Bullyng de Rafael Remer


Bullying...
O que é?
Termo pouco conhecido ainda no Brasil tem origem inglesa, e não tem tradução exata para o português, usamos ele para qualificar comportamentos agressivos, principalmente no meio escolar, que são praticados tanto por meninos, quanto por meninas. Os atos são violentos, sendo de violência física ou não e sempre acontecem de forma repetitiva e intencional contra alunos que não tem a possibilidade de se defender das agressões sofridas. Esses comportamentos não tem motivações específicas nem justificáveis na maioria dos casos. Seria o mesmo que dizer de uma forma muito “natural”, que os mais fortes, utilizam os mais fracos ou frágeis como meros objetos de diversão, com isso sentem prazer, poder... mas sempre tem o intuito de maltratar, humilhar, amedrontar e intimidar suas vítimas.
Que formas de Bullying existem?
Verbal: insultar, colocar apelidos pejorativos, ofender, falar mau, “zoar”
Física em material: roubar, furtar ou destruir pertences da vítima, bater, empurrar, beliscar;
Psicológica e moral: humilhar, excluir, difamar, intimidar, discriminar, chantagear;
Sexual: violentar, insinuar, abusar, assediar;
Virtual ou Cyberbullying: bullying realizado por meio de ferramentas tecnológicas: celulares, internet, filmadoras etc. Esse tipo de bullying cresce muito rápido hoje em dia, sendo que desde crianças a maioria dos praticantes do bullying tem acesso a esse tipo de tecnologia, afinal hoje, quase todo mundo tem um celular que tire fotos e grave vídeos...
Nota-se um pequeno predomínio dos meninos sobre as meninas na prática do bullying. Ocorre porque em geral os meninos são mais fortes e mais agressivos e se utilizam muito dessa força física, por isso as atitudes dos meninos são mais visíveis. Isso não quer dizer que as meninas não pratiquem o bullying, pelo contrário, praticam sim, porém, geralmente o fazem de forma mais velada, com base em intrigas, fofoca e isolamento das colegas. Muitas vezes, dessa forma, passam desapercebidas, tanto na escola, quanto em casa.
Continuaremos a falar sobre o bullying essa é apenas uma introdução para conhecermos um pouco sobre como ele funciona. Toda semana estaremos postando um novo artigo, pois esse é um problema que vem tomando uma proporção muito grande dentro da nossa sociedade.
O bullying sempre aconteceu, eu mesmo fui vítima por algum tempo. Mas, hoje vemos isso tomar uma proporção enorme. Há algum tempo, só víamos pela televisão atos de violência extrema praticados por crianças alienadas e com acesso a computadores e armas, em geral nos Estados Unidos, onde se trocou a educação dos filhos, por um consumismo exagerado, onde o ter acabou se tornando muito maior que o ser.
Infelizmente já podemos ver isso no Brasil, basta lembrarmos da tragédia ocorrida no Rio de Janeiro no dia 07/04/2011, na Escola Municipal Tasso da Silveira, o qual envolveu de foram fatal mais de uma dezena de adolescentes, de estudantes na faixa etária de 12 à 15 anos.
Eis as manchetes: “Assassino não atirou a esmo, dizem ex-colegas – para eles, atirador procurou em vítimas características específicas” (Folha de São Paulo) “Wellington sofria bullying, diz irmão” (O estado). As reportagens revelam que o assassino cursou a mesma escola e fora alvo de uma série de humilhações. É evidente que nada justifica o desatino verificado, mas o acontecimento demostra a necessidade de conscientização maior, por parte de todos nós!!!

