Logomarca do Mastercard mantém apenas os famosos círculos

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Estratégia adapta identidade da companhia ao ambiente digital e dá um novo passo para torná-la uma marca símbolo

 

 

A Mastercard anuncia que, a partir deste ano, removerá sua assinatura da logomarca, em determinadas aplicações. Os círculos vermelhos e amarelos entrelaçados, conhecidos como o Símbolo Mastercard, aparecerão agora sozinhos em todos os cartões que utilizam o nome da companhia, na indicação das bandeiras aceitas em estabelecimentos comerciais nos mundos físico e digital e, também, em seus principais patrocínios. O novo design moderno e flexível permitirá que o Símbolo se adapte ao cenário digital, represente mais fortemente a identidade visual, e coloque a empresa entre uma das poucas marcas universalmente reconhecidas apenas por um símbolo.

 

“A reinvenção na era digital exige uma simplicidade moderna”, diz o Diretor de Marketing e Comunicação da Mastercard Raja Rajamannar. “Com mais de 80% das pessoas reconhecendo espontaneamente o Símbolo Mastercard sem a palavra ‘mastercard’, sentimos que estamos preparados para dar o próximo passo na evolução de nossa marca. Estamos orgulhosos da representatividade que o nosso Símbolo possui e confiantes para vê-lo avançar sozinho”.

Os círculos são marca registrada da Mastercard há mais de 50 anos, simbolizando a promessa de conectar pessoas a possibilidades de valor inestimáveis e de suas paixões, além de representar a confiança e segurança para as transações.

“Vivemos em um tempo no qual, cada vez mais, nos comunicamos não somente pelas palavras, mas por meio de ícones e símbolos. A Mastercard teve muita sorte de ser representada, desde sua fundação em 1966, por estes círculos”, disse Michael Bierut, sócio da Pentagram. “Agora, ao permitir que esse selo brilhe sozinho, a Mastercard passa a pertencer a um grupo de elite de marcas que são representadas não por um nome, mas por um símbolo. Os dois círculos interligados da Mastercard sempre representaram o compromisso de conectar pessoas e, agora, com o status de marca símbolo, passam a reforçar ainda mais este comprometimento”.

Sobre a Mastercard

Mastercard (NYSE: MA), www.mastercard.com, é uma empresa de tecnologia com foco na indústria global de pagamentos.  Nossa rede global de processamento de pagamentos conecta consumidores, instituições financeiras, estabelecimentos comerciais, governos e empresas em mais de 210 países e territórios.  Os produtos e soluções da Mastercard tornam as atividades diárias – tais como: fazer compras, viajar, administrar um negócio e gerir as finanças – mais fáceis, seguras e eficientes para todos.  Siga-nos no Twitter@MastercardNews, participe das discussões no blog Beyond the Transaction e inscreva-se para receber as últimas notícias por meio do Engagement Bureau.

 

 

Última atualização em Seg, 07 de Janeiro de 2019 14:05
 

Empresa curitibana desenvolve ferramenta para reembolso aéreo

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VoeTranquilo foi idealizado em apenas 6 semanas, por meio da metodologia PoC Design

 

Final de ano é sempre a mesma coisa: aeroportos cheios, muitos voos para diferentes destinos e, consequentemente, muitos problemas com as companhias aéreas. Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) mostram que, em média, 29% dos voos domésticos no Brasil apresentam algum problema em 2017. As principais reclamações são voos atrasados, bagagens extraviadas, conexões perdidas e overbooking. Entretanto, por conta do processo burocrático, nem todos os consumidores vão atrás de seus direitos para pedir indenizações.

