankenstein não é verde.
Na obra original de Mary Shelley, o monstro não é da cor verde, como estamos habituados a ver nas inúmeras adaptações cinematográficas do livro, mas sim a criatura é descrita com um tom de pele “amarelo pálido”, uma cor cadavéria. Assim como é visto na versão interpretado por David Prowse, de 1970, e Penny Dreadful, exibida no Brasil pela HBO e tem a versão também disponível no Netflix.

8. Frankenstein realmente existe?
Sim, Frankenstein realmente existe, e não, não é da maneira que as pessoas pensam. Na verdade, Frankenstein é o nome de um castelo que fica localizado na região de Darmstand, na Alemanha. Inclusive, o local foi visitado por Mary Shelly na época, e o nome foi usado de inspiração para sua obra.
A melhor parte disso é que o castelo ainda existe, bom pelo menos em parte. A edificação hoje encontra-se em ruínas, porém ainda existem algumas torres de pé e partes do castelo ainda podem ser visitadas.  O local possui um pátio enorme, uma pequena lanchonete e uma área para piquenique com mesinhas.

9. Assistente Igor
O assistente Igor, que nas adaptações cinematográficas é criado para dialogar com o Dr. Victor, e também serve, em alguns momentos, como alívio cômico na história, de nada tem a ver com o personagem da literatura. Na obra, o assistente é descrito como recluso e que cada vez mais passa a se distanciar da sociedade.

10. O que a aposta rendeu no final?
Já citamos que a motivação para Mary Shelley começar a produzir esta obra de terror foi uma aposta feita entre amigos. Porém, alguns fatos interessantes podem ser contextualizados.  Na aposta, além de Mary, também participa o escritor Percy Shelley. O sobrenome do autor não é mera semelhança, pois Mary e ele se casaram alguns anos depois.
Além do Frankenstein, a aposta também rendeu o início de outro gênero de terror literário que é aclamado até hoje, o dos vampiros. Já que John Polidor escreveu The Vampyre, que seria a primeira obra literária sobre o tema.

Última atualização em Qua, 04 de Abril de 2018 08:18
 

Wilson Simoninha se apresenta em pocket show gratuito

O Conexão Shopping Curitiba do mês de março respira música, em todas as suas formas, com Wilson Simoninha, intérprete, produtor e empresário brasileiro, nesta quarta-feira (28).

O pocket show é gratuito e aberto ao público.  Os fãs e apreciadores da boa música curtem canções do soul ao bossa nova, aproveitam para saber as novidades na carreira do filho do legendário Wilson Simonal e também, é claro, recordar antigos sucessos.

O evento começa às 18h no espaço de eventos, que fica no vão central do shopping, no piso L2. Para a sessão de fotos com o músico serão distribuídas senhas (limitadas), que devem ser retiradas no dia da apresentação, a partir das 12h, na recepção do shopping, no piso L3. 

Mais informações no fone (41) 3331-1717 (Rádio Transamérica Light).

Sobre o “Conexão Shopping Curitiba”

Com o objetivo de viabilizar encontros e aproximar artistas de seus fãs da capital paranaense, o Conexão Shopping Curitiba é um projeto musical gratuito, resultado de uma parceria entre a Rádio Transamérica Light e o Shopping Curitiba.

As apresentações, os bate-papos e os pocket shows acontecem mensalmente e são transmitidos ao vivo na frequência FM 95.1 e pelas redes sociais da rádio, para todo o todo o país. Já passaram pelo palco os artistas Juca Novaes, Jane Duboc, Sergio Sá, Paulinho Moska, a inglesa Jesuton, Paulo Ricardo, Kiko Zambianchi, Luiza Possi, Jorge Vercillo e Ana Vilela.

Serviço

O que: Conexão Shopping Curitiba com Wilson Simoninha.

Quando: dia 28 de março, quarta-feira, às 18h;

Quanto: entrada gratuita e aberta ao público; não é necessário ingresso para participar; 

Autógrafos: serão distribuídas senhas (limitadas) antecipadamente, a partir das 12h do dia 28, na recepção do Shopping Curitiba (piso L3).

Local: Centro de eventos – (vão central) do Shopping Curitiba (piso L2);

Shopping Curitiba

Rua Brigadeiro Franco, 2.300.

