Você sabe gerenciar seus pensamentos?

Saber gerenciar nossos pensamentos e diferenciar o que é nosso e o que nos faz agir por um sistema de crenças e julgamentos é uma chave importante que pode nos levar a relacionamentos mais saudáveis. A opinião é da Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos, criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos, Camilla Couto. “Enquanto nos deixamos aprisionar por traumas e crenças limitantes, nos preocupando com a opinião dos outros sobre nós e o que fazemos, guardando mágoas de situações passadas, procurando nos adequar a padrões externos... Perdemos nossa essência e deixamos de dar valor aos nossos potenciais”, explica Camilla.

Ela enfatiza: “quando negligenciamos nossa própria verdade, tornamo-nos prisioneiras de uma série de fatores que são externos, mas que tomamos como se fossem regras auto impostas e verdades absolutas”. O resultado é um cérebro esgotado e um coração sempre prestes a ser partido. Quando não olhamos para dentro, tornamo-nos excessivamente vulneráveis àquilo que o mundo externo nos apresenta. E isso também vale para aqueles momentos em que nos empenhemos arduamente em julgar as ações, comportamentos e opiniões dos outros e até em querer mudá-los a fim de que alcancem nossas expectativas sobre como deveriam ser, agir, falar, pensar e se relacionar.

Para Camilla, esses esforços sempre são inúteis: “agradar a todos é algo impossível. Talvez até não agrademos a ninguém, mas jamais seremos genuinamente felizes se não formos fieis a nós mesmas e aos nossos valores e ideais”. Segundo a orientadora, quando conseguimos nos libertar da importância que damos para as opiniões, ações e reações dos outros e nos conectamos com as nossas próprias, somos mais genuínas, mais autênticas. E então, alcançar a felicidade (dentro e fora dos relacionamentos) se torna algo bem mais fácil.

Mas ela explica que, para isso, é preciso aprender a olhar para dentro, a separar o que é real, o que é uma criação da nossa imaginação e o que pegamos emprestado dos outros. Ao pararmos com frequência para meditar sobre nossos pensamentos, comportamentos e sentimentos, detectamos verdades absolutas que não são tão verdades assim, mas são impostas pela sociedade, ou por alguém do nosso círculo familiar, ou são resquícios de traumas e vivências anteriores.

Sem o conhecimento das próprias questões, vivemos medos e sofrimentos que nem são nossos! Por isso, a dica de Camilla é: “comece agora um processo de cura. Entenda sua mente e ouça o seu coração. O que é real? Perceba o que acontece de verdade e o que é simplesmente uma projeção de uma ideia que você assumiu como sua. O processo não é fácil e o primeiro passo é sempre questionar o que se sente ou pensa. Mas, acredite, é possível. Basta querer e persistir”.

Saiba mais: www.amarildas.com.br

Sobre Camilla Couto

Camilla Couto é Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.

Última atualização em Qua, 18 de Abril de 2018 14:10
 

Dinheiro compra tudo, até amor verdadeiro?

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Dinheiro compra tudo, até amor verdadeiro?

 

 

E então - Dinheiro compra tudo, até amor verdadeiro? Muitos tem horror a esta provocação do dramaturgo Nelson Rodrigues, mas na prática milhares de pessoas afirmam que teriam menos impasses se não tivessem que discutir tanto sobre dinheiro no relacionamento. E que sim, seria mais fácil atravessar as dificuldades em uma viagem permitindo-se desfrutar bons momentos, do que na rotina do dia a dia.  

A famosa frase de Nelson Rodrigues continua atual e gerando polêmica. O dinheiro pode comprar o amor? Deixando a hipocrisia de lado, a resposta será "certamente!". Uma boa situação financeira facilita (e muito) o caminho para a felicidade. Com dinheiro, tudo fica mais simples e desprezá-lo é uma falsa virtude, é não reconhecer o seu poder de proporcionar emoções, satisfações, bons hotéis e vinho francês, como ressalta o filósofo Luiz Felipe Pondé. Você pode ter dinheiro e não ter nada disso, mas as causas da possível infelicidade serão outras, não o bolso vazio.

Desde crianças temos o desejo de nos sentir mimados. Chorávamos e implorávamos para conseguir o brinquedo que tanto queríamos. Adultos, também queremos que o nosso parceiro nos cubra de atenções, inclusive com coisas materiais que o dinheiro pode pagar. Não há como evitar o ciúme da amiga que está tendo férias maravilhosas em um lugar paradisíaco com o namorado rico. Você compara com a sua relação e percebe que está em desvantagem, e lá vem a frustração. Existem coisas que definitivamente dinheiro não compra, como caráter e honestidade, mas pode atrair o amor, gratidão, bons sentimentos, ótimas lembranças, momentos mágicos e presentes especiais, tornando o relacionamento mais divertido e agradável.