Entrar com um processo contra uma companhia aérea nem sempre é fácil. Ainda mais se você não tem experiência e resolve fazer tudo por conta própria. A VoeTranquilo é uma nova opção no mercado para solicitar as indenizações sem precisar sair de casa. Todo o processo é realizado pela internet. O consumidor faz um cadastro e no site e repassa informações básicas sobre o ocorrido, que passa por uma análise. A VoeTranquilo e seus parceiros fazem todo o trâmite interno para protestar a empresa. O cliente só paga os honorários do advogado caso ele ganhe a causa contra a empresa

A Action Labs, laboratório focado em inovação, design de produtos e serviços digitais, foi a responsável por tornar a estruturar a concepção da marca, a regra de negócio e como seriam feitos os reembolsos, e transformar num produto pronto para o consumidor final. O desenvolvimento do projeto e lançamento ao público demorou apenas 6 semanas, um tempo recorde para a criação de um serviço como este. "É preciso criar rotinas e procedimentos que colocam a inovação no dia a dia da empresa. A experimentação, rápida e com custo relativamente baixo, pode virar uma rotina de negócios para empresas de todos os portes", comenta Paulo Renato Oliveira, diretor criativo da Action Labs.

Isso só foi possível pois a Action Labs utilizou a metodologia Proof of Concept Design (PoC Design). Trata-se de um laboratório experimental, com a utilização desta prova de conceito, para testar projetos e avaliar não apenas a sua viabilidade técnica, mas principalmente se os usuários desejam a solução e se estão dispostos a pagar por ela, antes de colocá-la no mercado.

A metodologia, desenvolvida pela própria Action Labs, viabiliza a inovação no dia a dia da empresa, com agilidade e aumento das chances de sucesso. O modelo pode ser aplicável a qualquer cenário de negócios e a todos os perfis de empresas e compreende cinco etapas: Imersão, Ideação, Priorização, Prototipação e, por fim, o Teste.

Para chegar ao produto final, foram realizadas todas as etapas do PoC Design, como análise da concorrência, estruturação do negócio, construção dos ambientes de conversão (landing pages), linha de comunicação, campanhas de mídia, priorização das etapas, campanhas de tráfego e aquisição de usuários, ativação dos anúncios e publicação das campanhas.

Segundo Paulo Renato, quem opta por trabalhar com PoC Design está descobrindo uma nova maneira de inovar para conquistar mais clientes e obter melhores resultados, com custo reduzido. "A metodologia permite que o cliente faça um teste no mercado em pouco mais de um mês. Isso significa que mesmo empresas menores, não diretamente ligadas a mercados de inovação, podem se beneficiar, testando dezenas ou centenas de iniciativas em curto prazo. Com os dados levantados durante a Prova de Conceito, os gerentes de produto têm a informação necessária para a tomada de decisão, seja no momento de um novo lançamento ou na hora da evolução dos produtos e serviços atuais", observa.

Sobre a Action Labs

A Startup paranaense está há 2 anos no mercado e tem no portfólio mais de 40 projetos. A empresa trouxe ao Brasil uma novidade que tem conquistado empresas de portes e segmentos variados: o PoC Design, uma metodologia para a execução de provas de conceito. O objetivo é testar projetos e avaliar não apenas a viabilidade técnica, mas principalmente se os usuários desejam a solução e se estão dispostos a pagar por ela, antes de colocá-la no mercado. A metodologia viabiliza a inovação no dia a dia da empresa, com agilidade e aumento das chances de sucesso.

VoeTranquilo foi idealizado em apenas 6 semanas, por meio da metodologia PoC Design

Final de ano é sempre a mesma coisa: aeroportos cheios, muitos voos para diferentes destinos e, consequentemente, muitos problemas com as companhias aéreas. Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) mostram que, em média, 29% dos voos domésticos no Brasil apresentam algum problema em 2017. As principais reclamações são voos atrasados, bagagens extraviadas, conexões perdidas e overbooking. Entretanto, por conta do processo burocrático, nem todos os consumidores vão atrás de seus direitos para pedir indenizações.

