A água não é uma mercadoria, mas um direito humano universal e inegociável. Portanto é um  dramático bem que tem que ser preservado para o bem de todo o mundo. A UGT apresentou projeto nesse sentido no 8° Fórum Mundial da Água, que se realiza em Brasília, com a participação de 175 países. A nossa central, alíás, é a única entidade sindical que participa ativamente do fórum.
Para nós, afirma Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, que  praticamos um sindicalismo cidadão, ético e inovador, soluções baseadas na natureza são a melhor forma de melhorar a gestão hídrica. Temos que fortalecer, nesse sentido, a chamada infraestrutura verde, que nada mais é do que preservar as funções dos ecossistemas, tanto natural como artificialmente.
O caminho para isso é apostar na engenharia ambiental e esse sistema deve ser adotado no campo e na cidade. É fundamental incentivar o uso das tecnologias sustentáveis na produção agropecuária em geral, universalizar o tratamento de água e esgoto no Brasil.
Para que o leitor tenha uma ideia, em pleno no século XXI, 45% da população brasileira não tem acesso à coleta dos esgotos, o que é dramático e preocupante. E não bastasse isso, 33 milhões de brasileiros não possuem acesso à água potável.  E o nosso País tem 13% de toda a água potável do planeta. Ninguém tem tanta água como nós. E mesmo assim. Muitos brasileiros não têm acesso a ela, diz Ricardo Patah, Presidente da UGT.