"O dia em que Sam Morreu"

  • Mais uma coletiva do festival de teatro aconteceu nesta quarta-feira, dia 02, com tom inflado para uma mudança na conduta diária do ser humano na sociedade “O dia em que Sam Morreu” pauta a ética na sociedade, no amor e na política. "É uma peça sobre tomada de posição, que fala sobre a necessidade de ter uma posição", diz o diretor da companhia e coautor do texto, Paulo de Moraes.
  • Armazém Companhia de Teatro começou os seus trabalhos aqui no Paraná, porém fincou raiz no solo carioca, cercado por integrantes de várias regiões do país denominadas por eles como uma “companhia tipicamente brasileira”. Depois de chegar vitorioso do Festival de Edimburgo, na Escócia, com o Fringe First, por “A Marca d’Água”, a companhia vem para a estreia da peça “O dia em que Sam Morreu” que tem como cenário um hospital, onde se desenrola uma trama de escolhas e conflitos para questões cruciais. O cirurgião-chefe acredita ter poder sobre a vida dos outros e não mede esforços para chegar aonde quer, até o dia em que um jovem armado invade o hospital e a potência marginal e transgressora desse ato provoca um debate ético.
  • Segundo a companhia eles precisavam escolher algo que os motivassem além do entretenimento, que fosse uma linguagem onde se pudesse atingir o espectador de forma crítica. Mas como resultado descobriram-se como auto agentes, ou seja, o envolvimento com a dramaturgia da peça os fez colocarem-se em meio às relações discutidas em cena.
  • Pedro Moraes ressaltou a sintonia do grupo e a forma de trabalho: “Nossa dramaturgia se caracteriza pela investigação do tempo dramático. Gostamos de contar histórias em que o conteúdo esteja dialeticamente ligado à forma. Essa estrutura de “eterno retorno” cumpre a função de renovar sensações sobre os atos dos personagens. A cada retorno reatualizamos os acontecimentos e aprofundamos algumas das questões”.
  • O Acontece Curitiba perguntou qual a expectativa do grupo quanto ao público: “É sempre um exercício, o espetáculo está pronto, o espetáculo está com 100% de certeza do que a gente queria fazer e dentro daquilo que a gente se propôs em termos de qualidade, de acabamento, acho que a gente só tem a crescer”. “Eu gostaria muito que as pessoas saíssem da peça com esse questionamento: O que você pensa sobre o mundo que você vive?” disse uma das atrizes da peça.
  • O diretor Paulo de Moraes também é responsável pela direção de “JIM”, espetáculo protagonizado por Eriberto Leão que conta a história de João Motta um homem que acha ser a reencarnação do cantor Jim Morrison.
  • “O dia em que Sam Morreu” tem apresentações no Guairinha nos dias 3 e 4 de abril.

 

Última atualização em Qua, 02 de Abril de 2014 17:20  
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