Era melhor não ter encontrado...


Matthew Roberts quis desvendar o seu passado. Adotado por uma família de Rockford (estado de Illinois, EUA) no início dos anos 70, o americano cresceu sem saber quem era o seu pai biológico.

 

Décadas depois, decidiu investigar. E então veio a surpresa: o pai de Matthew é ninguém menos que Charles Manson!

Sim, o homem que durante cinco semanas em 1969, juntamente com os seus seguidores, assassinou nove pessoas na região de Los Angeles. Entre as vítimas, a atriz Sharon Tate (esposa de Roman Polanski), que estava grávida.

Depois da descoberta, o americano, de 41 anos, caiu em depressão, sentindo "o horror de ser filho de um monstro". Matthew enviou cartas para a prisão na Califórnia onde Manson está. O condenado à prisão perpétua respondeu, assinando com uma suástica nazista (também tatuada na testa).

"Eu não quis acreditar. Fiquei assustado e com raiva. É como descobrir que Adolf Hitler é o seu pai", contou ao "Sun".

Em uma carta ao pai, de 78 anos, Matthew escreveu:

"A verdade é a verdade, e a verdade dói."



Matthew não sabia que era filho adotivo até os 10 anos. Há 12 anos ele busca destrinchar o passado. Descobriu que foi dado para adoção pela mãe, Terry, que vive em Wisconsin. O nome de batismo também veio à tona: Lawrence Alexander. Terry contou a Matthew que, como muitas outras jovens à época, acabou fascinada e seduzida por Manson. Mas em uma carta ao filho, Terry afirmou ter sido estuprada por Manson em uma orgia regada a drogas em 1967. Foi quando engravidou de Matthew e perdeu contato com o lunático assassino.

"Eu não quero amá-lo, mas também não quero odiá-lo", desabafou Matthew, que é poeta e trabalha como DJ em Los Angeles.

Inf O Globo

 
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