Terapia de Casal

Quando não conseguimos, por nós próprios, encontrar o ponto em que estamos bloqueados para amar, então é bom fazer terapia.

A indicação básica para terapia de casal é melhorar a comunicação entre os dois.

Muitas relações chegam a tal ponto de deterioração que, ao se colocar um ponto de vista, este será inevitavelmente tido como crítica distorcida, fazendo-se generalizações, ampliando-se os problemas. Forma-se um verdadeiro campo de batalha.

É básico, então, ter a humildade de convidar uma pessoa neutra, com treinamento adequado, para ajudar a restaurar a comunicação, seja para reorganizar a relação, seja até para encaminhar uma separação. É muito sadio que duas pessoas, importantes uma para outra, consigam trocar bem suas ideias e sentimentos, principalmente quando existem filhos. É importante usar a terapia como um meio de o casal enfrentar seus problemas e decidir suas vidas, sem pretender, contudo, uma solução mágica vinda do analista. Psicoterapia pode ser um ótimo recurso, desde que se admita que a responsabilidade pelas decisões e condutas pertence a cada um, e que o terapeuta é alguém que tem como papel ajudar nas reflexões.

A necessidade da terapia vem, quando percebe-se que diálogos não resolvem.

Existe um grande número de pessoas que estão sempre querendo falar, de forma compulsiva, sobre tudo o que acontece. Querem parar para conversar a cada passo, com a intensão de descobrir o que está indo mau e até de desvendar “motivos ocultos”. É obvio, que o diálogo é a grande chave do entendimento. Mas existem momentos em que é ineficaz.

O diálogo é ineficaz quando é feito sob pressão, para conversar sobre qualquer coisinha. Leva a uma espécie de ditadura.

Se um dos dois necessita estar em silêncio, precisa ser respeitado. Às vezes, esse silêncio leva a reflexão para um entendimento maior do casal.

É importante deixar a existência fluir, senão cada pequeno desajuste podem terminar em refrãos do tipo: “…isso acontece porque seu pai era muito distante de você”, “…sua mãe sempre o trata assim”, “parece-me um complexo de Édipo não resolvido”, “você queimou a comida para me aborrecer” etc…

Diálogos resultantes de agressividade embutida nada resolvem; ao contrário, criam uma situação em que a tensão é ainda maior.

Quando os casais querem transformar cada dialogo em terapia caseira, lutas de titãs se travam, contribuindo para aumentar os ressentimentos.

Uma saída eficiente é trocar este tipo de diálogo por diversões a dois, como ir a um cinema ou brincar com as crianças. Às vezes convém não se ter a pretensão de se resolver tudo de uma vez. É melhor desfrutar do que há de bom na relação, curtir o outro naquilo em que estiver disponível e estar consciente de que nunca haverá total ajuste entre o casal. O que permite uma superação continua e um crescimento constante!

Rafael Leitoles Remer, Psicólogo, CRP08/09332

www.remerterapias.com.br

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