Greves nos dias de hoje


Meu pai sempre dizia que gente inteligente é quem aprende pelo erro dos outros. Aprender com o nosso erro é simplesmente humano.
Bem, trago essa reflexão para falar do 14N, da huelga general (greve geral). A gente, no Brasil, muitas vezes não tem ideia do peso desses números com letras que têm aparecido com frequência aqui na Europa. Especificamente na Espanha que é onde estou vivendo agora, há o 15M, um movimento que teve sua deflagração em 15 de maio, em Madrid e algumas pessoas espalharam uma fotos das ocupações das ruas nas redes sociais. E foi isso que ficamos sabendo.
Mas, afinal de contas, o que essa huelga general tem a ver com a gente no Brasil? É a Europa que está em crise. O Brasil é o país do presente, um futuro que já chegou, logo é hora de buscarmos os louros, finalmente... É isso? Bem, quem pensa assim eu chamaria de alienado. E é por estarmos alienados ao que os outros passam que acabamos cometendo erros que outros já cometeram. Burrice. É o mesmo que ver alguém se queimar e fazer o mesmo, e se queimar.
Pois então, pensemos um pouco em porque a Europa está indo para as ruas hoje. É óbvio que em um texto desse tamanho não é possível fazer uma análise profunda de todo o problema, por isso, perdoem-me as simplificações.
A greve de hoje pede que parem de desalojar as pessoas que não conseguem pagar as hipotecas de suas casas, parem de cortar os investimentos na educação, deem certa estabilidade nos trabalhos e mais, que tenham trabalhos. A Espanha está sofrendo com 30% da população desempregada, e os jovens de 18 a 25 anos estão com um índice de 50% de desemprego. Oras, de onde veio isso? Quem é culpado?
Acabo de assistir um clipe (resumido) sobre isso e resumo: os bancos, por investirem o dinheiro em uma ciranda financeira (ganhando juros pelos juros) e não em negócios reais, que realmente desenvolveriam suas comunidades; os políticos por usar o dinheiro da zona do euro em projetos sem nexo, como a construção de uma terceira rodovia com o mesmo trajeto onde já há duas, o povo; por consumir sem limites quando tudo estava bem e os movimentos e organizações por não “regular” os investimentos desse dinheiro que é público, que vem do povo e do que ele produz.
Enfim, o que aprendemos com isso tudo? Oras, o Brasil está passando por uma bolha imobiliária igual houve aqui. Com todo esse “desenvolvimento econômico”, o que estamos fazendo? Comprando carros. Carros que não cabem mais nas grandes metrópoles porque precisa de infraestrutura. Comprando coisas e mais coisas, das quais não precisamos.
O desespero bateu à porta do velho mundo. Chamamos de velho mundo porque as civilizações aqui vieram antes das nossas. E porque, sendo os caçulas nesse mundo, não aprendemos e evitamos o que está havendo aqui?
Essa é uma pergunta que precisa de resposta, mas mais ainda de reflexão. Aqui estão saindo às ruas, se organizaram porque querem decidir junto com o governo o que fazer para sair do problema. Querem recuperar o bem comum que se resume em: casa, saúde, estudo e trabalho para todos. E ainda ressalto que mesmo com esse desespero não houve aumento da violência social. Ainda é possível sair à rua no meio da noite sem se sentir ameaçado.
Pergunto: faríamos isso no Brasil? Ou estamos tão preocupados em o que vamos comprar com o 13º terceiro que não queremos saber o que está havendo ao nosso redor?
Muito importante é lembrar da fábula da ratoeira na fazenda, nessas horas. Estamos no mesmo mundo e, com a globalização, muuuito conectados. Assim, já dizia o Dalai Lama que uma borboleta não bate as asas em um lado do mundo sem que se tenha um efeito em outra localidade. Imagina então uma mobilização dessas? Que, no Brasil, sintamo-nos comprometidos no dia a dia com um mundo melhor a partir das batucadas que estão sendo dadas aqui. Sem dúvida alguma elas são um aviso para nós, brasileiros.