Podemos fingir indiferença, mas é uma questão de tempo para a decepção vir à tona. Ainda existe a ilusão de que somente o amor basta e é capaz de suprir todas as nossas necessidades. Se fosse uma verdade absoluta, o indíce de 57% de divórcios causados por problemas financeiros não seria uma realidade. E, com dinheiro, podemos chorar por um amor desfeito em Paris!
É preciso admitir a importância e o significado do dinheiro em uma relação. A falta dele não implicará necessariamente em fracasso, mas tornará tudo muito mais dfícil. A situação financeira é um fator que determinará o equilíbrio e o futuro de um casal. Quanto melhor e mais promissora ela estiver, mais chances de sucesso.

Em 2017, uma pesquisa de um aplicativo de investimento revelou que 68% dos entrevistados preferia revelar o seu peso, mas não divulgar o saldo da sua conta bancária. Pode parecer difícil ser honesto quanto a este tema, mas o exercício de falar a respeito gerará mais confiança entre os parceiros. As expectativas devem estar alinhadas e claras desde o início da relação. É o que acontece nos relacionamentos sugar, onde a transparência prevalece. Os desejos e ambições de cada parte envolvida são revelados antes mesmo da relação começar. É um novo conceito, uma postura mais saudável quando se considera um assunto tão delicado como o dinheiro, aquelas cédulas que também são capazes de comprar e garantir o amor!

Sobre o Meu Patrocínio

O Meu Patrocínio é o primeiro e maior site de relacionamento para Sugar Babies e Sugar Daddies do Brasil. Criado em 2015, é hoje a rede social mais exclusiva e seletiva do país. Bastante comum nos Estados Unidos e alguns países da Europa, o estilo de vida Sugar reúne homens ricos e bem-sucedidos a mulheres jovens e atraentes para relacionamentos verdadeiros, sempre com transparência, acordos pré-estabelecidos, expectativas alinhadas e benefícios mútuos. Hoje, em sua base de dados, o site conta com mais de 500 mil cadastrados entre homens e mulheres.

www.meupatrocinio.com

Última atualização em Seg, 16 de Abril de 2018 18:26
 

Relação dos pais e criação do filho

Relação familiar um desafio 

 

 

Como a minha relação conjugal influência na criação do meu filho? Essa é uma pergunta muito pertinente para todo pai e mãe responderem nos dias atuais. Quando a criança nasce ela observa o comportamento dos seus genitores e os imita. A verdade é que os filhos são testemunhas morais do dia a dia dos pais, são com eles que dão os primeiros passos na aprendizagem de como lidar com um sistema de regras que encontrarão durante toda a vida. E é ao observar o ambiente dentro de casa, ainda na infância, que irão estruturar seu comportamento dentro da sociedade.

 

É muito antes de ir para a escola que os filhos são confrontados com regras e questões morais. O certo ou errado para a criança dependerá de como ela ver que funcionam as regras em casa. E quando ela é enviada para o ambiente escolar já terá em sua bagagem esse conjunto de regras do seu primeiro convívio social. Nesse novo lugar ele influenciará seus amigos, e também será influenciado por eles, essa troca de informações formará o homem do amanhã. Como já disse Freud: "a criança é o pai do homem".

 

Então como os pais podem fazer para ter sucesso na criação dos filhos?

O primeiro ponto a se destacar é a comunicação entre os cônjuges. No tom de voz, em como o marido fala com a esposa e vice e versa. Um princípio judaico diz que a vida e a morte estão na mão da fala, que seria o diálogo em um relacionamento, que reflete em todas as outras relações possíveis na vida do indivíduo: familiares, sociais, escolares, comerciais, conjugais, entre amigos, entre outras. 

 

A fala é a principal característica do ser humano, é a comunicação mais sofisticada que o caracteriza em função de poder de forma complexa, estruturada e aprofundada, expressar pensamentos e sentimentos, descobertas e frustrações, e os pais devem utilizar bem essa ferramenta. O diálogo em casa vai demonstrar como a criança deve ser relacionar com o outro, e ela aprenderá isso ao observar como será abordada pelo pai e pela mãe. 

 

A importância de utilizar o diálogo: quantidade x qualidade

Uma pesquisa realizada em 2005 mostra que o tempo gasto pelo homem para conversar com sua esposa é de uma hora e meia. Parece ser muito pouco, visto que temos 24 horas no dia, mas o que realmente importa é saber se essa fala é qualitativa ou rotineira, simplesmente burocrática e, até mesmo, sem nenhuma importância educacional, ética ou moral.  