Curitiba (PR)

(41) 3026-1000 | www.shoppingcuritiba.com.br

 

Exclusivo: Conversamos com o elenco da áudio novela

 

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Henrique Pires, André Ramiro, Brenda Haddad, Raquel Fabbri, Daniel Braga e produtores.
Foto: Tiro de Letras 

 

 

Galera,olha que bacana...quem curtia foto-novela levanta a mão ? euuuuuuuuuu..

Rádio novela eu já não ouvi porque não peguei essa época mas com certeza eu iria amar porque todos sabem que euzinha nasci no tempo errado.

E não é que os "bons tempos" das rádio-novelas" estão voltando ?

Olha que bacana essa matéria que esse pessoal nos concedeu.

Vamos conferir ?

Roteiro e direção - Luis Antonio Pereira

- Produzir uma audionovela em tempos de quase toque e cheiro tecnológico é um desafio maior para o diretor ou para o ator diante da verdade de seus personagens?

O Ator gosta de ser desafiado, portanto é fácil atrair bons atores, quando a proposta é interessante. No caso da radionovela, os atores têm uma liberdade maior de criação, de fazerem coisas que geralmente não podem fazer na TV ou no cinema. Exagerar em certas situações, criar vozes diferenciadas. É tão gostoso quanto, criar vozes para um desenho animado. Quem já fez isso, me entende. Para dirigir foi bem tranquilo, pois recrutei um time de atores fantásticos e bem experientes, que responderam à altura do novo desafio. E não vi como um desafio, e sim como uma oportunidade de trazer de volta uma mídia com tons de modernidade; e tenho certeza de que muita gente, até da nova geração, vai adorar essa ideia.

 

- Qual foi a inspiração e motivação para produzir este trabalho audacioso?

Em 1992, recebi um convite da rádio nacional para reativar a radionovela na emissora. Na época, eu estava quase terminando a faculdade de jornalismo, e já ensaiava meus primeiros passos na direção teatral. Infelizmente, o presidente Collor, na época, vetou na hora de liberar a verba, logo depois ele sofreu impeachment. E a radionovela, finalmente, volta, em 2018.

 

- Teve algum limite/ problema durante a produção/gravação da obra?

Que nada, foi superdivertido. Parecia mais diversão do que trabalho, porque os textos, os personagens e as situações no levavam muitas vezes à risada coletiva. Volta e meia, alguém tinha uma crise de riso, mas rir faz bem, e isso nunca atrasou o cronograma. Pelo contrário, nos uniu de uma forma que sabíamos que estávamos realizando bom entretenimento para o público.

 

- Que o rádio é forte ninguém tem dúvida, mas no que uma obra como esta pode ajudar/inovar na maneira de como consumir dramaturgia?

Quando você abre novas frentes, você cria empregos; e afasta qualquer crise que possa existir no meio artístico. Sim, existe uma crise, mas para quem fica reclamando o tempo todo; nós decidimos fazer. E fizemos! Não precisamos imitar para criar novas frentes de trabalho.

 

- A audácia não se limita a mídia usada para transmitir a obra, mas também o roteiro apresenta mulheres da máfia italiana. Qual é o intuito do diretor ao retratar um universo pouco explorado na dramaturgia?

As mulheres que conheço e que foram exemplos na minha vida são fortes; não são mafiosas, logicamente. São pessoas de bem. Desde novo, cansei de assistir filmes, séries e novelas em que a mulher aparecia em segundo plano. E todos roteiros que produzi até hoje, o papel da mulher é superforte. Os próximos também têm essa marca.  

 

- Como acham que será a receptividade do público diante da história narrada e da ferramenta usada para consumi-la?

Já fiz alguns testes, a recepção foi maravilhosa. Todos caladinhos, fazendo as imagens daquilo que está sendo narrado. As risadas, e olhares quando o texto foi mais ousado foram genuínos. Tenho certeza que com o público teremos um resultado parecido aos testes que fiz.

 

- Onde estará disponível a obra?

UBOOK.COM (a partir de 15 de março, as 17 horas) e BLAFM.COM (a partir de 27 de março, as 22 horas)

 

- Queria saber dos atores que estão acostumados com câmeras,luzes e tal como foi a experiência de trabalhar apenas com áudio?