Rafael Remer
Última atualização em Qui, 09 de Agosto de 2012 13:38
 

Chatice que é gente chata


Eu não sei voce mas eu detesto gente cheia de Melindres.
Sabe aquele tipo de pessoa que voce tem que pensar centenas de vezes antes de abrir a boca?
Uma frase banal,um comentario bobo e a pessoa já leva pro lado pessoal achando que é ela? o centro do mundo roda em torno dela.
Alôoo?
Tem gente que tem outras coisas na mente e não fica maquinando o dia todo contra voce.
Vamos viver em paz.
Que chatice isso...
O legal de ser amigos,parceiros,companheiros e poder ser livre na mente.
Claro que temos que ter sempre bom senso
Não dá para sair falando qualquer merda por ai principalmente porque temos o hábito de atacar sempre quem mais
amamos achando que o outro sempre e sempre vai perdoar seu "pit"
Não é assim que a banda toca.
Temos que ser mentalmente livres, falar o que sentimos com EDUCAÇÃO  mas parar de achar que se um parafuso cai no chão é porque ele quiz te machucar.
Que chatice que é gente chata.
E tem tambem aquela coisa de que tá tudo ruim.
"Bom dia..
Por que bom dia?"

ou "Como vai voce?
Ihhh..nem te conto....acontece que...."

Alo? só perguntei por educação na maior parte das vezes

Gente que se tá de pé ta ruim
Se senta piora...
Se voce tem uma gripe ela lembra quanto teve pneumonia.
Se voce tem uma divida e desabava ela lembra que foi a falencia....


Bom final de semana
Clau
 

Manifesto ao mensalão

Felizmente para a Democracia, não há culpado sem sentença definitiva que assim o considere. Portanto, somos todos inocentes, até que se prove a nossa culpa. Este é um princípio basilar do Direito, que é sumariamente ignorado em tiranias e ditaduras onde, para a segurança do Poder instalado, todos são culpados e mesmo que, muitas vezes, o indivíduo prove a sua inocência, é também condenado pelo exemplo que se pretende dar, sobre quem é mesmo que manda.

Eu, você, qualquer um, não precisamos provar que não roubamos. Aliás, como iríamos provar isso?

Cabe ao acusador a prova cabal do crime praticado e de quem o praticou.

O Direito, como ciência humana, quer preservar o convívio social e não trucidá-lo. Por isto, um dos aforismas mais importantes e bonitos do Direito Penal é que, para a sociedade, é melhor dez culpados soltos do que um único inocente preso.

O caso do mensalão vai ser julgado por homens que, além de outras atribuições, possuem passado, vida, vivência. Provavelmente todos os Ministros do Supremo, de uma forma ou de outra, possuem alguma relação, ainda que distante, com os trinta e oito réus do processo.

Sejam relações diretas, sejam por interpostas pessoas, por interesses da vida cotidiana, por parentesco, amizade e afinidade política.

Por isto diz-se que, para o Juiz, o que não está nos autos do processo, não está no mundo. A ele compete julgar, não o que a opinião pública pensa, não o que a mídia divulga, não o que outros poderes da República querem e sim, e apenas, e única e exclusivamente, o que está dentro do processo, isto é, a prova.

O processo do mensalão contem mais de cinquenta mil páginas, o equivalente a duzentos e cinquenta livros de duzentas páginas cada um. Porém, cada uma dessas páginas é importante e, algumas delas, fundamentais, para que os Juizes do mensalão se convençam da culpa ou inocência de cada um dos trinta e oito acusados.

Não é tarefa fácil para Corte Judiciária nenhuma, em lugar nenhum do mundo.

Os réus do mensalão são pessoas ligadas à atividade política, uns mais, outros menos importantes.

Do ponto de vista político, estão condenados pela mídia e pela opinião pública, mormente porque montou-se um esquema de propina com dinheiro privado e público, para garantir, no Congresso, apoio aos projetos do Presidente.

Em outras palavras, o Poder Legislativo votou por dinheiro e não por convicção e, muitíssimo menos, para defender os interesses do povo, a quem este Poder representa de forma definitiva.

Além disto, quem montou o esquema financeiro corrupto e corruptor, foi o partido que pregava a ética na política e se arvorava como o único, no País, a exercer eticamente a política.

Felizmente, outra vez, a Democracia dá ao povo a oportunidade de corrigir-se, evoluir e melhorar, tanto nas suas escolhas políticas quanto na compreensão dos efeitos de suas escolhas.

Estas questões resolvem-se, pois, no âmbito da política, esfera na qual o Poder Judiciário, mormente através de sua Suprema Corte, não pode se imiscuir, não pode considerar e não pode decidir.