Nivea Bona (Correspondente direto da Espanha)
Última atualização em Qui, 15 de Novembro de 2012 07:31
 

O arraso que é Jota Quest


Eu amo o que faço mas quando me deparo com artistas como Rogerio Flausino,vocalista da banda Jota Quest,amo ainda mais.
Um teatro lotado,um publico animado....este foi o cenário do show Folia & Caos no Teatro Positivo.
Chegando fomos os primeiros a entrar no camarim aonde Rogerio nos aguardava.



Me deu um beijo me agradecendo por ter ido (pode isso?),dando a mão para meu cinegrafista e dando um boa noite.
Falei...temos pouco tempo pois tem dezenas de pessoas lá fora para entrarem aqui no camarim.
Ele disse "voce tem o tempo que quizer...pode falar à vontade"
Claro,eu sabia que tinha um limite mas adorei ouvir isso.
Conversamos,fomos para o teatro,aonde o povo esperava com ansiedade que começasse o show.
Com alguns minutos de atraso Jota Quest entrou e  foi um arraso.
Voce vai conferir em breve no Acontece Curitiba.
Bom final de semana
Clau
Última atualização em Sáb, 27 de Outubro de 2012 06:49
 

"Otello” ao vivo do MET "

“Otello”, obra-prima de Verdi, ganhará as telas dos cinemas UCI no próximo dia 27 (sábado), às 14h55 (horário de Brasília). Inspirada na tragédia de Shakespeare, a ópera clássica retorna à temporada do Metropolitan Opera House, e será transmitida ao vivo e em alta definição em dez cinemas da rede, direto de Nova York. Interpretada pela primeira vez em 1887, o espetáculo, dividido em quatro atos, conta com o tenor Johan Botha como protagonista. Ao lado dele está a aclamada estrela soprano Renée Fleming, como Desdemona. A condução fica com o maestro russo Semyon  Bychkov.


Os ingressos custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada) e poderão ser adquiridos nas bilheterias dos cinemas e nos terminais de autoatendimento. Os bilhetes também podem ser comprados no site da rede: http://www.ucicinemas.com.br/met-opera/. Em Curitiba, as sessões acontecem no UCI Estação e no UCI Palladium.


As próximas óperas da temporada serão “A Tempestade” no dia 10 de novembro, baseada na obra homônima de William Shakespeare e “A Clemência de Tito”, no dia 01 de dezembro, a última obra composta por Mozart.


SOBRE A UCI


Sinônimo de qualidade e tecnologia, a UCI (United Cinemas International Ltda), há 14 anos no Brasil, possui 16 complexos espalhados pelas principais cidades do país: Rio de Janeiro, São Paulo, Ribeirão Preto, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Juiz de Fora, totalizando 153 salas. A rede é responsável pelo maior cinema do Brasil, o UCI NYCC, localizado no Rio de Janeiro e responsável pelo maior número de público do país desde sua inauguração. Em 2011, manteve sua liderança atraindo cerca de 1 milhão e 800 mil espectadores.

 

Serviço:


Data: 27 de outubro de 2012 (sábado)

Horário: 14h55 (horário de Brasília

Duração: 3h27 (intervalo incluso)

Classificação: 14 anos

Idioma: italiano


UCI Estação – Sala 5

Rua Sete de Setembro, 2775/ loja C-01

Rebouças – Curitiba – Paraná

CEP: 80230-010


UCI Palladium – Sala 04

Av. Presidente Kennedy, 4121/ Loja 4001

Portão – Curitiba – Paraná

CEP: 80610-905


Última atualização em Ter, 23 de Outubro de 2012 06:52
 

Vamos trocar de sapatos?



