Insônia..Parece que passei a noite em claro

  • Parece que passei a noite em claro, acordando de um sonho... Da vida. Comecei a caminhar por um corredor enorme quase sem fim, com passos firmes em um piso gelado e crocante, cada passada ouvi um estalo, parecia que era cacos e vidros, mas eram flores por toda a parte, vi os sonhos em cada canto quebrados, outros em papeis rasgados como se as folhas dos Ipês amarelos tivessem sido jogadas por um escritor desconhecido que até a pouco tempo estava sentado na cama pronto pra orar antes de se deitar.
  • O escritor sempre é imprevisível quando der início a escrever, nós escritores temos um dom divino quando estamos sentados numa escrivaninha, ou quando nos deparamos com um belo Pôr do Sol ou em momentos de insônia. Não importa o local e a hora, se o relógio marca meia noite ou meio dia. Logo cedo peguei umas folhas A4 da impressora dobrei em formato de um livro e sobre o livro "Espumas Flutuantes" de Castro Alves comecei a escrever a rascunhar com uma caneta esferográfica azul pra ter a imaginação de que as linhas são sempre azuis e que possam me levar em direção ao céu. A outra caneta vermelha serve pra desenhar um círculo e ter a percepção de que esta simples curva traçada uma criança possa deixar o mesmo com aparência de um sol, mas pra você que é matemático pode fazer um cálculo de áreas numa geometria intuitiva.
  • É os cálculos podem ser intuitivos para um professor matemático ou um pragmático cientista, mas como escritor sou provido de intuições, e costumo quase sempre filosofar cada instante em minha vida, estabelecendo compreensões e adquirindo conhecimentos, lendo uma pilha de livros de Castro Alves, José de Alencar, Joaquim Macedo entre outros tantos escritores conhecidos. Pode parecer estranho para quem não costuma ler, mas estou sempre em um diálogo com estas figuras importantes da literatura, quase sempre os encontros na livraria e de fato pra mim, eles são imortais. Uma frase que levarei pra minha singela e simples vida como escritor que esta começando a escrever. 
  • O Homem é mortal por seus temores e imortal por seus desejos. Esta frase é de Pitágoras.
  • Os meus desejos é de continuar a ler e adquirir conhecimentos e galgar rascunhos até que um dia eu possa estar entre os imortais da literatura Brasileira. Não como os grandes mestres renomados. Mas se pelo menos um dos meus livros chegar a ficar ao lado destes livros que muitos leitores costumam ler, já irei me sentir imensamente feliz.
  • Emanuel Carvalho             
    Escritor
Última atualização em Sex, 22 de Agosto de 2014 09:43  
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