Meu filho,Diego Gianni,acabou de escrever seu livro reportagem sobre deficientes mentais.
Li e reli.
Chorei..e chorei mais um pouco.
De emoção,de orgulho e de vergonha.
Emoção pela imensa dor destes 4 jovens que fizeram de suas vidas parte desta historia veridica.

De orgulho por meu filho ter conseguido captar de forma tão sensivel e bela cada canto escondido da vida destas familias.

E vergonha de mim e de todos nós que reclamamos de tudo nesta vida.
Não sabemos de nada mesmo.
Deveriamos todos nós irmos visitar uma ONG que cuide dessas crianças e jovens para ver o que,como diria minha avó,é bom pra tosse.
Ja imaginaram o drama de quem tem um filho 100% dependente?
Do medo do futuro? do que acontecerá caso eles morram antes?
E tem gente preocupada com futilidades.
Muitas vezes tambem me incluo nisso mas graças a Deus na maior parte do tempo meus sentimentos são mais profundos e mais intensos do que a cor da roupa que vou comprar ou da hora do cabelereiro.
Voces conseguem imaginar o tamanho do tombo que se leva ao ver seu bebezinho tão esperado  e na hora H ouvir "seu filho nunca vai andar,nunca vai falar..."
Imagine seu mundo sendo partido em dois pedaços e um abismo no meio...seu chão desaparecendo.
Todos os seus conceitos e sonhos sendo alterados na marra?
Gente do céu..por que será que algumas familias são "selecionadas" para viverem isso?
de onde elas tiram forças para continuar rindo?
Quando o livro do Diego Gianni estiver pronto para ser comercializado se voce puder leia...é lindo demais.
Voce,como eu,vai querer repensar seus conceitos.
E vai ver a vida com outros olhos.

Clau

Estivemos conferindo ontem a pre estreia de "O ditador"

O filme é sobre o ditador de Wadiya, general almirante Aladeen que faz de tudo para que a democracia não chegue no seu país.Depois de suspeitarem de que Wadiya esteja construindo uma arma nuclear, Aladeen é convocado para prestar satisfações à ONU.

Lá ele é vítima de tentativa de assassinato e escapa, ficando em Nova York.

Uma sósia se passa por ele e diz que pretende que implantar um regime democrático em Wadiya.

No fim ele acaba arquitetando um plano para que ele continue sendo o ditador de Wadiya.

A história é mais o menos essa...para se divertir.

Um engenheiro caminhava por uma estrada, quando percebe um balão voando baixo.
O balonista lhe acena desesperadamente, consegue fazer o balão baixar ao máximo possível e grita:

- Pode me ajudar? Prometi a um amigo que me encontraria com ele às 2 horas da tarde, mas já são quatro horas e nem sei onde estou. Poderia me dizer onde me encontro?

O homem da estrada responde: - Sim! Você se encontra flutuando a uns cinco metros acima da estrada,   e está a 33 graus de latitude sul e 51 graus de longitude oeste.

O balonista escuta e pergunta, com sorriso irônico: - Você é engenheiro?

- Sim, senhor! Como descobriu?

- Simples! O que você me disse está tecnicamente correto, porém sua informação me é inútil e continuo perdido! Será que consegue uma resposta  mais satisfatória?

O engenheiro raciocina por segundos e depois afirma ao balonista:
- E você é politico!

- Sim, sou politico e canditado a proxima eleição! Como descobriu?

- Fácil!
Veja só; você subiu, sem ter a mínima noção de orientação!
Não sabe o que fazer, onde está e tampouco para onde ir!
Fez promessa e não tem  a menor idéia de como conseguirá cumpri-la!
Espera que outra pessoa resolva o seu problema, continua perdido e acha que a culpa do seu
problema passou a  ser minha!
É politico nato!!!


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Acabo de voltar de uma caminhada por ai..

Ao descer a rua um homem que vinha em minha direção esbarrou em mim,sem querer.

Na hora ele praticamente gritou "Não é assalto..bati sem querer,desculpe"

Olhei para ele e falei que estava desculpado...imagine..foi um acidente bobo.

Ele me disse "Serio? fui parar na delegacia outro dia..sou morador de rua e bati em uma moça que fez tanto escandalo que a policia me levou"

Juro que tive vontade de rir e de chorar ao mesmo tempo.

Que mundo é esse que vivemos hoje que não podemos sequer esbarrar sem querer em alguem que já achamos que é assalto?

Fiquei com pena do pobre morador de rua...disse a ele..não se preocupe..não farei nenhum escandalo..sei que o senhor esbarrou em mim sem nehuma intenção de me assaltar.O senhor me parece ser uma boa pessoa.

Com os olhos marejados ele respondeu que ninguém o chamava de SENHOR fazia muitos anos.

E seguiu a rua em direção a sua caixa de papelão que provavelmente ele chama de lar.

Com lagrimas nos olhos segui eu rua acima pensando em que mundo vim parar.

Claudia Cozzella