Protetor solar pode causar câncer de pele?

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O verão chega e a preocupação em proteger nossa pele aumenta. Imediatamente pensamos que nos proteger é nos cobrir de protetor solar para evitar as queimaduras do sol, mas fazer esse bloqueio total dos raios solares não é o ideal.

 

 

O sol é rico em vitamina D, que oferece vários benefícios e por incrível que pareça, pode prevenir o câncer.

 

Vemos sempre o sol como vilão, mas somente o sol em excesso pode fazer mal. Se criarmos o hábito de tomar sol diariamente, nos horários indicados e por um curto período de tempo, além de não fazer mal, aumenta nossa absorção de vitamina D.

 

O sol traz benefícios ao corpo, mas e o protetor solar?

Com medo da exposição solar, estamos cada vez mais nos encharcando de produtos químicos, que são nocivos ao nosso sistema hormonal. Tudo o que colocamos na pele, é absorvido rapidamente pelo nosso corpo.

Estudos realizados no Canadá, na Universidade de Manitoba, comprovaram uma absorção significativa dos agentes presentes no protetor solar pela nossa pele, ou seja, todos esses químicos estão entrando em vários tecidos no nosso organismo.

 

Outro estudo feito pela Universidade de Ciência e Tecnologia (Missouri), comprovou que o óxido de zinco, que é um ingrediente encontrado nos protetores solares, ao ser exposto ao sol, acaba por sofrer uma reação química, resultando na liberação de radicais livres.

 

Esses radicais podem se ligar a outras moléculas, danificando células, o que pode aumentar o risco de câncer de pele. Além dos produtos químicos encontrados no protetor solar, os produtos utilizados nas lâmpadas fluorescentes apresentam riscos para a saúde.

 

 

O mercúrio, o cádmio e o chumbo podem causar vários sintomas se absorvidos em excesso pelo corpo. Segundo o Dr. Ítalo Rachid, esses produtos químicos estão aumentando cada vez mais a incidência de câncer de pele, fama que o sol muitas vezes leva erroneamente.

 

Se não bastassem os produtos maléficos encontrados nos protetores solares, foi comprovado que eles só bloqueiam a incidência dos raios UVB, sendo que os raios UVA são os que podem causar danos e envelhecimento na pele.

 

 

Segundo o Dr. Lair Ribeiro, o padrão internacional de proteção contra os raios UVA (PPD) não existe na maioria dos produtos à venda no Brasil. Além disso, um dos princípios ativos presentes nos protetores solares brasileiros, que é proibido na Europa e nos Estados Unidos, pode trazer danos à tireoide e causa estrogenicidade, ou seja, o aumento do acúmulo de gordura nas pessoas que usam com frequência.

 

 

Então, como se proteger das queimaduras do sol, sem utilizar estes produtos tóxicos?

 

Solução para se proteger contra o câncer de pele

 

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A solução neste caso é manipular um protetor solar com proteção com o PPD, ou seja, que proteja contra os raios UVA assim como os raios UVB.

 

 

Também vale a pena consultar uma loja de produtos naturais, para adquirir protetores solares sem os produtos químicos prejudiciais. Evite protetores com oxibenzona, palmitato de retinilo (ou palmitato de vitamina A).

 

 

Para quem busca alternativas mais naturais, o óleo de coco mostrou capacidade de proteção solar com FPS 8. Se utilizado com frequência, além de proteger, ele manterá sua pele hidratada. Ainda é possível aproveitar sua aplicação para fazer uma massagem para aliviar o estresse, ou seja, esse óleo é mais benéfico ainda.

 

 

Pegue o hábito de tomar sol por um curto período de tempo, para manter os níveis de vitamina D e manter seu corpo saudável.

 

Por: Andréia Silveira do site PlanodeSaudeNota10.

 

Fontes: OGlobo e Awebic.

Última atualização em Seg, 10 de Dezembro de 2018 10:23  
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