Acontece confere "Planeta dos Macacos: O Confronto"

  • Chego a hora minha gente, “Planeta dos Macacos: O Confronto” estreia nos cinemas na próxima quinta-feira da semana que vem, dia 24! E claro o Acontece Curitiba foi conferir na cabine de imprensa para você saber alguns detalhes deste filme tão esperado. Ganhando as bilheterias e desbancando “Transformers: A Era da Extinção” o segundo tempo de Planeta dos Macacos está lindo.
  • Já se passou dez anos e César (Andy Serkins) e os macacos vivem na floresta, próximo a São Francisco, local onde residia com Will Rodman (James Franco) antes da sua liberdade. Lá César impõe um nível de civilidade e de respeito mútuo entre os macacos. São dotados de uma inteligência evoluída, capazes de comunicar-se por meio de sinais e por fala. Já os humanos enfrentam uma epidemia causada por um vírus, chamado Símio, criado a partir de macacos em laboratório. A epidemia causa muitas mortes e sobreviventes imunes ao vírus se refugiam aos arredores de São Francisco, porém necessitam de energia para manterem-se, é nessa hora que encontram com a comunidade de macacos e o confronto se inicia.
  • Aparentemente César consegue repassar a todos os seus semelhantes bons princípios, nível de civilidade e educação de forma literal aos macacos. O respeito a ele é notável, César constitui família e o carinho e delicadeza colocado a esta união de marido, mulher e filhos é muito bonito e em vários momentos da trama essa união era lembrada para amenizar o tumulto criado entre macacos e humanos. O confronto representa neste filme a ação de comparar a raça em si, em sua totalidade como seres evoluídos advindos dos primatas; e na relação intersocial que o homem oferece a si mesmo quando quer o poder. As semelhanças vão além do estético, o pensamento mostra-se com equidade diante do medo da perda pelo seu espaço.
  • Com uma fotografia e uma trilha sonora supimpa o diretor Matt Reeves só pecou em algumas sequências de brigas e explosões muito longas. O filme tem mais de duas horas de duração, isso acabou tirando um pouco da atenção da história, este roteiro é muito bem construído, mas em vários momentos e acho que vai mais pela via mercadológica do que de conteúdo a intenção de mostrar mais os efeitos especiais do que a história propriamente dita. Os conflitos eram muitos: entre os macacos, entre os humanos; entre os macacos e alguns humanos e vice versa, mas o motivo principal de porque os humanos estão lá, como sobraram somente àquelas pessoas não fora explicado e explorado infelizmente.
  • Os sinais aos quais os macacos faziam referência para se comunicar pareceu-me o mesmo, não entendo de língua de sinais, mas claramente eram sempre os mesmos gestos. O personagem Koba, representado por Toby Kebbell, tem uma expressão maravilhosa, aliás, todos os macacos são muito expressivos, os traços são incríveis. Cada macaco foi criado a partir da expressão do próprio ator, assim todas as cenas ficaram muito realistas com expressões captadas por câmeras presas as cabeças dos atores que ainda estavam vestidos com um colam cheio de esferas computadorizadas, transformando cada movimento na anatomia de um macaco. Este trabalho foi desenvolvido por um brasileiro, André Castelão, ele quem deu vida aos macacos no cinema com tanta realidade.
  • Ainda houve desistências: o diretor de “Planeta dos Macacos – A Origem” (2011), Rupert Wyatt, a princípio iria fazer a direção da sequência, mas acabou desistindo por considerar pouco tempo hábil para as filmagens. O longa demorou um ano para ser feito, teve locações no Canadá e nos EUA, seis meses só para que mil e duzentas pessoas manipulassem por meio de computadores o que se verá no próximo dia 24 nos cinemas. E no elenco além dos já citados também conta com: Jason Clarke, Gary Oldman, Kery Russel e Kodi Smit- McPhee que foram fracos diante da grandeza tecnológica dos macacos e aguardem porque vem mais sequência por aí.
Última atualização em Qui, 17 de Julho de 2014 09:53  
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