Bruno Mazzeo e seu ácido humor

Seis personagens distintos – um artista com problemas, um sem-teto, um adolescente tardio, uma estrela do rock, um milionário bon-vivant e um poderoso empresário musical em crise com a arte – passeiam pelo premiado monólogo “Sexo, drogas & rock’ n’ roll”, que traz o ator Bruno Mazzeo ao palco do Festival de Teatro de Curitiba depois de uma temporada no Rio de Janeiro.

  • “Não tenho a menor ideia como será a reação do público curitibano, pois ainda não fiz a peça fora do Rio de Janeiro. Como o humor dela não é tão direto, é mais ácido - muitas vezes de riso doloroso até -, tudo pode acontecer”, avalia Mazzeo. A produção perpassa diferentes níveis sociais, dialogando com o público com uma mensagem crítica e reflexiva. Escrito pelo americano Eric Bogosian e dirigido por Victor Garcia Peralta, o monólogo analisa a sociedadecom uma visão irreverente e direta. O figurino enxuto (jeans, camiseta e tênis) de Mazzeo em cena faz com que toda a atenção se volte para o texto. O espetáculo rendeu a ele o prêmio de Melhor Ator no Festival Internacional de Angra dos Reis.
  • Originalmente produzida nos anos 90, “Sexo, drogas e rock’ n’ roll” foi destaque absoluto no circuito Off-Broadway e levou o prêmio Obie Awards, um dos mais importantes da categoria. Antes de estrear no Brasil, a produção passou pelos Estados Unidos, Argentina, Portugal, Itália e Polônia.
  • É a primeira vez que Mazzeo participa do Festival de Curitiba com uma montagem. Ele esteve presente no primeiro Risorama, 11 anos atrás. “O curioso é que nunca fiz stand up. Me apresentei no Risorama com monólogos de personagens de uma peça que eu fazia no Rio de Janeiro”, relembra. A relação do ator com Curitiba é de longa data: “Me lembro de acompanhar meu pai, devia ter uns 10, 11 anos, em algumas apresentações no Guaíra e fiquei maravilhado com o teatro. Na minha ultima peça, "Enfim, Nós", nos apresentamos no Teatro Positivo. Então agora vou matar o desejo de me apresentar no Guairão”.
  • Na sequência, o espetáculo vai a Vitória (ES).
  • Ficha técnica:
  • Direção: Victor Garcia Peralta
  • Autor: Eric Bogosian
  • Tradução: Maria Clara Mattos
  • Elenco: Bruno Mazzeo
  • Direção de Produção: Maria Siman
  • Trilha: Plínio Profeta
  • Cenário: Dina Salem Levy
  • Luz: Daniela Sanchez
  • Projeto gráfico e vídeos: Rico e Renato Vilarouca
  • Produção Executiva: Joana D´Aguiar e Clarice Coelho
  • Realização: Primeira Página Produções e Bruno Mazzeo
  • Duração: 70 min.
  • SEXO, DROGAS E ROCK’N’ROLL
  • FESTIVAL DE TEATRO DE CURITIBA – MOSTRA 2014
  • Guairão
  • Dia 30 de março – 19h
  • Dia 31 de março – 21h
  • www.festivaldecuritiba.com.br
 
