Terça insana no Teatro Positivo..e adivinhem quem vai fazer uma entrevista com eles?
E voces poderão conferir no nosso programa na CWB quarta feira às 16hs.
Matéria Gazeta do Povo
Aline Dorel, a estrela de cinema bipolar viciada em Lexotan (e uma das campeãs de pedidos vindos das plateias paranaenses) está de volta com suas novas aventuras. A moça inventada pela humorista Grace Gianoukas, que já foi protagonista de 107 cenas diferentes, é uma das personagens veteranas que divide as atenções com os novos tipos criados para o Festival Terça Insana, espetáculo com o qual a trupe comemora oito anos de humor.
Curitiba será, nesta sexta-feira (13) e sábado (14), a primeira cidade fora de São Paulo a assistir às enquetes inéditas. E o público que comparecer ao Teatro Positivo poderá por à prova os novos integrantes que se juntarão ao grupo na turnê do próximo ano. Eles são Mila Ribeiro, Renato Caldas, Artur Kohl e Nilton Bicudo.
A participação de Mila vai tratar do conflito de gerações entre uma mãe e o filho, que lhe faz uma declaração não-convencional, em “O Avesso do Armário”. Bicudo é o “Homem-Limão”, um funcionário público de temperamento azedo que evoca as vantagens do pessimismo e do “não”. Caldas e Khol contracenam no quadro “Seu Chico”, outro ponto de encontro de gerações, desta vez ambientado em uma empresa, no fim do expediente. O senhor que nomeia a cena é um zelador das antigas, que rouba o tempo precioso do jovem ambicioso Toninho com seus desabafos.
As novas cenas germinaram durante os processos de pesquisa que acontecem na central de criação da Terça Insana, em São Paulo. Elas se somam às histórias protagonizadas pelos integrantes mais velhos, que representam mais de um personagem cada no festival. Além de Aline Dorel, Grace faz “Maria Emília”, uma mulher que não sabe se escuta o corpo, a mente ou a alma, e a senhora culta que compara os prós e contras do universo feminino atual e passado em “PQP”.
Roberto Camargo se alterna entre “Magro Miranda”, um fiscal de supermercado cuja ética o impede de denunciar os infratores, e “Salvador Lévi-Strauss”, estudioso dos fenômenos brasileiros mais curiosos, com a migração de dinheiro público para contas no exterior. Agnes Zuliani precisa se conformar com os seus 40 anos em “Ficar Velha É” e encarna uma latina venenosa em “Carmecita”.
Para completar, Guilherme Uzeda é o “Filho da Puta”, quando não uma “Tia” irreverente que invade os intervalos para troca de figurino durante o espetáculo.
Inf.CadernoG