Entrar com um processo contra uma companhia aérea nem sempre é fácil. Ainda mais se você não tem experiência e resolve fazer tudo por conta própria. A VoeTranquilo é uma nova opção no mercado para solicitar as indenizações sem precisar sair de casa. Todo o processo é realizado pela internet. O consumidor faz um cadastro e no site e repassa informações básicas sobre o ocorrido, que passa por uma análise. A VoeTranquilo e seus parceiros fazem todo o trâmite interno para protestar a empresa. O cliente só paga os honorários do advogado caso ele ganhe a causa contra a empresa

A Action Labs, laboratório focado em inovação, design de produtos e serviços digitais, foi a responsável por tornar a estruturar a concepção da marca, a regra de negócio e como seriam feitos os reembolsos, e transformar num produto pronto para o consumidor final. O desenvolvimento do projeto e lançamento ao público demorou apenas 6 semanas, um tempo recorde para a criação de um serviço como este. "É preciso criar rotinas e procedimentos que colocam a inovação no dia a dia da empresa. A experimentação, rápida e com custo relativamente baixo, pode virar uma rotina de negócios para empresas de todos os portes", comenta Paulo Renato Oliveira, diretor criativo da Action Labs.

Isso só foi possível pois a Action Labs utilizou a metodologia Proof of Concept Design (PoC Design). Trata-se de um laboratório experimental, com a utilização desta prova de conceito, para testar projetos e avaliar não apenas a sua viabilidade técnica, mas principalmente se os usuários desejam a solução e se estão dispostos a pagar por ela, antes de colocá-la no mercado.

A metodologia, desenvolvida pela própria Action Labs, viabiliza a inovação no dia a dia da empresa, com agilidade e aumento das chances de sucesso. O modelo pode ser aplicável a qualquer cenário de negócios e a todos os perfis de empresas e compreende cinco etapas: Imersão, Ideação, Priorização, Prototipação e, por fim, o Teste.

Para chegar ao produto final, foram realizadas todas as etapas do PoC Design, como análise da concorrência, estruturação do negócio, construção dos ambientes de conversão (landing pages), linha de comunicação, campanhas de mídia, priorização das etapas, campanhas de tráfego e aquisição de usuários, ativação dos anúncios e publicação das campanhas.

Segundo Paulo Renato, quem opta por trabalhar com PoC Design está descobrindo uma nova maneira de inovar para conquistar mais clientes e obter melhores resultados, com custo reduzido. "A metodologia permite que o cliente faça um teste no mercado em pouco mais de um mês. Isso significa que mesmo empresas menores, não diretamente ligadas a mercados de inovação, podem se beneficiar, testando dezenas ou centenas de iniciativas em curto prazo. Com os dados levantados durante a Prova de Conceito, os gerentes de produto têm a informação necessária para a tomada de decisão, seja no momento de um novo lançamento ou na hora da evolução dos produtos e serviços atuais", observa.

Sobre a Action Labs

A Startup paranaense está há 2 anos no mercado e tem no portfólio mais de 40 projetos. A empresa trouxe ao Brasil uma novidade que tem conquistado empresas de portes e segmentos variados: o PoC Design, uma metodologia para a execução de provas de conceito. O objetivo é testar projetos e avaliar não apenas a viabilidade técnica, mas principalmente se os usuários desejam a solução e se estão dispostos a pagar por ela, antes de colocá-la no mercado. A metodologia viabiliza a inovação no dia a dia da empresa, com agilidade e aumento das chances de sucesso.

 

Beach Club Las Piedras chega à Punta del Este

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Punta del Este voltou ao holofote das celebridades e estrelas. O glamouroso destino, localizado no Uruguai, já foi considerado o balneário mais luxuoso da América do Sul. Em 2018 um novo empreendimento chega à cidade com objetivo de consagrá-lo novamente como opção de destino turístico dos sonhos. Sob o comando de Roger Rodrigues e Fernanda Motta, em parceria com o Hotel Fasano Las Piedras, o Beach Club Las Piedras tem inauguração marcada para o dia 27 de dezembro.