Cabe-lhe, isto sim, à luz das provas e do Direito, absolver ou condenar, aplicando, se condenar, as penas que a lei prevê.

Nem mais, nem menos.

Se o Poder Judiciário brasileiro é sério, honesto e ético, teremos um julgamento sério, honesto e ético, não importa qual a decisão.

Caso contrário, os onze Ministros do Supremo Tribunal Federal terão sucumbido às tentações da glória, da vaidade, do poder e, por que não, do dinheiro.

E é bom que eles saibam que não há como esconder o deslize. Cedo ou tarde, caso ele ocorra, virá à tona e então, infelizmente, a Democracia estará em risco grave de desmoronar, mais uma vez, e sem falta de justificativas, o que seria diferente, neste caso.

Que os nossos onze Ministros comportem-se como Juizes, sejam técnicos e exerçam o, como se chamava antigamente, o sagrado sacerdócio da magistratura.

 

Paulo Wainberg

Última atualização em Qui, 02 de Agosto de 2012 14:37
 

Álcool : uma questão social



Muito se fala hoje sobre a questão da dependência química, porém, na grande maioria das vezes, quando se fala em “drogas” são lembradas apenas as drogas ilícitas como a maconha, a cocaína, o LSD, o crack, que hoje é uma questão muito séria também.

Mas muitas vezes esquecem-se das drogas licitas e a maior, e mais consumida no Brasil, sem sombra de duvidas é o álcool. Será que ela causa menos danos que as drogas ilícitas? Na minha opinião, de quem convive a muito tempo com pacientes dependentes, posso afirmar sem nenhuma sombra de duvida que a resposta é “NÃO”. Por quê? É uma droga socialmente aceita e culturalmente difundida na nossa sociedade, isso leva a existir um numero muito maior de dependentes de álcool do que outras drogas. Isso, por conseguinte, não leva apenas o dependente ao “fundo do poço”, como também põe em risco milhares de outras vidas por diversos tipos de violência. O que está muito em voga agora em nosso país é a “violência” no transito. Mas será que esta é a maior brutalidade que o álcool causa? Mas uma vez, digo com propriedade que “não”.

Os danos neurológicos que o etanol causa é enorme e irreversíveis para quem abusa dessa substância. Vemos pessoas perdendo tudo o que construíram em uma vida toda devido ao álcool, uma droga considerada barata. Por quê? Simplesmente porque o álcool é uma “droga” que causa dependência química, que é uma doença crônica, progressiva, incurável e fatal..

Imaginemos um cidadão em situação de miséria! Ele se torna dependente do álcool, pois como muitos dizem “bebo para esquecer”. Esse individuo chega a tal ponto que para nos semáforos da cidade para esmolar. Imaginemos a seguinte situação: ele consegue uma esmola de R$ 0,50 em três automóveis, isso somaria R$ 1,50, com esse dinheiro ele vai a qualquer estabelecimento da sua comunidade e compra por esse valor uma garrafa de cachaça, dessas de garrafa plástica que vemos comumente hoje em dia. Essa bebida possui um etanol de baixíssima qualidade, o que causa um dano neurológico ainda maior do que o dano que causa ao cidadão que senta no bar e toma sua cerveja com os amigos e volta dirigindo sob efeito do álcool e muitas vezes nada acontece.

Ou seja, o individuo que vive na miséria e não tem carro para dirigir depois de tomar seu “pileque” não é tão fiscalizado, nem ele, nem o produto de baixíssima qualidade que consome, sendo assim, os estabelecimentos credenciados pelo SUS vivem lotados dessas pessoas, muitas já com demência alcoólica ou outras comorbidades causadas pelo uso prolonga.

Quem paga essa conta é o cidadão, o mesmo cidadão que reclama que o Estado não faz nada a respeito, o mesmo cidadão que escreve artigos sobre esse assunto e o mesmo cidadão que também não faz nada para tentar alterar essa realidade...

Ao mesmo tempo em que temos pobres no sentido material que estão destruindo suas vidas através de uma droga tão comum em nossa sociedade, temos também os pobres de espírito, que matam no transito por ter feito uso de álcool antes de dirigir, deputados voadores, que a 190 Km/h matam inocentes e não vão para cadeia.