 

O problema é que se observou um diálogo superficial. Falas como: “não esquece disso”, “pague aquilo”, “temos isso para fazer”, “não esquece aquilo outro”, no geral são sempre falas sobre rotina da agenda. Essas conversas são necessárias e importantes, mas é preciso uma que alimente a relação conjugal também. Isso com o tempo vai desgastar o casal. Destaco que é uma arte ser marido e pai, como é uma arte ser mãe e esposa. 

 

Estamos vivendo uma crise no relacionamento entre marido e mulher, onde falas de carinho e profundidade não encontram espaço. O que acaba por refletir nos próprios filhos. O grande problema dos conflitos familiares está na possibilidade de se ter uma pessoa que é um super-pai e um marido ausente, ou o contrário, um super-marido, mas um pai ausente, o mesmo vale para a mãe. Mas quando se trata do pai o quadro é mais agravante. Além do maior índice de abandono, muitas vezes a relação pai e filho se resume a perguntas como: "tomou banho?", "fez a lição?", "vai dormir!". Isso não marcará a vida de nenhuma criança, não traçará a personalidade de ninguém.

 

A fala começa a perder a emoção e conteúdo, então começamos com uma relação conjugal medíocre e vamos parar em uma relação com os filhos quase inexistente, apenas de comandos.

 

É preciso então resgatar as frases de efeito que ouvimos dos nossos avós e dos nossos pais, que ilustram respeito, que contem sabedoria, que vai deixar registrado a marca no filho que será o homem de amanhã. E não frases burocráticas, ordens, mando e desmando, isso é um desgaste, embora necessário. Não pode ocupar o tempo disponível tanto na relação conjugal, como na relação de pai e filho.

 

Um diálogo que aponte para o respeito: criando homens e mulheres do amanhã

Respeito, segundo o judaísmo, é uma das questões mais importantes. De acordo com Maimônides, grande sábio judeu da idade média, uma das maiores necessidades do homem não é comer, beber e tão pouco fazer sexo ou ter satisfação no trabalho, mas sim a necessidade de ser respeitado, de ser reconhecido pelo próximo. 

Então, em uma relação conjugal, que terá impacto nos filhos, o diálogo deverá demonstrar o respeito do marido para com a esposa, e vice-versa. Se a conversa apresentar conteúdo, um tema envolvente, a criança será estimulada a ser extremamente respeitosa e profunda. Isso vai refletir em toda a vida dele.

 

A preocupação com essa questão do respeito vai muito além do ambiente familiar. Uma pesquisa de 2013, realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento  Econômico (OCDE), aponta que o professor no Brasil perde 20% do tempo para colocar a classe em ordem e acabar com a bagunça e outros 13% resolvendo problemas burocráticos, totalizando 33% do tempo usado para esses fins. Para o mesmo propósito a média de outros países é de apenas 13%.  Ou seja, o diálogo não está surtindo efeito nem dentro da escola. Estamos hoje diante de uma crise de relacionamento. A começar pelo matrimonial, depois dos pais e filhos e que alcança educadores e alunos.

 

Se os pais usarem do seu tempo estimulando os filhos a pensarem e a conversarem da mesma forma como eles testemunharam em uma boa relação conjugal, ao lembra-lo de como havia respeito no olhar para o outro. Com a palavra respeito sendo norteadora do relacionamento conjugal e familiar, essa qualidade prosseguirá para os próximos relacionamentos de nossos filhos, sejam com professores, colegas de sala, amigos, entre outros, os tornando cidadãos do amanhã, que buscam criar uma sociedade melhor.

 

Sobre o Rabino Samy Pinto

O Rabino Samy Pinto é formado em Ciências Econômicas, se especializou em educação em Israel, na Universidade Bar-llan, mas foi no Brasil que concluiu seu mestrado e doutorado em Letras e Filosofia, pela Universidade de São Paulo (USP). Foi diretor do Colégio Iavne, por 22 anos. O Rav. Samy Pinto ainda é diplomado Rabino pelo Rabinato chefe de Israel, em Jerusalém, e hoje é o responsável pela sinagoga Ohel Yaacov, situada no Jardins também conhecida como sinagoga da Abolição.

Última atualização em Qui, 12 de Abril de 2018 14:24
 

Pode ser problema auditivo ?

 

 

A volta às aulas é sempre um período de readaptação para as crianças. Mesmo após meses de estudo, é preciso que os pais e professores estejam atentos às atitudes dos pequenos. O médico otorrinolaringologista Fayez Bahmad Jr, do Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia (Iborl) alerta que a falta de interesse e desatenção pelo conteúdo escolar podem ser sinais de problemas auditivos.

