- Completando cinco anos de atividades ininterruptas em 2014, o Coletivo Portátil do Theatro de Alumínio, dirigido por Rafael Camargo, apresenta em parceria com o Centro Cultural Teatro Guaira durante o mês de junho, seu repertório mais recente.
- As peças, “Cronópios da Cosmopista” – inspirada na obra de Julio Cortázar (2013) e “Buraco da Fechadura” de Nelson Rodrigues (2012), sucessos de público, voltam à Curitiba para serem apresentadas no Auditório Salvador de Ferrante – Guairinha, em uma temporada popular.
- O Buraco da Fechadura e Cronópios da Cosmopista, foram os dois últimos trabalhos realizados pelo coletivo, que conta com uma equipe fixa e colaboradores. As peças foram construídas a partir do Teatro da Inação, pesquisa de linguagem que o coletivo investiga, onde a imobilidade dos atores em cena, destaca todos os elementos existentes na encenação: voz, palavra, corpo, figurinos, luz.
- Com nomes importantes da cena local curitibana, a Mostra Coletivo Portátil do Theatro de Aluminio, traz ao público um recorte da produção do Coletivo Portátil, através das obras de Julio Cortázar (Cronópios da Cosmopista) e Nelson Rodrigues (O Buraco da Fechadura), uma viagem aos seus universos e aos nossos.
- [ Releases das Peças ]
- CRONÓPIOS DA COSMOPISTA
- UM ANTI-MUSICAL PSICODÉLICO
- Da pesquisa continuada que rendeu ao grupo de artistas (Coletivo Portátil do Theatro de Alumínio) montagens como Amoradores de Rua, End e Uma Entre Mil Histórias de Amor e O Buraco da Fechadura, surge CRONÓPIOS DA COSMOPISTA que estreou em agosto de 2013 e agora retorna em cartaz no Auditório Salvador de Ferrante - Guairinha a partir do dia 06 de junho.
- A peça, com dramaturgia e direção de Rafael Camargo, baseia-se na montagem de um texto inédito inspirado na obra de Julio Cortázar, ícone da literatura latino americana, propondo um jogo de espelhos entre Cortázar, sua obra e o olhar dos artistas, que recriam, dialogam e propõe um outro jogo, com novas cartas e possibilidades.
- Rafael Camargo desenvolve de maneira intensa, caminhos já apontados em suas criações anteriores, a não ação física como estética do seu teatro, agora transitando pelo gênero musical. Como cantar e dançar no teatro da inação? Que coreografias seriam possíveis para o ator imóvel? O jogo tange a um mergulho de questões existenciais profundas e subjetivas. Os não personagens estabelecem uma relação através de uma situação, de uma relação, de um contexto. Nada somos, apenas estamos, nos diz Cortázar. Atravessamentos.
- CRONÓPIOS DA COSMOPISTA apresenta ao receptor, fragmentos de textos reinventados, canções, poemas e frases que dão o lastro e servem de fio condutor para a criação do texto. Neste redemoinho do realismo fantástico de Julio Cortázar reza um mundo envolto em outros mundos, que se desdobram e se fundem e o fim e o começo sem cronologia e as vezes paralelos nos dão e nos retiram o chão.
- No elenco estão Christiane de Macedo, Diego Marchioro e Rafael Camargo.
- *Drama – Anti Musical
- *Faixa etária recomendada: a partir dos 16 anos
- Ficha Técnica
- Inspirado na obra de Julio Cortázar -Dramaturgia e Direção| Rafael Camargo
- Elenco| Cristiane de Macedo, Diego Marchioro e Rafael Camargo.
- Cenografia| Maria Baptista e Gabriel Gallarza (Oficina Projetos).
- Figurino| Cristine Conde
- Direção Musical| Leonardo Pimentel.
- Trilha Sonora| Ruído Branco Produções.
- Arranjos| Leonardo Pimentel .
- Iluminação| Fernando Dourado.