O design do projeto é assinado pelas arquitetas Carolina Proto, Juliana Bassani e Fernanda Schuch do Estúdio Obra Prima. As profissionais utilizaram o preto por ser uma cor mais sofisticada em conjunto com tons marrons e materiais orgânicos como madeiras e cordas para dar uma quebrada no ambiente. Sua construção inovadora, realizada em containers desmontáveis na praia, se incorpora ao cenário e pode ser instalada em outras áreas. "Optamos por esse modelo pela questão ambiental que isso tem por trás, já que não agride as dunas e nem atrapalha a praia e a paisagem local", explica Roger.

O empreendimento visa receber um público selecionado durante toda a temporada de verão. Aberto a partir das 12h, o Las Piedras oferecerá menu assinado pelo Bottega Bernacca, charmoso restaurante especializado em culinária italiana sob o comando do chef-executivo Gerard Barberan. Os drinks serão produzidos por bartenders locais que se inspiram em características próprias da cidade para dar vida às bebidas.

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As sunsets party vão até às 21h e sempre acompanhadas de DJs de peso nas pick-ups como Zen Freeman (considerado o queridinho das festas VIPs internacionais), Marina Diniz, Guy Gerber, Michel Saad, entre outros.

De acordo com Roger Rodrigues os pontos turísticos da cidade, infraestrutura, paisagens e agora a chegada do Beach Club Las Piedras tornam a experiência na cidade ainda mais especial. "Estamos trabalhando bastante neste projeto para inovar o cenário de Punta del Este e proporcionar ao público uma experiência diferenciada. O cenário paradisíaco, já que estaremos sob a areia da praia, faz muita diferença e transforma o Beach Club em um local glamouroso e cheio de charme", pontua.

 

Última atualização em Sex, 21 de Dezembro de 2018 16:11
 

Indra traz jovens do Peru e Colômbia para hackday com foco em sustentabilidade

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O prêmio dá oportunidade aos ganhadores de viver uma experiência profissional internacional, podendo escolher entre Brasil ou Estados Unidos para desenvolver durante seis meses seu trabalho na companhia

 

A Indra, uma das principais empresas globais de tecnologia e consultoria do mundo, vai realizar nos dias 12 e 13 de dezembro a etapa final da competição "Hack Day, Desafio América" em São Paulo. O desafio reuniu jovens de seis países da América Latina para disputar uma vaga de trabalho no Brasil ou nos Estados Unidos e, para a etapa final, equipes do Peru e da Colômbia vêm desenvolver projetos de tecnologia aplicados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS).

 

As equipes que competirão na final terão dois dias de trabalho, sendo o primeiro dedicado à apresentação da matriz Canvas, o Modelo de Negócio e o Plano Econômico de seus projetos ganhadores na semifinal. No segundo dia, os participantes trabalharão sobre um novo tema que será comunicado somente no momento da competição, com o intuito de explorar ao máximo o potencial dos participantes.

 

Com esta iniciativa, a companhia quer potencializar e valorizar o talento jovem e seu poder transformador, um dos pilares sobre os quais impulsiona seu processo de transformação cultural, entendido como uma necessidade estratégica e baseado em uma decidida aposta pelo talento e pelas pessoas.

 

Em busca de desenvolver uma relação melhor com seus colaboradores, a companhia trabalha há três anos para promover as mudanças culturais e organizacionais necessárias para atrair os melhores talentos e reter os colaboradores de maior desempenho. Nesse sentido, uma iniciativa de sucesso é a melhora da captação de jovens profissionais com programas como Smart Start, com o qual a companhia quer atrair milhares de jovens em todo o mundo para que comecem sua carreira profissional na empresa e fazer com que eles permaneçam nela.

 

Esta ação na América Latina faz parte da aposta da Indra pelos seus ativos mais importantes: o talento e a melhora do vínculo com os jovens profissionais. Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, México e Peru fizeram parte deste primeiro "Hack Day, Desafio América", gerando ideias inovadoras com a temática dos ODS da ONU como motor, que permitem mudar o mundo, neste caso, por meio da tecnologia.

