Osmar Dias sem comentários sobre a polêmica envolvendo Beto Richa

 

Aliado do prefeito Beto Richa (PSDB) nas eleições de 2006 e de 2008, o senador Osmar Dias (PDT) limitou-se ontem, 27, a pedir que sejam esclarecidas as denúncias contra o tucano.

Osmar esquivou-se de comentar o assunto, quando foi questionado ontem, durante entrevista concedida antes do encontro que o PDT realizou em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, para discutir seu programa de governo.

O PSDB não mandou representantes à reunião do PDT e Osmar preferiu manter-se fora da polêmica envolvendo o prefeito. “Sendo eu pré-candidato ao governo e ele também se colocando como pré-candidato, fica parecendo que é oportunismo comentar”, afirmou o senador. Ele acrescentou que todos têm direito à defesa e que espera que o prefeito possa esclarecer sua posição para a população de Curitiba e do interior do Estado.

Osmar voltou a dizer ontem que está aguardando que o PT costure a inclusão do PMDB numa possível aliança com o PDT para as eleições ao governo no próximo ano.

“Respeito muito a condição histórica do PT e PMDB, no Paraná. Sempre foram partidos aliados. Não posso avançar na aliança antes que o PT tenha uma conversa mais aprofundada com o PMDB, que tem que ser respeitado nessa conversa”, afirmou o senador, que até o início deste ano apostava em concorrer ao governo apoiado numa aliança com o PSDB.

Novos aliados

Em Colombo, Osmar teve a participação de lideranças do PT, como o deputado federal Angelo Vanhoni, e do DEM. O presidente estadual do DEM, deputado Abelardo Lupion, disse que a direção nacional do partido não vê obstáculos à uma composição com o PT no Paraná se for para apoiar a candidatura e o projeto de Osmar para o governo.

“Por que não o DEM e o PT juntos lutando pelo bem do Paraná? Podemos sim, estar juntos”, declarou Lupion que, anteriormente, havia dito que se o senador Osmar Dias trocasse uma aliança com o PSDB pelo PT perderia o apoio do DEM.

Segundo Lupion, o presidente nacional do DEM, deputado federal Rodrigo Maia, disse que o apoio do partido no Paraná à candidatura de Osmar ao governo é incondicional. Entretanto, outros setores do DEM preferem apoiar o prefeito de Curitiba para a sucessão estadual.

Para o senador pedetista, a aliança em torno de sua candidatura deve ser feita em torno de um projeto para o estado. “A aliança deve ser feita em cima de um projeto, de convicções mínimas. Tem que ser transparente. A população tem que entender o objetivo dessa aliança”, disse o senador. Ele afirmou que a partir de um projeto de governo, os partidos poderão se juntar naturalmente para apoiar sua candidatura.

Informações Paraná On line

 
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