"Toda criança em idade escolar deve ser submetida a exames audiológicos anuais. A audiometria é um exame rápido, simples e barato. Ele identifica o tipo e o grau de surdez. Mas em muitos casos de perda auditiva leve os pais e os professores podem não ser capazes de identifica-la. Por isso, é de extrema importância estar atento ao comportamento da criança", explica.

Segundo Bahmad Jr, os pequenos podem apresentar alguns sinais dentro da sala de aula:

1- É necessário atenção se a criança está desinteressada ou desatenta às aulas;
2- Se tem dificuldade ou reduziu seu desempenho escolar;
3- Se está irritada ou com comportamento diferente do normal;
4- Ou ainda, se tem dificuldades de linguagem ou de fala.

Ele explica que os problemas auditivos nessa faixa etária estão muitas vezes relacionados à perda auditiva de causa genética ou alérgica/inflamatória, como a otite media serosa.

O tratamento
De acordo com o otorrino, o tratamento varia de acordo com a causa. "No caso de perda auditiva genética os pais serão aconselhados e a criança deverá iniciar o uso de aparelhos auditivos. Já no caso de perda auditiva alérgica/inflamatória como a otite media serosa, o médico otorrino deverá iniciar um tratamento clínico específico que poderá curar a criança. Mas em alguns casos pode ser necessário a cirurgia de colocação de tubos de ventilação nas membranas timpânicas", relata.

O médico acrescenta que a perda auditiva durante a infância é um problema frequente. "Grande parte das crianças brasileiras portadoras de perda auditiva não tem acesso ao diagnóstico ideal e precoce, e o tratamento na maioria das vezes é tardio. Isso prejudica muito o desempenho escolar dessas crianças. Por isso, os pais devem procurar um médico otorrinolaringologista para que ele seja capaz de identificar a causa da perda auditiva e trata-la precocemente", finaliza Bahmad.

 

*foto ilustrativa

Última atualização em Ter, 10 de Abril de 2018 12:23
 

Não me convidaram para esta festa

A atividade econômica no Brasil é pautada pelo fomento do Estado. Ou é o Estado financiando, ou desonerando, ou isentando, ou imunizando. Da mesma forma, as relações sociais são pautadas pelo Estado, partindo da perspectiva de que os cidadãos são incapazes de conciliar seus interesses por conta própria. Ou o Estado media ou será o caos. Igualmente, o Estado financia as atividades religiosas, criando verdadeiros oásis de isenções e imunidade para templos e atividades vinculadas aos ofícios religiosos, como se o ministério de Deus só fosse possível com a mão santa do poder público (e laico!). E não esqueçamos das empresas de comunicação – jornais, revistas, tevê, editoras etc. – que, igualmente, recebem benesses do Estado para o exercício de sua atividade cidadã de informar e instruir. Também as escolas e universidades têm apoio do poder público. Da mesma forma, o chamado Sistema S (Senai, Senac, Sesi, Sesc, Sebrae, Senar) recebe auxílio do Estado.

Na verdade, a lista não tem fim. Somos uma sociedade enredada aos recursos do Estado e aparentemente incapazes de nos livrar desse engodo. Um vício de nascença. Praticamente toda iniciativa tem o dedo do Estado. Privatizações? O BNDES foi o maior “comprador”. Financiamento da cultura e artes? A Lei Rouanet troca o “apoio” da iniciativa privada por isenções. Ampliação de vagas nas faculdades, maior oportunidade de formação para os jovens pobres? O governo paga essas vagas por meio do ProUni. Mesmo assim, muitas empresas não recolhem as contribuições previdenciárias, não pagam o FGTS devido, não honram suas dívidas com juros subsidiados do BNDES ou Caixa Econômica. E o que acontece? O Refis. O governo abate até 90% das dívidas em troca de um novo acordo de pagamento.

Recentemente descobriu-se que as ONGs entraram nessa festa. Muitas delas, fortemente subsidiadas por patrocínios ou repasse de verbas, cresceram à sombra do poder público. Um verdadeiro oxímoro. Pegaram carona no que muitos institutos, fundações, associações de assistência já faziam há muito tempo. Ninguém vive sem o governo.