 

Aposta pela inovação e o intraempreendimento

O “Indra Hack Day, Desafio América” é um exemplo da aposta da Indra pela inovação e pelo intraempreendimento, baseados em quatro eixos fundamentais: transformar a inovação na alavanca estratégica de diferenciação da oferta da Indra; direcionar a inovação a responder às necessidades estratégicas do negócio; tornar a Indra um polo de inovação reconhecida interna e externamente; e capitalizar o talento interno para gerar iniciativas diferenciais e inovadoras.

 

A iniciativa está alinhada, além disso, ao modelo de inovação aberta da companhia, que busca estreitar, por meio da Indraventures, a relação com todo o ecossistema empreendedor, a fim de detectar e apoiar novas ideias inovadoras que ajudem a reforçar sua liderança tecnológica; bem como com sua Política de Responsabilidade Social Corporativa, que busca o desenvolvimento sustentável e tem nos ODS um bom guia para avaliar o impacto social das soluções e das políticas corporativas da companhia.

 

Indra no Brasil

Presente no Brasil desde 1996, a Indra é uma das principais companhias de tecnologia e consultoria do país. Conta com mais de 6.000 profissionais, escritórios distribuídos nos principais estados brasileiros e um Delivery Center na cidade de Campinas, que atua como Centro de Excelência para tecnologias energéticas. A companhia faz parte de alguns dos projetos mais inovadores para o desenvolvimento econômico e tecnológico do Brasil nos setores de Transporte & Defesa e de Tecnologia da Informação (TI), os quais estão agrupados em sua filial Minsait.

 

Sobre a Indra

A Indra (www.indracompany.com) é uma das principais companhias globais de tecnologia e consultoria e o sócio tecnológico para as operações-chave dos negócios de seus clientes em todo o mundo. É um fornecedor líder mundial de soluções próprias em segmentos específicos dos mercados de Transporte e Defesa, e a empresa líder em consultoria de transformação digital y Tecnologia da Informação na Espanha e América Latina, por meio de sua filial Minsait. Seu modelo de negócio está baseado em uma oferta integral de produtos próprios, com um enfoque end-to-end, de alto valor e com um elevado componente de inovação. No exercício de 2017, a Indra teve receitas de 3,01 bilhões de euros, 40.000 funcionários, presença local em 46 países e operações comerciais em mais de 140 países.

Última atualização em Ter, 11 de Dezembro de 2018 11:16
 

G20: Trégua na guerra comercial EUA-China, clima e sustentabilidade

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Líderes dos países participantes do G20 em Buenos Aires posam para foto do evento.Imagem: Alexander Nemenov/AFP

 

Arnaldo Francisco Cardoso

Com uma declaração final incluindo temas sensíveis como clima e livre comércio assinada por todos os membros do G20, a reunião do grupo das vinte maiores economias do mundo, realizada em Buenos Aires, pode ser avaliada como bem sucedida uma vez que as expectativas em seu início eram bastante pessimistas dadas as sérias divergências e disputas em temas cruciais para a ordem política e econômica mundial.

 

As dificuldades para o avanço de negociações multilaterais que requerem a disposição para ceder em nome de um bem comum já podiam ser percebidas a começar pela situação da própria Argentina, anfitriã da reunião que ocorreu pela primeira vez num país da América Sul. O segundo maior país da região enfrenta uma grave crise econômica e política com o governo de Maurício Macri tendo sua popularidade em acentuado declínio.

 

Entre os presentes, outro governante em situação delicada era o presidente da França, Emmanuel Macron que viajou para Buenos Aires em meio a mais grave crise que seu governo enfrenta e que teve numa decisão de aumento do preço dos combustíveis para financiar projetos de "transição ecológica" o estopim da crise.

 

Outro acontecimento nas vésperas da reunião de Buenos Aires que terminou por piorar o clima geral foi o cancelamento por parte da diplomacia norte-americana da reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin em função da evolução da crise envolvendo a Guarda Costeira russa e navios ucranianos na entrada do estreito de Kerch.