Última atualização em Ter, 11 de Março de 2014 14:01
 

TURMA DA MÔNICA NA CAIXA

  • A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, na próxima quarta-feira (dia 05), a leitura de uma das graphic novels brasileiras de maior sucesso – Turma da Monica: Laços, dos irmãos Vitor e Lu Cafaggi. Essa será a primeira das dez leituras do projeto Cena HQ em 2014, realizadas mensalmente pela Vigor Mortis em parceria com a Quadrinhofilia. O evento, dirigido por Talita Neves, terá a presença dos autores, que participam de bate-papo ao final da apresentação. Fazem parte do elenco Ciliane Vendruscolo, Dirceli Lima, Isadora Terra, Sávio Malheiros, Jeff Bastos e Roger Batista.
  • O quadrinho de Vitor e Lu Cafaggi integra o projeto Graphic MSP, formado por volumes de 80 páginas com histórias vividas por alguns personagens criados por Mauricio de Souza (o primeiro número foi “Astronauta – Magnetar”, de Danilo Beyruth). A coleção é um desdobramento da trilogia MSP 50, que reuniu a versão de diversos autores para os personagens criados por Mauricio de Sousa. Vitor Cafaggi deu novas formas e cores ao Chico Bento, e a qualidade das páginas lhe rendeu o convite da Maurício de Souza Produções para realizar uma HQ com a turminha.
  • “Laços” narra as aventuras da turminha para recuperar Floquinho, cãozinho de Cebolinha, que foge de casa. Os flashbacks da infância de Cebolinha são desenhados por Lu, enquanto os desenhos dos dias “atuais” são de responsabilidade de Vitor. Sem mudá-los, a arte dos irmãos de Belo Horizonte não obedece à imagem tradicional dos personagens: Floquinho parece um bicho de pelúcia, Cascão tem um topete invocado, os cabelos de Cebolinha ganham movimento, Magali está magrinha, mesmo comendo muito. Só Mônica continua gordinha e brava.
  • A diretora Talita Neves, formada pela Faculdade de Artes do Paraná e pós-graduanda em novas linguagens, entusiasma-se com a oportunidade de dirigir a leitura da obra da dupla. “O quadrinho de Vitor e Lu me trouxe diversas sensações, lembranças, recordações e saudades. É impossível passar em branco por essa HQ”, conta ela, que no ano passado dirigiu a leitura da graphic novel “Noturno”, de Salvador Sanz, para o Cena HQ.
  • Vitor Cafaggi:
  • Em 2007, já com 30 anos, o designer gráfico Vitor Cafaggi decidiu que era hora de se dedicar aos quadrinhos. Livre do emprego, criou Puny Parker – As Incríveis Aventuras do Pequeno Parker, sobre a infância de Peter Parker, o Homem Aranha, personagem de Stan Lee. Por esse trabalho, postado no Orkut e em seu blog, foi convidado pelo jornal O Globo, 2010, para publicar tiras semanais.
  • Sem a possibilidade de pagar direitos autorais à Marvel, imediatamente criou Valente, uma série de tiras sobre as descobertas amorosas do cachorro Valente, que lhe renderia o Troféu HQ Mix de 2012, na categoria Novo Talento como roteirista. Em 2013, foi o vencedor na categoria Publicação de Tiras pelo mesmo quadrinho, que em agosto chega ao quarto volume em série publicada pela Panini Comics. Nesse mesmo mês, Valente foi tema de leitura encenada pelo Cena HQ, com a presença do autor.
  • Nesse mesmo ano, Vitor chamou a irmã, Lu Cafaggi, em sua primeira parceria, para ajudá-lo a criar o álbum “Laços”, que fez estrondoso sucesso. A dupla se prepara agora para lançar o segundo volume de aventuras da Turma da Monica em 2015.
  • Cena HQ:
  • O projeto Cena HQ promove encontros inusitados entre quadrinhos e cena, provocando discussões sobre a produção de graphic novels. Cada leitura é seguida de um debate entre o encenador e o autor da obra. A curadoria de autores é de José Aguiar, e a de encenadores, de Paulo Biscaia Filho. Mais informações podem ser encontradas no facebook do projeto /cenahqbrasil.
  • Serviço:
  • Literatura: Cena HQ
  • Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)
  • Data: 5 de março de 2013 (quarta-feira)
  • Hora: 20h
  • Ingressos: Entrada gratuita. Retirada de ingressos a partir das 19h.
  • Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta-feira, das 12h às 20h, sábado, das 16h às 20h e domingo, das 16h às 19h)
  • Lotação: 125 lugares (2 para cadeirantes)
  • Classificação etária: Livre para todos os públicos.
Última atualização em Qui, 06 de Março de 2014 09:30
 