Diante desse cenário do que se pode chamar de capitalismo de laços, esse patrimonialismo de anfitriões e convivas às custas dos impostos diretos e (principalmente) indiretos, pagos pela imensa maioria da população, não deveriam ser de estranhar os escândalos de corrupção. Eles são a rombuda ponta do iceberg de uma cultura econômica e política na qual o desenvolvimento de qualquer atividade – com raras e honrosas exceções – acaba esbarrando na possibilidade de um enquadramento em uma lei ou portaria ou decreto ou resolução na qual é possível obter um financiamento subsidiado ou uma desoneração ou isenção ou uma renegociação da dívida. Se o presidente da ONG Afroreggae, José Junior, não consegue mais pagar as contas porque a Petrobras não financia mais o seu projeto social, ele não é exceção. Ele é apenas mais uma cara desse país descarado.

*Daniel Medeiros, doutor em Educação Histórica pela UFPR e professor do Curso Positivo.
Última atualização em Seg, 02 de Abril de 2018 14:21
 

Tem problemas de comunicação ?

A comunicação correta tem impacto em vários pontos das vidas das pessoas. Problemas em relação a esse tema são muitos, como vendas perdidas, negociações malsucedidas, treinamentos ineficientes, discursos sonolentos e mal elaborados, discussões, boicotes, brigas e desentendimentos entre as pessoas de um modo geral.

Se as pessoas conseguissem comunicar-se melhor, menos problemas iriam ocorrer. Sem perceber, muito dos problemas comuns que ocorrem são facilmente detectados, podendo ser aperfeiçoados. Ppensando nisso detalhei os principais que tenho observado em meus treinamentos:

  • Voz fraca –Volume baixo, onde a voz é quase inaudível.
  • Linearidade –A fala mantém um tom monocórdio, gerando sonolência e desatenção das pessoas.
  • Dicção ruim –Dificuldade de pronúncia, onde os sons não são claros e a compreensão fica prejudicada.
  • Velocidade excessiva –Ocorre quando a pessoa atropela as palavras, além de dificultar o entendimento das ideias.
  • Velocidade lenta –Talvez pior ainda do que a velocidade acelerada. Ficamos impacientes, querendo ajudar a pessoa que está falando, também gerando desinteresse.
  • Ausência de teatralização– A pessoa que fala nada expressa além do conteúdo e sabemos que tão ou mais importante do que o conteúdo é a forma de falar. Um bom exemplo disso é a pessoa falando algo alegre com uma voz triste ou melancólica.
  • Nasalação –Os sons são excessivamente anasalados, tornando feia a fala.
  • Ausência de pausas –As pausas servem para facilitar a compreensão do ouvinte, dar beleza estética e também para que o apresentador possa melhor concatenar as suas ideias. A ausência de pausas torna a fala inadequada e distrai a atenção dos ouvintes.
  • Ausência de gestos –Algumas pessoas colocam as mãos atrás ou na frente do corpo ou ainda na cintura (tipo açucareiro), cruzam os braços ou enfiam as mãos nos bolsos e não fazem gestos. Uma gesticulação adequada reforça o conteúdo da fala.
  • Postura inadequada –Pensando na posição dos pés, podemos fazer uma analogia com o relógio. Existe a posição "quinze para o meio dia", "Meio dia e quinze" e "dez para as duas". São inadequadas, desviam a atenção dos ouvintes e geram certa deselegância.
  • Olhar perdido –Há aqueles que olham para cima ou para baixo ou apenas para algumas pessoas. O ideal é que se olhe nos olhos das pessoas, envolvendo-as plenamente.
  • Aparência deselegante –Um toque de classe, de sensibilidade, de bom senso e de bom gosto nunca é demais. Só que algumas pessoas exageram no contrário, ou seja, são relaxadas mesmo, desde uma roupa suja ou um sapato sem graxa e malcuidado até desleixo em detalhes de asseio e aparência corporal.

Em síntese, essas são as dificuldades mais comuns que ocorrem na comunicação das pessoas. O importante ao fazer uma análise sobre os problemas é que a parte mais difícil é justamente a descoberta, pois a solução é relativamente simples, dependendo apenas de destreza experimental e orientação adequada.

Descubra, portanto, quais são as suas dificuldades de comunicação, invista na sua solução e esteja certo de que sua vida será bem melhor.

Reinaldo Passadori - Professor e Diretor do Instituto Passadori, especialista em Desenvolvimento Humano e Comunicação Verbal.  Conferencista dos mais requisitados em seu segmento no Brasil. É autor dos livros:  "Comunicação Essencial - Estratégias Eficazes para Encantar seus Ouvintes" - Editora Gente,  "As 7 Dimensões da Comunicação Verbal" - Editora Gente e "Media Training" - Comunicação Eficaz com a imprensa e a Sociedade - Editora Gente.

Última atualização em Ter, 27 de Março de 2018 14:17
 


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