 

Mas o foco das atenções estavam mesmo em outro ringue, ocupado pelos presidentes Donald Trump e Xi Jimping que, nos últimos meses se enfrentaram numa grave guerra comercial com sérios reflexos sobre os mais importantes fluxos do comércio mundial.

 

E foi dessa difícil crise que saiu um acordo que, por noventa dias estabelece uma trégua entre EUA e China para que se restabeleçam negociações visando o equacionamento de interesses conflitantes. Abriu-se também espaço para avanço das negociações para reforma da OMC e, com isso, restabelecimento de autoridade e credibilidade da organização multilateral global como fórum privilegiado para a solução de controvérsias do comércio internacional.

 

Ao Brasil coube apenas espaço de coadjuvante, com o presidente brasileiro que desde o início de seu precário governo não ocupou qualquer espaço de relevo em fóruns internacionais. Sobre o novo presidente brasileiro eleito, a comunidade internacional espera com certa curiosidade e apreensão suas primeiras ações, uma vez que mesmo antes de assumir o poder já foi capaz de produzir discórdia e veementes críticas entre muitos de seus principais parceiros internacionais. Exemplo disto foi o mal-estar provocado pela decisão de cancelamento por parte do governo brasileiro de sediar a COP25 além de declarações de membros do novo governo mostrando desprezo por estudos sobre mudanças climáticas e pouca disposição a cumprir responsabilidades assumidas em fóruns multilaterais. Com isso o governo dilapida um dos seus principais capitais políticos em mesas de negociações internacionais.

 

Mas mais importante que declarações do presidente brasileiro em exercício ou do novo presidente eleito, foram as declarações de Xi Jimping sobre a irreversibilidade da agenda ambiental e a concordância de Donald Trump em assinar a declaração final da reunião em que constam os compromissos assumidos pelos signatários do Acordo de Paris e do Plano de Ação de Hamburgo que terminaram por restabelecer alguma esperança, ao final da reunião, na aposta na arte de negociar como um dos meios mais elevados e vantajosos da ação política.

 

Arnaldo Francisco Cardoso é pesquisador e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie Alphaville nas áreas de Comércio e Relações Internacionais.

 

Sobre o Mackenzie


A Universidade Presbiteriana Mackenzie está entre as 100 melhores instituições de ensino da América Latina, segundo a pesquisa QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.

Última atualização em Qua, 05 de Dezembro de 2018 10:51
 

Saiba mais sobre o Natal: as diferentes tradições ao redor do mundo

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As tradições do natal pelo mundo (Foto: Divulgação)

 

 

O Natal possui, dependendo da cultura e do país, particularidades que tornam a data diferente em cada canto do mundo. São muitas tradições: dar presentes, preparar guloseimas específicas dessa época, enviar cartões natalinos, entre tantas outras. De um local para o outro, até a data de comemoração pode mudar: segundo a enciclopédia Britannica® Digital Learning, enquanto em alguns países a troca de presentes é realizada no dia 24 de dezembro, em outros, esse costume acontece no dia 25 ou até no dia 6 de janeiro, sendo este último mais comum no oriente, onde a data simboliza a chamada Epifania, dia do batismo de Jesus e da chegada dos três reis magos.

Em alguns casos, as festividades costumam durar bem mais que um dia. No Brasil, por exemplo, as celebrações começam no dia 24 de dezembro e se estendem até o dia 25. Nos Estados Unidos, o Dia de Ação de Graças, sempre na última quinta-feira de novembro, marca o início das comemorações natalinas. O professor de História do Colégio Positivo Maurício Paz lembra que o Natal não é apenas mais um festival religioso. “A data é também um dos períodos de férias mais populares para os países em que o cristianismo é a religião dominante. Mesmo no Japão, onde o cristianismo é uma religião minoritária, o Natal tornou-se uma festa tradicional e capitalista, com as pessoas adquirindo o hábito de trocar presentes”, conta.

