TRANSTORNOS DO HUMOR

Transtornos do humor (ou afetivos) são enfermidades em que existe uma alteração do humor, da energia (ânimo) e do jeito de sentir, pensar e comportar-se. Acontecem como crises únicas ou cíclicas, oscilando ao longo da vida. Podem ser episódios de depressão ou mania. Na depressão, a pessoa sente tristeza exagerada e desanimo, e, na mania, um aumento da energia e euforia anormal. A maioria dos pacientes sofre apenas de depressão(ões) e alguns também tem manias. O termo mania não significa "mania de fazer alguma coisa" ou algum tique – é simplesmente o nome que a ciência da para fase de euforia de um transtorno de humor. Às vezes, surgem sintomas depressivos e maníacos simultaneamente, os chamados estados mistos.

  • Os sintomas de euforia e depressão podem variar de um paciente a outro e no mesmo paciente, ao longo do tempo, muitas vezes confundindo-o e seus familiares.
  • Qual a frequência dos transtornos do humor e quem corre maior risco?
  • Os transtornos do humor atingem mais de 20% da população em algum momento da vida. As depressões são duas vezes mais comuns nas mulheres que em homens, iniciam-se, em geral, entre 20 e 40 anos de idade e vitimam 16% a 18% das pessoas. Transtornos do humor bipolares tipo I atingem igualmente 1% a 2% dos homens e mulheres e começam geralmente entre 15 e 30 anos de idade. Cerca de 30% da população pode desenvolver a forma bipolar tipo II, mais comum em mulheres. Apesar de pouco frequentes, os transtornos de humor atingem crianças, com sintomas ansiosos e irritabilidade predominantes.
  • Que tipos de transtorno do humor existem?
  • Os transtornos do humor podem ter frequência, gravidade e duração variáveis. Portanto, a depressão pode ser única ou recorrente (repetir-se varias vezes), de intensidade leve, moderada ou grave, e durar semanas, meses ou anos. Se os sintomas persistirem por anos, são chamadas de crônicas. Se for leve ou moderado, a pessoa ainda consegue realizar suas atividades com esforço, algo impossível se ela for grave. A maioria das pessoas que sofrem de depressão não acham que estão doentes porque não está gravemente deprimida, ou seja, incapacitada, desesperada ou angustiada. A distimia é um tipo de transtorno do humor com sintomas depressivos mais leves que os da depressão, porém duradouros e oscilantes, em que predominam irritabilidade e mau humor. Frequentemente é confundida com a personalidade da pessoa e costuma evoluir para depressão.
  • Qual a diferença de uma tristeza normal?
  • Sentimentos de alegria, tristeza, "fossa", angústia ou luto fazem parte da vida. O deprimido percebe a diferença entre uma tristeza normal, que já sentiu antes, da tristeza da depressão, que significa sofrimento constante, que passa, mas retorna sem aviso prévio. A angústia reativa, devido a problemas situacionais, resolve-se com a solução das dificuldades. Quem tem uma depressão reativa consegue resolver os problemas e não os torna maiores do que são. Se estiver estressado ou muito cansado, vai aproveitar bem suas férias.
  • O deprimido aumenta as suas dificuldades, tem uma sensação de incapacidade e não consegue mais solucionar seus problemas – ou vê problemas onde não existem. O deprimido complica sua vida, torna-se muito sensível a tudo e percebe "patinar" em coisas anteriormente fáceis de resolver. Se sair de férias para descansar, leva a depressão junto.
  • Infelizmente, os transtornos de humor, estão se tornando cada vez mais comuns nos tempos em que vivemos. Primeiramente porque hoje eles são diagnosticáveis. Por exemplo, a 30 anos atrás, uma pessoa que se trancava em um quarto escuro e chorava por horas, não era diagnosticada como depressiva, muitas vezes a depressão, por exemplo, era vista como má vontade, ou mesmo preguiça, não que esse "pré conceito" não exista nos dias atuais.
  • Da mesma forma é preciso ter cuidado com diagnósticos precoces, não apenas para depressão, mas para todos os transtornos que nos afetam afetiva ou emocionalmente. A pouco tempo atrás a depressão era considerada uma epidemia, os laboratórios farmacêuticos lucraram muito com isso, porém, hoje se vê, que muitas daquelas pessoas não tinham a "doença" e usavam essas "drogas" sem necessidade, por isso, é importante procurar um profissional competente, para que não haja erros, pois um diagnóstico errado pode ser muito prejudicial para o paciente.
  • É de extrema importância ressaltar que a "pílula da felicidade" não existe, nenhuma medicação existente no mercado será capaz de resolver os seus problemas, a medicação deve ser usada como um auxiliar, apenas fazer uso de medicação e não fazer psicoterapia, não buscar um autoconhecimento, não o fará evoluir! Conhecer a si mesmo é necessário para o processo de cura!
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Última atualização em Qua, 04 de Junho de 2014 15:10  
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