Médicos otimistas com quadro de Fábio Barreto

A partir desta terça-feira (22), o cineasta Fábio Barreto "entra em uma fase mais calma", de acordo com o neurocirurgião Paulo Niemeyer.

Segundo os médicos, o quadro de Barreto é grave, porém estável. Ele capotou com o carro no sábado à noite (19) e está internado na UTI do Hospital Copa D'Or, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, em coma induzido.

Niemeyer afirmou que a pressão intracraiana está controlada, devido ao cateter que foi inserido na segunda (21) no crânio do diretor de cinema. Foram retirados, até agora, mais de 100 ml de líquido que estavam acumulados na cabeça do cineasta.

 

O clínico intensivista João Pantoja, que também acompanha Barreto, disse que ele não apresenta complicações clínicas e nem infecções.

Os médicos esperam que o quadro do cineasta não apresente alterações nos próximos dias, para que a partir da próxima semana o sedativo comece a ser retirado. A maior preocupação é impedir que as lesões se tornem definitivas.

 

Segundo o neurocirurgião, no momento o cineasta não apresenta risco de morte. A área do crânio mais afetada, de acordo com Niemeyer, é o lado esquerdo, responsável pela memória e pela linguagem.

Barreto passará por uma nova tomografia ainda esta terça e um novo boletim médico será divulgado por volta das 17h. Os médicos informaram que o exame de tomografia é feito diariamente nesta primeira semana de internação.

 

O cineasta Fábio Barreto passou por uma cirurgia de traqueostomia na tarde de segunda. O procedimento foi necessário para facilitar a respiração do paciente.

 

Pela manhã, os médicos introduziram um cateter no cérebro do cineasta para melhorar a pressão intracraniana, que sofreu traumas e está com edemas. O cateter tem a espessura de dois milímetros e é introduzido no cérebro a uma profundidade de oito a dez centímetros.

Filme sobre Lula e indicação ao Oscar

Fábio dirigiu o filme "Lula, o filho do Brasil". Com um orçamento de R$ 12 milhões, o longa estreia no Brasil no dia 1º de janeiro. Baseado no livro homônimo de Denise Paraná, o filme reconta a infância pobre de Lula, recria a relação com a mãe e retrata o sindicalista que mobilizava multidões. O filme estreia em janeiro e deve ocupar entre 400 e 500 salas de cinema.

 

Barreto também dirigiu ‘Índia’, “O quatrilho”, que chegou a ser indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, e “A paixão de Jacobina”.

INf.G1

 
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