- Produção| Diego Marchioro Rumo Empreendimentos Culturais
- Criação e Realização| Tanta Produções e Coletivo Portátil do Theatro de Alumínio.
- BURACO DA FECHADURA
- De Nelson Rodrigues
- Montagem dirigida por Rafael Camargo resgata a obra do dramaturgo para falar do humano e suas contradições
-
- “Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico (desde menino).”
- Nelson Rodrigues
- Da força natural, bruta e viva da obra do mais influente dramaturgo do Brasil, a montagem emerge a partir da compilação de alguns contos de “A vida como ele é”: O Monstro, A dama do Lotação, Caça Dotes, Missa de Sangue,Veneno e Unidos na Vida e na Morte. Unindo fragmentados diálogos e as mais inusitadas situações, o diretor paranaense desenha através de um olhar particular o universo rodriguiano.
- Limite, doença, paixão, força vital, sexo, culpa e medo. Na montagem, o humano e suas contradições convivem simultaneamente num caleidoscópio de experiências que traduzem o que somos capazes de ser, revelando o que não é permitido revelar. Tomados por sentimentos potencialmente incontroláveis, em estado febril, os personagens assumem o papel de pessoas próximas. Somos nós mesmos em situações limite, socialmente repreensíveis.
- Como moldura, o buraco da fechadura. O silêncio e o respirar anônimo e ofegante do lado de cá inquieta tanto quanto o que acontece lá dentro. Em vários depoimentos, Nelson Rodrigues fala sobre este olhar: algo como espreitar, ver sem ser visto. O que não era para ser visto, o que era pra ficar entre quatro paredes, ou no máximo em família. Afinal, é sempre bom lembrar: às vezes estamos aqui, outras estamos lá.
- FICHA TÉCNICA
- Da obra de Nelson Rodrigues - Adaptação, Dramaturgia e Direção| Rafael Camargo
- Elenco| Adriano Petermann, Diego Marchioro, Rosana Stavis e Pagu Leal.
- Cenografia| Maria Baptista e Gabriel Gallarza
- Figurino| Paulo Vinícius
- Direção Musical| Leonardo Pimentel
- Trilha Sonora| Leonardo Pimentel e Guilherme Miúdo
- Iluminação| Beto Bruel
- Realização|Rumo e Coletivo Portátil do Theatro de Alumínio.
- [ Serviço ]
- - CRONÓPIOS DA COSMOPISTA – Inspirado na Obra de Julio Cortázar
- De 06 a 15 de junho – sexta à domingo às 20hrs
- - BURACO DA FECHADURA – De Nelson Rodrigues
- 20 a 22 de junho – sexta à domingo às 19hrs e 30min.
- 27 a 29 de junho – sexta à domingo às 20hrs
- Auditório Salvador de Ferrante – Guairinha
- Centro Cultural Teatro Guaira
- Info. 3315-0808 / 3304-7982 /98763596
- teatroguaira.pr.gov.br
- diskingressos.com.br
- [ Histórico do Coletivo ]
- Coletivo Portátil do Theatro de Alumínio
- Dos desejos e projetos individuais e coletivos de artistas e produtores, nos encontramos para realizar o primeiro espetáculo: “Amoradores de Rua” em 2010 e depois “End” e “Uma Entre Mil Histórias de Amor” em 2011.
- O Coletivo Portátil do Theatro de Alumínio vem se estruturando e dedicando-se a trabalhos experimentais, em sua maioria, criados por meio de processos colaborativos, onde os atores, diretor, dramaturgo e equipe são todos artistas criadores.
- Caminhando para um teatro que reflita a expressão artística, na escolha pela discussão de temas inerentes ao ser humano, portanto atuais e relevantes e que se comunique com o seu tempo.
- Estamos novamente todos juntos, agora em “Cronópios da Cosmopista” observando o desenvolvimento e as possibilidades do nosso encontro.
- Que ele seja tão prazeroso para o público que nos assiste, quanto para nós que o realizamos.
- [ Blog do Coletivo ]
- http://coletivoportatil.blogspot.com.br/