É a alma,mas que negócio

Curioso. Às vezes assisto um comercial na tevê e me pergunto se algumas empresas sabem da real finalidade que fazemos dos seus produtos.

 

A parmalat, por exemplo. Lembram daquele comercial cheio de bichinhos de pelúcia, com as crianças cantando, etc? Pois então. Um dos bichinhos do comercial era um elefante, lembram? Lembram?

Esse elefantinho é violentamente estuprado pelo meu cachorro quase que diariamente. Não acho que isso seria uma boa propaganda pra uma empresa que tenta passar a imagem de que seu leite é melhor para as crianças.

Em compensação, quando falta o papel toalha, uso o papel higiênico pra tirar o óleo das batatas fritas. O que explica porque às vezes alguém vem almoçar em casa e comenta:

 

- Humnnn...esta batatinha frita está com um aroma de pêssego...Como você consegue?

 

Quando estou sem veneno em casa, também tento estupidamente matar moscas com “bom ar”. O máximo que consigo é deixar aquelas viadinhas perfumadas.

E falando em homossexualidade, quero deixar claro que aqui em casa eu como arroz, está certo? Eu não como o “tio João”.

Me lembrei também daquele comercial do Itaú, com a seguinte frase: “feito para você”. Outro dia o banco estava tão cheio que ouvi um senhor desabafar:

 

- Se esta merda foi feita pra mim, porque eu estou há duas horas nesta porra de fila?!

 

Boa pergunta. E já que abrimos pra perguntas, afinal, quais são as mil e uma utilidades do bombril? Pergunto isso porque não acredito que eu tem há mais de dez utilidades, o que significa que eu valho menos que uma esponja de aço!!!

 

Mas sinceramente, acho que ficaria muito legal um comercial da parmalat apenas com meu cachorro e o elefante de pelúcia.

Imaginem só!

Não mudaria quase nada e pouparia muitos gastos. Meu cãozinho ficaria...bem... “fornicando” o elefantinho, e no final viraria pra ele com a maior cara lambida e diria:

 

- Tomô?

 

 

Diego Gianni

(03/12/2010)

 
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