"Nunca espere nada dos outros"


Essa foi a frase que ouvi neste final de semana:
"Nunca espere nada dos outros"
Com essas palavras ecoando na minha mente até certo ponto ingênua e tão já machucada por acreditar nas pessoas
fiquei pensando...e pensando..
Será que essa pessoa está certa?
Será esse o segredo para não nos machucarmos?
Recordo dele falando...
"Eu nunca me ferro porque espero sempre o pior...se não rolar melhor...e se vier algo bom ficarei agradavelmente
surpreso...se acontecer o pior já estou preparado para isso."
No final de semana fiquei analizando e percebo que essa frase tem um fundo (e um raso) de verdade.
Quando a gente acredita demais nos outros,sejam amigos,amores,parentes e tal o risco da decepção é quase
inevitável.
Para pessoas como eu se torna ainda pior.
Eu tenho o costume chato de por fé nos outros.
Sempre acho que "foi um mal entendido" e fico disposta a relevar.
Mas estou cansando e entendendo porque nos dias de hoje as pessoas estão se tornando tão egoistas,individualistas e
focadas somente no dinheiro.
Meu coração ainda tá fazendo pé firme em manter a confiança no ser humano.
O fato é que depois de pensar e pensar decidi que vou continuar acreditando nas pessoas que tenho por perto porque deve ser bem triste viver com o pé atras o tempo todo ne?
E a beleza da vida é as pessoas que nos rodeiam...não iria suportar viver desconfiando e achando que a qualquer momento podem me sacanear.
O que quero mesmo é tentar separar o profissional do pessoal..isso sim preciso aprender com urgencia.Tenho "mania" de achar que todo mundo é meu amigo...credo....tá na hora de crescer e ver o mundo como é.
É que me doi muito quando vejo que as coisas nem sempre são reciprocas...acho que é porque quando sou amiga sou até debaixo d'agua.
Vamos ver até quando vamos resistir.
Boa semana a todos.
Clau
Última atualização em Seg, 06 de Agosto de 2012 14:32
 

Um sentimento egoísta e pessoal



Muitas vezes recebo emails me pedindo dicas,conselhos e ajuda.
Se eu pudesse e na medida do possivel eu respondo com base nas minhas proprias experiencias.
Só que quanto mais penso nisso mais percebo que não tenho como ajudar porque as minhas dores forem minhas e minhas soluções vieram de dentro de mim.

Claro que amigos por perto,familia e tal são fundamentais...mas a saida deste buraco é particular.
Vivi durante dois longos aninhos a tal da depressão...e foi muito (MUITO) dificil mesmo.
Contei com amigos que foram fundamentais na minha recuperação mas eles não tinham a saida por mais que eles quizessem.
A unica pessoa responsavel pela sua felicidade é voce mesma.
Não tem como.
E é por isso que eu acho que relacionamentos a dois são bem perigosos.
Temos a tendencia de jogar na mão do outro nossa felicidade,nossas decisões e queremos que a outra parte decida tudo do NOSSo jeito..impossivel...
A frase "no lugar dele eu teria feito diferente" é uma cilada.Ele não está no teu lugar e voces são diferentes.
A dor é um sentimento egoista e absolutamente particular.
O segredo é manter o foco..não perder o rumo.

Esse papo de cara metade não utilize nunca..seja uma pessoa inteira..acrescente na vida dos outros...some...jamais diminua ou subtraia..


E seja feliz....


Clau

 

Que bom termos Mulheres Pensantes



Na expectativa de ver Curitiba sendo recuperada e podendo ter novamente segurança,saude e educação a apresentadora

Claudia Cozzella está buscando conhecer bem seus canditados e vem trazendo informações para que voce também possa

fazer uma melhor escolha nesta eleição.
Ontem conversou por mais de 1 hora com a canditada a vereadora Cristian Camargo,ou Cricca.
Ambas tem muito em comum.
Além de caráter e integridade as duas moças querem ver Curitiba diferente do panorama atual.
A proposta de Cricca está ai..leiam,comparem,pesquisem e votem com muita atenção.
A hora é agora.
Como diz nossa Clau : "Voce não pode escolher o que vão fazer com nosso dinheiro depois que eles estiverem lá.
Mas podemos escolher Quem colocaremos para decidir isso lá"
Que fique claro que não queremos induzir e nem influenciar voce que nos acompanha a votar neste ou naquele

canditado.
A nossa intenção é de que possamos ter o máximo de conhecimento antes da eleição.


Segue proposta da Vereadora Cristian Camargo:


A princípio parece estranho reforçar a palavra verdade, uma vez que devia ser uma coisa tão corriqueira como

respirar ou acordar pela manhã.

Devia estar em nosso DNA e ser mais uma das funções físiológicas do ser humano.

Lamentavelmente não é.