A natureza para dentro de casa

  • Ao entrar em um espaço decorado com flores e plantas temos muitas sensações agradáveis. O bem estar é quase imediato, principalmente se a escolha dos elementos da natureza for adequada ao ambiente em questão. Além de deixarem sua casa mais bonita e alegre, as plantas ajudam a regular a umidade e a temperatura, contribuindo para a saúde dos moradores.
  • “Para cada cômodo existe uma espécie ideal para dar charme e incrementar a decoração, além de trazer boas energias e mudar a vibração do ambiente. Porém, antes de escolher pela beleza, é preciso saber qual o perfil da pessoa responsável pelas plantas. Se for uma pessoa que trabalha fora, viaja muito e para pouco em casa, a planta precisa exigir pouca manutenção, como rosas de pedra e plantas suculentas. Elas têm capacidade de reter água e, consequentemente, necessitam de menos regas. O ideal é molhar essas plantas cerca de duas ou três vezes ao mês, ou quando a terra estiver sequinha”, explica a designer de interiores e paisagista Julia Varaschin.
  • É importante ressaltar que, por mais bonitas que sejam, algumas plantas não se adaptam bem dentro de casa. “As espécies mais indicadas são aquelas que não necessitam da luz solar direta para sobrevivência. As palmeiras areca, chamaedórea e ráfis, o pau d’água, a pleomele e as licualas são boas opções, mas são plantas grandes e exigem uma área maior para poderem crescer. Para quem tem pouco espaço, boas apostas são o singônio, o filodendro cascata e a babosa de pau. Já se o desejo é deixar a casa mais florida indico lírios da paz, zamioculcas, rosas de pedra, begônias, crisântemos, hortênsias, orquídeas, violetas, azaleias e bromélias. A escolha vai do gosto pessoal de cada um e do efeito desejado”, acrescenta Julia.
  • Lembre-se de que, por estarem confinadas em um ambiente, as plantas necessitam de alguns cuidados especiais. “Esteja sempre atento ao aspecto da sua planta. Algumas pragas, como fungos, proliferam rapidamente, principalmente em ambientes com umidade atmosférica elevada. Regas frequentes são necessárias, mas é preciso respeitar a necessidade individual de cada planta. Além disso, é melhor evitar ambientes com ar condicionado, pois as mudanças bruscas de temperatura são prejudiciais para grande parte das espécies”, esclarece a paisagista.
  • Outro cuidado que deve ser tomado é em relação às crianças e aos animais de estimação. “Algumas plantas comumente utilizadas são tóxicas e podem causar desde irritações na pele pelo manuseio, até intoxicações pela ingestão. Por isso, se existem crianças e animais de estimação na residência, é importantíssimo conhecer as plantas utilizadas na decoração. Além disso, evite plantas com espinhos”, finaliza Julia Varaschin. O mais recomendado, em casos de dúvidas, é procurar um profissional da área. Ele saberá quais as plantas mais adequadas para o seu perfil e a decoração da sua casa.
  • Sobre Julia Varaschin
  • Complementando a sua formação com o curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Positivo, a designer de interiores Julia Varaschin tem experiência de seis anos no mercado. Depois de ter trabalhado com profissionais renomados, resolveu lançar sua própria marca – J. Varaschin Interiores e Paisagismo – e hoje já conta com projetos em Curitiba e Pato Branco, sua cidade natal.
  • Serviço
  • Designer de Interiores Julia Varaschin
  • E-mail: Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
  • Site: www.jvaraschin.com
Última atualização em Qui, 27 de Fevereiro de 2014 15:52
 