Nada sei sobre ela...mas não consegui resistir a fazer esta fotinho.
Ouvi que seu nome é Idalina.Nome que hoje em dia não se usa mais entre tantos Roberts,Edward,Anne,Caroline..Idalina é nome antigo.Isso é certo.
A velhinha estava saindo de um salão de beleza sendo ajudada por outras duas pessoas pois anda com muita dificuldade.
Não consegui deixar de imaginar a D.Idalina quando corria como criança,seus primeiros amores,sua história.
Não sei precisar sua idade mas diria algo perto dos 100 anos.
Outro dia passei em frente ao cemiterio Agua Verde e vi milhares de vidas lá deixadas.Pensei em quanta historia poderia ter em cada
lápide,quantas risadas,lagrimas,dores e amores.
Mas voltando a D.Idalina...
Ela me viu....parou e me chamou.
Pensei comigo...deve estar se perguntando porque afinal estou olhando para ela com um aparelhinho nas mãos..
Mas para minha surpresa ela diz:
"Vamos trocar de sapato?
Eu fico com o teu e voce fica com o meu."
Foi minha vez de sorrir e quase trocar mesmo os sapatos só para arrancar um sorriso dela.
Meu coração se enterneceu de respeito e de admiração por ela.Por tudo que ela poderia me contar,ensinar.
Ela foi embora e eu fiquei caminhando e olhando para meus sapatos.
Será que algum dia tambem estarei andando amparada?
Será que alguem vai se enternecer e pensar nos meus sonhos,amores,infancia e juventude?
Em um mundo aonde cada um hoje cuida apenas de si mesmo acho pouco provável.
Me senti previlegiada por ter esses sentimentos.
Clau
Última atualização em Ter, 18 de Setembro de 2012 14:04
 

Eu fui comer...e tinha caco de vidro!



Veja se pode isso.
Estive em um restaurante aonde costumo comer.
O local mudou de dono recentemente.
Pois bem...resolvi continuar indo ao mesmo lugar.
Uma das funcionárias que ficou quando me viu chegar foi lá me cumprimentar e comentou alegremente:
"Tem a lazanha de beringela que voce gosta."
Lá fui eu comer meu prato vegetariano preferido..e ao morder....algo duro no recheio.
Logo coloquei pra fora da boca e pasmem..era um caco de vidro..não pequeno..um caco grande que quase fez uma caca no meu dente.
Levantei silenciosamente e fui até a moça e falei:
"Tem vidro na comida e quase quebrei meu dente..pior teria sido engolir e rasgar meu estomago"
Não paguei a conta.Claro.
Sai de lá para não voltar mais.
E fico pensando como pode isso acontecer?
A nova dona do local veio me disser:
"Quebrou um copo na cozinha e deve ter caido na lazanha"
Que responsabilidade enorme isso ne? e se fosse uma criança? ou uma pessoa de idade? e se eu engolisse?
Bom,fica a dica..
Só comam em lugares idôneos..e o melhor lugar que consigo pensar e na nossa propria cozinha.
Já não vou nos "fast-fodes" porque acho um nojo o que virou os MC Donald's e os Habibs da vida.
Agora perdi tambem meu restaurante quase diario.
Ferrou!
Bom,antes ferrado do que rasgada por caco de vidro no meio da beringela.

Clau
Última atualização em Seg, 17 de Setembro de 2012 12:20
 

11/09...uma dor que não se apaga


Eu me lembro bem...estava chegando na casa da minha irmã e vi a cena.Aquela cena.
Um predio explodindo ao ter um avião sendo atirado propositadamente em direção a ele.
Falei para meu sobrinho: que jogo é este?
Não era jogo...em seguida outra torre..outro avião.
Não era uma brincadeira...não era um jogo de War.
Era terrorismo.
Milhares de vitimas...milhares de corações destruidos.
Custo a acreditar nisso.Mesmo após 11 anos desde o dia 11 de setembro.
Nunca vou entender como em nome de seja lá o que for as pessoas tem coragem de matar,destruir,explodir algo ou alguém.
4 aviões sequestrados...um registro amargo de 3000 mil mortos.
Inacreditável isso.
Fica aqui minha solidariedade a todos que sofreram,sofrem e sofrerão eternamente.
A todos que lastimavelmente se jogaram do alto tentando escapar do inescapável.
Doi muito pensar a quem ponto somos capazes de chegar.
E ainda tentam me convencer de que os animais de 4 patas é que são irracionais.
11/09...WTC forever.
Última atualização em Ter, 11 de Setembro de 2012 08:38
 


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