Ou para muitos a verdade pode ter duas ou mais faces, quando na verdade existe apenas uma versão, nada mais.

Falo isso pois foi a Verdade, esta com maiúscula que fez com que eu saísse do conforto da minha vida privada e

lançasse minha candidatura para vereadora.

A falta da verdade gera indignação que se transforma em raiva, mas ao longo do tempo de tantas inverdades nasce uma

“doença” que pode ser incurável, o conformismo.

É neste momento em que mãos ávidas avançam sobre os cofres públicos, dilapidam o patrimônio seu, meu, do país.

O público passa a ser de poucos que instalam seus feudos nas câmaras municipal, estadual, federal, corrompendo as

outras instituições e destruindo o futuro de gerações.

Bem, e tudo nasce na falta da VERDADE.

Ninguém é dono dela, mas ninguém pode deixar de exercê-la.

Ou ao menos deveria ser assim.

Eu venho munida apenas dela para ser quem sabe a sua voz de indignação.

Sei que cabe ao vereador ser um fiscalizador das ações do governo municipal, e não executar obras.

Isso sim é uma inverdade.

Vereador não constrói postos de saúde, creches, canchas esportivas, pontes ou manda asfaltar ruas.

Muito menos é um agente assistencial que distribui comida, passes de ônibus, marca consultas médicas e muito menos

é um eco do poder municipal.

Ao contrário, ao vereador cabe a tarefa de discordar quando algo estiver contrário às aspirações da sua comunidade.

Deve fazer leis que dêem ao cidadão mais qualidade de vida, pois é o cidadão quem paga os impostos, e por extensão

quem é o PATRÃO dos vereadores, do prefeito e dos funcionários públicos.

E todos os personagens públicos devem saber desta subordinação.

A questão é que muitos eleitores, ou melhor, a maioria não sabe disso.

Vê o homem público como um ser superior a que se deve obedecer, quando é o contrário.

Exercer a cidadania é ser um bom PATRÃO.

Cobrar de seus subordinados que cumpram suas tarefas, começando pelo horário de trabalho, verificar dia a dia suas

atividades, conferir seus gastos e exigir uma conduta digna com o cargo que exerce, e acima de tudo exigir

TRANSPARÊNCIA, pois na medida em que se ingressa na carreira pública deve-se saber que grande parte de sua

privacidade deixa de existir e quando seus subordinados não atenderem às suas expectativas, demiti-los.

E o VOTO é um grande poder de você cidadão.

É através dele que se pode melhorar ou piorar uma sociedade.

No Brasil muitos morreram para que você pudesse exercer este poder.

Ser omisso ao seu direito é no mínimo um desrespeito com aqueles que lutaram para que você possa frente a uma urna

eleitoral decidir o que é melhor para sua cidade.

A democracia é um ser frágil que como uma bela planta deve ser cuidada todos os dias.

Ao anular seu voto, ou evitar discutir de forma madura os rumos da política você faz com que esta planta feneça aos

poucos.

E aos poucos os corruptos, os oportunistas, aqueles que roubam e ainda debocham de você vão destruindo o patrimônio

da democracia.

Escravizam a todos nós com falsas promessas, discursos vazios e mentiras que tiram de todos a saúde, a segurança, a

educação.

Venho assim, democraticamente munida apenas da Verdade para ser um nome a ter quem sabe a grande honra de receber o

seu voto.

Não proponho mudanças, não ouso querer ser uma líder, apenas busco ser sua voz verdadeira na Câmara Municipal de

Curitiba.

Devolver a este nobre espaço público a sua dignidade tão abalada.

Trabalhar para você.

Trabalhar por Curitiba.





Última atualização em Sex, 27 de Julho de 2012 08:57
 

A vida em 13 parágrafos




Abriu os olhos. Uma luz. Ele não vai se lembrar de nada. Choro. O seu choro. É um hospital. Ele está no colo de uma mulher. Seu primeiro amor. Incondicional. Ele não sabe onde está. Ele tem sorte. Vai ter uma vida incrível. Ele ainda não sabe.

“Ele está andando”, comemora a família. “Que bonitinho”, diz uma tia. Ele não sabe quem é ela. Não sabe onde está. Não sabe quem é. Ele é uma graça. “Olha o aviãozinho...”.

“Quer namorar comigo?”, ele gagueja. A garotinha fica corada, tanto quanto. Ela fecha os olhos, sorri timidamente, faz que sim com a cabeça. Desajeitado, ele aproxima sua boca da dela. Grudam os lábios, por meio segundo. Seus corações vão explodir. Bate o sinal do recreio. Ela corre para o grupinho das amigas. Ele volta assoviando para a sala. “Sou um homem”, pensa com orgulho.

