Médicos de diferentes especialidades e demais profissionais da Saúde do Paraná são o público-alvo do Sábado da Dor
, que será realizado em Curitiba no dia 24 de outubro no Hotel Tulip Inn, em Santa Felicidade. O evento científico terá uma série de palestras e debates que irão disseminar a importância do tratamento dos diversos tipos e intensidades da dor. O Sábado da Dor existe há nove anos e é uma iniciativa da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED). A inscrição é gratuita e deve ser feita no portal www.cristalia.com.br.
Esta é a segunda vez que o evento é realizado em Curitiba. De acordo com o coordenador do evento e anestesiologista, Luiz Cleber Pinheiro Frade, o evento é importante para que a comunidade médica tenha conhecimento sobre o tratamento correto da dor, seja ela aguda ou crônica. "Um dia como o Sábado da Dor é esclarecedor, pois teremos palestras sobre diversos temas relacionados às dores, todas ministradas por especialistas no tratamento da dor" disse.
Sobre como a dor é tratada no Brasil, Frade esclarece médicos e enfermeiros ainda não encaminham os pacientes com dores para o tratamento correto. "Aqui em Curitiba temos o Instituto de Neurologia, centro de referência e especializado no tratamento da dor, ainda assim é pequeno o número de pacientes que chegam aqui através do encaminhamento médico" afirmou.
Para Frade, ao participarem do Sábado da Dor os profissionais da saúde estarão informados sobre as alternativas mais efetivas para o tratamento da dor. "Também é importante que as pessoas saibam da capacidade que possuem os especialistas em tratamento da dor - anestesiologistas, reumatologistas e neurocirurgiões.
No Sábado da Dor também serão debatidos novos tratamentos para o combate da dor, como a ozônioterapia, feita a partir do gás ozônio e útil para o tratamento de doenças articulares. Segundo Frade o método já é existe há algum tempo, porém hoje existem mais estudos sobre seus efeitos. Por enquanto, a ozônioterapia ainda não foi liberada pela ANVISA, mas as expectativas são de que o processo para liberação dure apenas mais dois anos.
