Caótica. Assim pode ser definida a tomada de tempos para a rodada dupla da GP2 em Mônaco, disputada nesta quinta-feira. Inúmeros acidentes e toques provocaram quatro bandeiras amarelas e até a interrupção do treino com a bandeira vermelha. Isso tudo, aliado ao tráfego, transformaram os 30 minutos de sessão, definitivamente, em uma loteria.
Muitos pilotos foram prejudicados por não terem encontrado condições ideais e pista livre, como o brasileiro Luiz Razia, que viu todos os problemas acontecerem à sua frente, quando estava em volta rápida. Com isso, o único piloto do país no grid conseguiu apenas a 17ª posição. Pior ficou para Romain Grosjean, da Dams, que ficou sem tempo após bater com o companheiro de equipe.
"Tivemos azar, hoje, assim como em Barcelona. Foi uma sessão muito difícil, com muitos acidentes e eu lá no meio, tentando sobreviver. Tive uma volta limpa em todo o treino e o carro não estava tão bom, então não fui competitivo naquela volta. A gente sabia que seria assim e tivemos vários pilotos prejudicados, não só eu", comenta Razia, piloto do Team AirAsia
"Estávamos tentando algo diferente com o acerto e não funcionou, então vamos mudar novamente para amanhã e ver como iremos. Estar atrás no grid pode ajudar a evitar incidentes que geralmente acontecem na primeira curva, vamos ver. A meta amanhã é terminar bem a corrida. Em 2009, larguei mais atrás e cheguei em 11°, então acho que conseguimos reverter este cenário amanhã", completa o terceiro piloto do Team Lotus na Fórmula 1.
A pole position ficou com o atual líder do campeonato, Giedo van der Garde, e, sem treinos da F-1, a GP2 disputará sua primeira prova nesta sexta-feira, às 6h15 (de Brasília), com 170 km ou 60 minutos de duração e um pit stop obrigatório para a troca de, no mínimo, dois pneus. A corrida terá transmissão ao vivo do canal por assinatura SporTV.
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Luiz Razia e a Casa Filadélfia
Desde agosto de 2010, Luiz Razia corre com a logomarca da Casa de Assistência Filadélfia (CAF) em seu carro. Nascida em 1988, a entidade trabalha pela dignidade e inclusão social de crianças, adolescentes e famílias que vivem e convivem com HIV/AIDS e em situação de vulnerabilidade social, contribuindo para a vida participativa em comunidade. Luiz Razia é um dos parceiros do CAF. Para conhecer mais sobre a Casa e seus projetos, acesse www.caf.org.br
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