“Te pego lá fora”. Foi o que ele ouviu do garoto sardento. Não se bicavam. Estranhavam-se há tempos. A duas quadras do colégio, experimentou pela primeira vez o gosto do sangue. Decidiu não brigar com ninguém nunca mais. Mas nem por isso iria esquecer.

Ele tira o sutiã dela. Passa os dedos pelos bicos dos seios, sem jeito. Ele diz “eu te amo”, mas só porque acha que é o certo a dizer. Ela responde o mesmo. Em dois anos, irão para a mesma faculdade. Mas ela não é a mulher da vida dele. Em breve, saberá. Sentirá. E a vida segue.

Ele ergue o braço, faz vibrar o canudo. Na platéia, sua mãe está emocionada. “Meu filho, um médico”. Ele agradece a mãe. Por tudo. Quase ao seu lado, na fileira de trás, É a vez de Glória, a Glorinha, ser chamada para receber o diploma. Eles mal se falaram durante toda a faculdade, mas manterão contato. E ela será sua esposa, coisa que ele ainda não sabe. 

A sala está acesa, a luz é bem clara. Ele puxa o bebê. É a primeira vez que ele ajuda a trazer uma criança para o mundo. Ele sempre vai se lembrar disso.

“Estou grávida”, diz Glória. A notícia vem de repente, assusta, atordoa. “Vou ser pai”, ele pensa e parece que é outra pessoa no seu lugar pensando isso, de tão incompreensível. “Vou ser pai”.

Estaciona o carro em frente ao colégio. Antes de abrir a porta, olha bem para o filho. O menino está nervoso. Preferia ficar em casa. É seu primeiro dia de escola. “Você pode contar comigo pra tudo, filho”. O menino não sorri, está amuado, não tem jeito. “Te amo, filho”. “Também te amo, pai”. Abre a porta do carro, o menino sai e vai andando sem vontade até a porta do colégio. Só quando vê que o filho entrou, dá a partida no carro. Sente um nó no estômago, uma vontade de chorar, uma alegria estranha. 

“Vocês vão ser avós”, diz Bianca, esposa do filho do meio. Ele aperta a mão de Glória e sente um nó na garganta. É o primeiro neto. “Eu, avô”. E vem aquele contentamento de não saber onde está direito, de sentir-se fora do eixo. “Eu, avô”.

Faz quinze anos que se aposentou. Está regando as plantas, seu segundo passatempo predileto. O primeiro é um bom livro. Junto com um bom vinho. De mãos dadas com Glória, enquanto ela revê álbuns de fotos. Imagens que trazem alegrias e tragédias, como todo álbum tateado por mãos enrugadas. Dentre as fotos, a do filho mais velho, que partiu tão novinho num acidente de moto. “Você pode contar comigo pra tudo, filho”. Eles nunca esqueceram. “Te amo, filho”.   

Ele anda sentindo tonturas. Com frequência. Ele está regando uma samambaia, quando sente que vai cair. Ele senta no banquinho do jardim para recuperar o fôlego. É a última vez que ele senta nesse banquinho, presente da filha caçula. Ele chama pela esposa.

Ele está no colo de uma mulher. Seu último amor. Incondicional. É um hospital. Ele não sabe onde está. Choro. O seu choro. Fechou os olhos. Uma luz. Ele não vai se lembrar de nada. Ele tem sorte. Teve uma vida incrível. Ele sabe.

Diego Gianni
(02/03/2012)
 