Eu queria que se lembrasse de mim

  • Sempre mantive uma distância cautelosa do espiritismo. Consequência da minha infância, acho. Minha mãe era casada com um homem (pai do meu irmão querido) que era espírita. Nem sei se ainda é, imagino que sim. Espíritas geralmente morrem espíritas.
  • Mas não era ele um homem com boa energia. Frequentávamos o Centro Espírita. Minha mãe, católica não praticante, se acostumou a ir junto. Crianças, meu irmão e eu éramos levados.
  • Eu não tinha nenhum medo de frequentar o lugar. Medo do que eu teria? Crianças não sabem nada sobre espíritos ou a morte, a não ser que os vejam.
  • Lembro de pessoas boas no Centro. E de uma pequena sala onde elas se reuniam em fila e davam os “passes” para os necessitados, o que significava apenas emitirem energias boas (oriundas também dos bons espíritos presentes) para quem estava carregado de negatividade, algo que poderia estar vindo da própria pessoa (explicação racional) ou dos espíritos ruins (explicação sobrenatural).
  • Víamos coisas estranhas acontecerem em casa. Mas eu era criança, então prefiro não entrar em detalhes.
  • Digo tudo isso porque, apesar de ser agnóstico (ou justamente por causa disso) tenho grande prazer em estudar escritos de diferentes religiões e doutrinas. Já li a bíblia. Li trechos do Alcorão. Li textos soltos do budismo...
  • Mas nunca havia lido um texto psicografado. E terminei agora o “Violetas na janela”, do espírito Patrícia (psicografado pela própria tia Vera). Acreditar na psicografia é acreditar que um espírito ditou o livro, já é questão de fé e nem vou entrar nessa questão. Não tenho essa crença.
  • Falarei do livro: é triste, mas sem ser triste. É sobre uma jovem de 19 anos (Patrícia) que desencarnou (espíritas e espíritos evitam a palavra “morrer”) e descreve como foi despertar para a continuação da vida. Os bons espíritos geralmente acordam diretamente no que eles chamam de “colônias”, isto é, lugares onde ficam os bons espíritos, aqueles que seguem em constante evolução. Mas nem todos: há os espíritos “acomodados”, que não são necessariamente ruins. Há os ruins, é claro, que vagam pela Terra e pelo “umbral” que é um purgatório. Não há condenação eterna e o umbral pode vir a ser apenas uma transição para as colônias, mais especificamente para os hospitais das colônias (onde ficam alojados os espíritos que buscam por ajuda).
  • Não digo que gostei de tudo o que li nessa triste/bela história. É preciso crer para se entregar de corpo e alma (sem trocadilho) a um livro psicografado. O que realmente gostei (e invejo) é a certeza que alguns espíritas (chamados de "encarnados") tem da continuação da vida, e sendo assim, não há porque sofrer com a morte. Mesmo quando morre (desencarna) alguém jovem como a Patrícia. Pois os espíritas sabem que, quando os vivos sofrem, os "mortos" sofrem e se sentem presos. Então, em vez de chorarem diante de um túmulo e deixarem ali um punhado de flores que logo irão secar como os corpos (as "matérias"), enviam bons pensamentos aos espíritos, dizendo "nós estamos bem, apenas com saudades. Seja feliz".
    No caso de Patrícia, a casa em que ela ficou hospedada no "céu" (lá na colônia) tinha sempre na janela vasos de violeta idênticos aos que a mãe pôs na janela de casa após a morte da jovem - como tributo a ela. Era o modo da mãe sempre se lembrar da filha: olhando para algo vivo. É como eu gostaria que se lembrassem de mim um dia.

 

Diego Gianni

Última atualização em Dom, 16 de Fevereiro de 2014 17:00
 

Cinco Minutos de Meditação

  • Neste sábado (15) quem visitar o Jardim Botânico poderá conhecer a campanha que incentiva a exercitar a meditação com apenas cinco minutos diários. Trata-se da ação da Campanha “5 Minutos, eu medito” que montará uma tenda para promover a meditação como forma de exercitar a saúde física e psíquica dos praticantes.
  • O espaço será montado no Botânico das 8h às 14h30 e voluntários da ONG Mãos sem Fronteiras - desenvolvedora da campanha – mostrarão técnicas de meditação e apresentarão o aplicativo desenvolvido para smartphones e tablets que facilita a prática com um “meditrômetro” que contabiliza o tempo meditado e ainda possibilita compartilhar nas redes sociais com os amigos.
Última atualização em Sex, 14 de Fevereiro de 2014 09:05
 

O momento é agora é pra já


Tenho observado que muitas pessoas deixam tudo para depois.
Não percebem que não vai haver um momento especial para que as mudanças sejam feitas.
O momento de mudar algo que te incomoda ou machuca  é exatamente Agora.
Percebi que tem coisa que se deixamos para amanhã elas simplesmente não vão acontecer.
Por isso cuide de suas escolhas.
E muda já o que tem que ser mudado.
Porque depois pode não dar mais tempo.
Conheceço bem de pertinho pessoas que esperaram muito para realizar algumas coiss e hoje infelizmente elas não tem mas essa chance.
Fica a dica..
Última atualização em Ter, 03 de Setembro de 2013 11:58
 


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