Como diretor, produtor e autor, também posso responder a essa pergunta, já que eu fiz a narração das cenas. É uma delicia esse universo. Eu brinquei com isso no início dos anos 90, nos testes que fizemos na rádio nacional. Parece uma cria que ficou hibernando este tempo todo, e que nasceu agora.

 

Teve muita diferença na composição  das personagens,se dificultou o processo não ter figurininos?

A concepção e construção do ator vem da sua mente, da sua vivência. Figurino, caracterização e cenários ajudam em uma composição, mas a narração e a descrição das cenas, fazia com que os atores mergulhassem no universo criado. E, por consequência, assim será com o público.

 

Teve alguma preparação especial neste caso?

Não teve preparação especial. Mas eu brifei muito bem eles e falei bastante sobre arriscar e ter liberdade nas criações e nas vozes quando necessárias. A motivação gerou uma entrega do grupo que foi incrível.

Mayte Piragybe

 

 

Atriz – Mayte Piragybe

Amei essa experiência de interpretar com a voz! É engraçado que mesmo só com a voz a gente acaba fazendo algumas caras, porque a interpretação está no sangue mesmo. A facilidade é não ter caracterização. Acho a ideia incrível. Tem mais de 50 anos que não tem rádionovela no Brasil e trazer novamente esse conteúdo é muito enriquecedor.

 

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Daniel Braga - Divulgação 

 

 

 

Ator - Daniel Braga

Para mim foi um desafio muito gratificante e delicioso pular de uma personagem para outra pela voz, intenções, subtextos e ações das figuras que eu vivi nas gravações. É claro que, por um lado, é muito diferente de trabalhar para uma câmera ou em um palco, em que você cumpre marcas, se movimenta e vê o cenário, a luz, o figurino... Mas, por outro lado, o processo de aproximação e construção das personagens de qualquer outro trabalho como ator é bastante similar.

 

Eu recebia o roteiro e depois de entender a história e imaginar as situações me perguntava : De onde essa personagem está vindo ? O que ela quer ? O que muda nela durante a cena e todo capítulo  ? A imaginação e visualização dos elementos que não estão realmente em cena é fundamental no trabalho do artista cênico (como um efeito especial, uma computação gráfica no caso de um trabalho de câmera ou quando olhamos para algo que não existe no palco no teatro).  Essa ferramenta ganha uma dimensão maior na radionovela, pois tudo precisa ser expressado somente pela voz.

 

Minha preparação profissional teve muito estudo vocal e, apesar de eu ter feito um pouco de dublagem e locução na minha carreira, participei de muitas leituras dramatizadas e percebo que uma mudança no meu estado corporal mesmo sentado numa cadeira reflete na minha voz, dando toda diferença que a personagem precisa.  E também me lembrei muito da infância, de ter feito muitas gravações de programas de rádio em fitas K7, imitando vozes famosas e criando vozes diferentes.

 

Foi desafiador pela quantidade de personagens que fiz em toda novela e alguns são paródias de pessoas reais, outros meramente frutos de meu trabalho . E resgatar todas as técnicas para compor cada personagem  foi maravilhoso. Dois fatores foram grandes facilitadores nesse desafio : Primeiro : o clima espontâneo e divertido desse talentoso e cativante elenco, o que me auxiliava muito na contracena. Todos jogaram abertos com muita vontade e alegria de criar uma experiência bem legal para os ouvintes . Ficávamos sentados no estúdio em um círculo, o que gerava muita cumplicidade e, algumas vezes, fazia com que todos caíssemos na gargalhada  das ousadias e piadas de nós mesmos. O segundo fator foi sem dúvida a condução  do Luís Antônio Pereira. A direção dele é marcada por ser muito afetiva e que incentiva as potências e qualidades individuais das atrizes e atores no jogo de cena . O Luís é um profissional muito criativo, sagaz e que sabe muito bem o quer de cada personagem. Ele falava um pouco de cada uma delas e ia equalizando os acertos do elenco, com muito respeito à nossa liberdade criativa. Enfim, foi uma experiência única e que o áudio-espectador vai com certeza conferir e adorar!

Audionovela "Os Bollagattos" estreia nesta quinta-feira, 15/03

Priscila Fantin, Bianca Rinaldi, Paloma Bernardi, Maytê Piragibe e André Ramiro estrelam enredo produzida pela LAFILMS.TV, com distribuição exclusiva do UBOOK

Última atualização em Seg, 19 de Março de 2018 12:29
 


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