Quando a morte não é uma opção



Ontem passei um bom dia...
trabalhei bastante e fui para casa cantando e brincando pois sempre fico feliz por voltar ao meu refúgio.
No elevador meu celular tocou mas pensei:
Vou retornar quando entrar em casa após dar meus beijinhos no meu au-au.
Assim feita a festa fui preparar meu banhinho e lembrei que tinha que ver quem havia me ligado.
Minha irmã.
Retornei e ela me perguntou:
"Falou com São Paulo?"
Meu coração deu aquela falhada porque essa frase virou meia que um código ...algo acontecia lá com meus pais neste momento.
Ela continou:
"Papis não tá bem....mamis tá chorando..."
Meu cerebro entra em tilt e meu coração e alma em surto sempre.
Desligo e de imediato sinto a alegria do dia evaporar do meu corpo e mente.
Minha sobrinha que foi passar uma semana lá com eles me diz:
"OI tia...o vovô subiu com dificuldade as escadas...ele tá com mais de 40 graus de febre..e está delirando...
a vovó tá chorando..ele nem foi no quarto ver ela porque tá se sentindo muito mal..ta gemendo muito..."
Desligo...entro na banheira e choro...novamente.
Sinto que as pessoas que amo estão querendo ir embora.Não quero que elas vão.
Saio e ligo novamente.
"Giuli,o Thiago tá ai? - é o enfermeiro da minha mãe - e ao ouvir que sim ela me conta que estão chamando um taxi para leva-lo ao hospital.
Digo espere..vou ligar para o Dr.Baena...medico e amigo de toda vida.
Ligo e sou atendida e peço:
"Por favor podem ir lá ver o que está acontecendo? meu pai está delirando..minha mãe está chorando e eu estou a quase 500 km de distância."
Prontamente ouço um "sim..estamos indo."
Eram mais de meia noite quando a febre começou a baixar..
A noite,claro,foi pessima.O medo que o telefone tocasse a qualquer instante não me deu o descanso que eu precisava.
Mas não tocou..hoje às 7 horas da manhã e com medo eu liguei.
Meu pai atendeu.
Um alivio inexplicável por ouvir a voz do Gianni.
Falei...
"Pai,ta melhor? aonde voce está?"
E ele respondeu:
"Estou no hospital..vim trazer tua mãe."
Confesso que minha mente dá saltos e piruetas....Minha mãe?? mas não era ele que tava mal ?
Sim..era...mas minha mãe tinha consulta e ele não podia deixar de leva-la..o remedio havia baixado a febre...ele tinha ficado com medo...mas hoje ele estava se sentindo melhor graças ao Dr.Baena...ah,sim..sem a Giuli lá ele nem saberia o que poderia ter acontecido.
Para encerrar a conversa após mais uma tentativa em vão de tentar convence-lo a se mudarem para Curitiba ele me pergunta:
"Filha,tenho uma má noticia pra te dar....quer ouvir?
Eu me pergunto : Outra?? Claro que não quero ouvir..quero sumir...parece que é só o que recebo nos ultimos meses...doses homeopáticas de preocupação com eles.
E ele me conta:
"Seu tio está morrendo...o mal de Parkinson tomou conta dele...não tem mais dominio dos movimentos, não come,sente muita dor e disse que não quer mais seguir
por aqui..."
Desligo triste..de novo.
Meu tio,um maestro mundialmente conhecido,um expert em todos os instrumentos musicais...que me fez crescer ao lado dos maiores nomes da MPB...
E penso:
A morte não é mesmo uma opção.
A vida é assim...maravilhosamente dolorida.Talvez essa seja a sua beleza...o fato de desconhecermos cada segundo do que vem.
Seco a lagrima que teima em cair...e recomeço meu dia desejando termina-lo com todos bem.
Mas isso não depende de mim...e sim da falta de escolhas, da falta de opções que essa coisa chamada Vida nos tras sem perguntar a nossa opinião.

Claudia Cozzella
Última atualização em Qui, 19 de Julho de 2012 12:07
 

Eu amo ser dona de casa..e dai??

  • Olha só..eu adoroooo ser dona de casa.
    Curto mesmo..se pudesse nem saia de dentro do meu lar.
    Isso mesmo..um lugar para chamar de meu.
    Amo deixar a casa arrumada,perfumada e tal.
    Sou do tipo antigo...nada de modernidade a não ser aquela forçada pela vida de hoje.
    Mas por dentro sou uma mulher do lar...
    Outra coisa que gosto muito de fazer é compra mensal no supermercado.
    É um dos momentos mais legais que tenho.
    Voce deve se perguntar:
    "Essa mulher deve ter um parafuso a menos,ne? vive rodeada de artistas e tal e curte ser dona de casa?????
  • Fala sério.."
    To falando....ooo gente pra duvidar.
    Amo meu trabalho,adoro estar em frente as cameras e conhecer gente e lugares novos mas minha excencia é essa mesmo.
    Arrumar cama,lavar louça,arrumar armários,fazer comidinha...gosto e dai?
    Não to devendo nada pra ninguem ne?
    Mas a vida não nos permite mais isso.
    E ai nos temos que ir a luta.
    Levantar,sair,trabalhar muito para dar conta das contas e nunca dá ne? sempre falta grana no final do mes.
    Acho que sou assim porque cresci em uma familia muito estruturada aonde via minha mãe fazendo a janta do meu
    pai,arrumando os filhos e tal para que ele não se aborrecesse quando voltava da loja.
    E eu fui tãoooo feliz que queria isso também.
    O fato é que embora eu fique pouquinho em casa e não faça comidinha para esperar marido sonho com essa vida mais
    tranquila..
    E dos meus pensamentos ninguem pode me tirar.
    SOu uma por fora,de salto,maquiagem e sempre sorrindo.
    POr dentro uma menina que sonha com o que sempre ouviu desde pequena:
    "Quando casar sara"
    E assim vou levando as duas Claudias dentro de mim..
    ops,,,deixa ir...tenho entrevista em 1 hora....e depois preciso arrumar a casa.
    MInha casinha..meu lar..meu refugio.

    Fui...
    Clau
Última atualização em Qui, 17 de Janeiro de 2013 15:15
 


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