Só deixo aqui uma questão, você nunca fez isso? Você nunca bebeu antes de dirigir? Se a sua resposta foi sim, repensem seus conceitos, seu carro pode não alcançar 190 Km/h como o meu também não alcança, mas pode matar pessoas da mesma forma.




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"O que você leva dessa vida,
é a vida que você leva..."
 

Assassinos de Paulo Wainberg

Tenho pensado muito nessas ações enlouquecidas de atiradores aparentemente sem causa, que entram em escolas, cinemas, shoppings e quaisquer outros lugares públicos e disparam aleatoriamente, matando sem saber quem e tantos quantos puder.

Alguns fazem isto e em seguida se matam. Outros simplesmente se entregam e vão se defender na justiça.

Não consigo evitar uma relação com ditadores, homens que, no Poder, mandam matar os inimigos, não importa quem sejam. Seus soldados, sob o eufemismo clássico de cumprir ordens e servir à Pátria, invadem e matam, sem conhecer as vítimas, o que elas fazem e porque estão sendo mortas.

O que me leva à guerra, o morticínio consentido e organizado em que, por exemplo, dois amigos íntimos se aniquilam devido à farda que usam, bombas são atiradas sobre populações e, depois, celebrada a paz, os envolvidos lamentam oficialmente as atrocidades, não raro punindo seus generais, quase sempre os generais vencidos.

O que me faz pensar nos terroristas, que sob o manto de uma causa política, matam sem saber a quem, explodem locais públicos e, normalmente, morrem junto, auto-justificados por um ‘ideal’.

Não vejo diferença entre estas ações, acredito que elas simbolizam exatamente a mesma coisa: O ódio sem controle.

Neste último episódio, no Colorado, o assassino certamente estava atacando alguém ou alguma coisa que o ameaçava, mesmo que a ameaça fosse apenas um delírio esquizofrênico. A seu modo, ele agiu em nome de um ideal, considerando que a inexistência de um, não deixa de ser um ideal.

Sua defesa vai alegar insanidade momentânea ou doença mental, que tornou o rapaz incapaz de compreender a natureza criminosa do seu ato.

Não acredito nisto. Mesmo o mais perturbado e alienado dos criminosos sabe exatamente o que está fazendo, na hora que faz, e sabe também quais são as consequências que decorrem do que está fazendo.

Pinochet, um dos mais sanguinários ditadores da histórias, ordenou a morte de mais de dez mil pessoas, confinadas no Estádio Nacional de Santiago, ali presos como inimigos do Estado, quando essas pessoas eram, na verdade, inimigas da ditadura. Justificou-se por décadas e amealhou uma fortuna absurda que o seu soldo de General jamais atingiria.

A primavera árabe revelou ditaduras cruéis, discricionárias, homicidas que os povos árabes ainda não conseguiram superar.

A quantidade de mortos na Síria e no Iraque são superlativas perto da tragédia do Colorado, mas a comunidade internacional compreende aquilo e se espanta com isto.

Acredito que, seja qual for a circunstância, a causa da violência é o ódio, um dos mais poderosos sentimentos humanos que exige um constante esforço individual para ser controlado.

Sádicos e masoquistas não são irracionais.

Assassinos, ditadores, terroristas, homicidas de trânsito, criminosos de guerra, traficantes de drogas e estupradores, não são irracionais.

Indivíduos não são irracionais, o povo costuma ser. Cada assistente de uma execução pública acha aquilo um horror, mas a massa se reúne, furiosa e excitada, para assistir o espetáculo.

Tais coisas afetam tanto o nosso dia a dia que chegará o tempo em que saudaremos viver um dia do jeito que der.

 

Tem que enjaular o verdadeiro burro

Eu não sei de voce mas a minha vontade era de pegar o dono do burrinho,que agora sabe-se que era uma jumenta, e amarrar em um avião de caça e por voando por meia hora sem nenhuma segurança para ver se ele acha graça....é muito maldade....espero que tenham tirado o animal da posse deste "burro" e enjaulado o animal de duas patas : O dono.

 

Última atualização em Ter, 08 de Janeiro de 2013 12:51 Leia mais...
 


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