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Árvore de Natal surgiu de duas tradições alemãs  (Foto: Divulgação)

Curiosidades e símbolos natalinos ao redor do mundo

  • árvore de Natal surgiu de duas tradições alemãs: a “árvore do paraíso”, parte da festa de Adão e Eva, que eram homenageados como primeiros pais da humanidade com a árvore repleta de maçãs penduradas; e a “pirâmide de natal”, também conhecida como “torre do advento”, que é uma espécie de pirâmide feita de prateleiras, preenchida com pequenos ornamentos, figuras natalinas, velas e uma estrela no topo. 

  • Na Índia, o pinheirinho de Natal é substituído pela mangueira, ou a árvore de bambu, e as casas são decoradas com folhas de manga.
  • Na Espanha e na Itália, as crianças só recebem os presentes na noite de 5 de janeiro. Segundo o folclore italiano, uma idosa chamada Befana desce chaminés e entrega presentes para as crianças durante a noite, assim como os três Reis Magos levaram presentes ao menino Jesus. Na Espanha, as crianças deixam seus sapatos do lado de fora das casas, cheios de palha e cevada, para os animais dos reis magos se alimentarem. Em troca, recebem presentes.

  • Na França, as famílias comem uma bûche de Noël, uma torta típica natalina em formato de tronco de árvore. A origem da torta remonta à época em que os camponeses, no inverno, queimavam, em oferta aos deuses, um grande tronco de árvore na lareira de casa. Esse tronco deveria ser consumido lentamente, durante vários dias. Quanto mais tempo durasse a fogueira, maior seriam a fartura e a colheita no ano seguinte. No dia 24 de dezembro, a família se reunia para jantar em torno da lareira. Após a refeição, as crianças deixavam o local para rezarem e pedirem presentes. Quando retornavam, encontravam bombons e docinhos espalhados em volta do tronco. Durante séculos, o tronco era o símbolo de calor e conforto familiar, assim como esperança para o novo ano.

  • No México, as pessoas costumam fazer buñuelos, tortillas fritas cobertas com xarope e açúcar de canela. Além disso, os mexicanos reproduzem a busca de Maria e José por um lugar para se abrigar e dar à luz o menino Jesus. 

  • A tradição de trocar presentes é um costume mais antigo que o feriado natalino em si. A data para a celebração do Natal, segundo registros, pode ter sido escolhida para competir com festivais pagãos que costumavam ocorrer sempre no fim de dezembro. Um desses festivais, o Ano Novo Romano, pode ter influenciado o feriado cristão, uma vez que as casas eram decoradas com folhagens e luzes, e presentes eram dados a crianças e pobres. Como as tribos germânicas da Europa aceitaram o cristianismo e começaram a celebrar o Natal, este também passou a conter a troca de presentes. 

  • Na Islândia, a noite de Natal representa descobertas por meio da literatura. No país, a tradição é dar livros de presente e, depois do jantar de Natal, sentar para passar o resto da noite lendo com a família. O costume movimenta o mercado literário local e promove um fenômeno conhecido por Jólabókaflóð, ou “dilúvio de livros”. Essa tradição vem da Segunda Guerra Mundial, quando, por conta das restrições às importações, a população começou a presentear com livros, que eram impressos no próprio país.

  • O uso de guirlandas como símbolos de vida era um costume antigo dos egípcios, chineses e hebreus, entre outros povos. A veneração da árvore era uma característica comum da religião entre os povos teutônicos e escandinavos do norte da Europa, antes de sua conversão ao cristianismo. Eles decoravam portas com vegetação na virada do ano novo para espantar os demônios. O enfeite com folhas espinhosas e frutas vermelhas entrou em uso no feriado para lembrar aos povos da coroa de espinhos usada por Jesus na crucificação.
Última atualização em Sex, 30 de Novembro de 2018 16:12
 


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