Seg, 08 de Janeiro de 2018 11:13
Divulgação/MetroFit
Mudar é sempre uma transição física e emocional. De repente, sua vida toda está em caixas e, além do sentimento de se desfazer de um local e de itens que marcaram épocas, muitas dúvidas vêm na sequência: “o que levar?”; “vai caber tudo o que preciso?”.
Para ajudar a separar tudo que vai ser necessário, etapa por etapa, as parceiras MetroFit (empresa especializada em guardar móveis) e Kiiro – Organiza e Simplifica (especialista na organização de casas, empresas e mudanças) fizeram uma seleção de tudo que é preciso avaliar neste momento. Confira as dicas:
Vai faltar espaço?
Se antes mesmo de iniciar a triagem de produtos, você já sabe que faltará espaço para tudo que deseja guardar, sejam itens pessoais ou corporativos, a MetroFit pode ajudar. Por meio da locação de boxes, de 1 m² a mais de 50 m², é possível guardar móveis, objetos, itens pessoais e corporativos, com a total segurança de que seus itens estão bem guardados. Podem ser armazenados os mais diversos itens, por meio de contratos mensais e pelo tempo que for necessário.
Sabendo que espaço extra não vai ser um problema caso você precise dele, agora é a hora de colocar a mão na massa e iniciar a mudança. Mas, por onde começar? Confira todas as dicas da Kiiro – Organiza e Simplifica:
1) Defina uma data
Vale conferir a agenda para evitar coincidir com eventos sociais importantes e também avaliar se há restrições à mudança no local de retirada e entrega. Se possível, opte por dias da semana, que são mais tranquilos e em conta, mas, atente-se às feiras ou bloqueios na região.
2) Identifique e desapegue
Quando nos deparamos com tudo que temos, fica mais fácil escolher o que fica e o que vai. Listar seus bens também é uma forma de cobrar os direitos pertinentes em casos de danos nos produtos. Para isso, divida o inventário em três grupos. Primeiro, faça o inventário da transportadora, que deve conter campos com número, nome e descrição da peça e alguma indicação sobre o estado em que ela se encontra. Caso seja um item especial, é preciso atribuir também valor do seguro. Já os outros grupos abrangem itens que serão levados por você ou por outros responsáveis – utilize a mesma metodologia para estes dois últimos inventários. “Aproveite para desapegar de bens que já não fazem sentido, isso evitará desgastes e impactará diretamente na economia de custos”, ressalta Talita Melo, fundadora da Kiiro.
3) Tire medidas
Nem sempre a mudança contará com ajuda de profissionais como um designer de interiores ou um arquiteto, então, será necessário utilizar, além da sua intuição, algumas dicas valiosas para realizar a mudança. Afinal, carregar uma peça que não caberá na futura casa pode custar muito no bolso. Pensando nisso, meça seus móveis e também os cômodos do novo imóvel e, se possível, faça demarcações no local para facilitar na hora da descarga de itens. Não se esqueça de verificar as condições de elevadores, escadas, portas e janelas, inclusive da altura do chão, assim fica mais fácil identificar a necessidade de desmontagem dos itens ou içamentos.
4) Contrate bons profissionais
Economizar é bom, mas, um transporte inadequado pode custar bem mais que a economia gerada e muito desgaste emocional. Na hora de escolher a empresa que transportará seus itens, leve em conta, ao menos, três empresas para ter um parâmetro. Todas devem fazer uma vistoria no imóvel, só assim será possível validar particularidades, como a mão de obra necessária e os materiais envolvidos. Avalie a necessidade de seguros, que possivelmente são cobrados à parte. Peça um contrato e confira cada campo contemplado, atentando-se ao fato de que algumas transportadoras não retiram ou instalam lustres, cortinas e afins.
5) Lembre-se de outros prestadores de serviço
Também é nesta etapa que você agenda transferências das correspondências de luz, telefone, gás, água, internet, tv a cabo, escolas, cursos, assinaturas, entre outros. Isso evita com que você tenha problemas ao chegar na nova casa!
Última atualização em Seg, 08 de Janeiro de 2018 11:19
Sex, 22 de Dezembro de 2017 14:33
Dicas e cuidados para proteger os animais devem fazer parte do planejamento da viagem
Créditos: divulgação
Temporada de férias é sinônimo de viagem, e muitos pets devem acompanhar suas famílias neste verão. Entretanto, algumas medidas são muito importantes para que as férias sejam apenas diversão. Mas quais devem ser esses cuidados?
Para planejar melhor o passeio, confira as dicas da coordenadora de Medicina Veterinária da Universidade Positivo (UP), Thaís Andrade Costa Casagrande, e da farmacêutica Sandra Schuster, da docg., primeira empresa de vendas diretas de produtos para pets, e viaje despreocupado.
Antes de arrumar as malas
Assim como nos humanos, é importante realizar um checkup periódico em seu animalzinho. Ainda mais antes de viajar, momento em que estar bem de saúde pode evitar grandes transtornos. O primeiro passo é verificar se a carteira de vacinação está em dia, conferindo a validade de vacinas como a antirrábica, antigripal e contra a giardíase. Outro cuidado que não deve passar despercebido é contra a dirofilariose. “Conhecida como verme do coração, é uma doença é transmitida por meio da picada de mosquitos e, por isso, nesse período os riscos são ainda maiores”, alerta a professora Thaís. A prevenção é feita com o uso de vermífugos específicos ou por aplicação de medicamento. O exame para detecção do verme também é indicado, pois a dirofilariose não costuma apresentar sinais clínicos no início e, quanto antes o pet infectado começar o tratamento, melhores serão os resultados.
Depressão, desidratação e anemia são alguns dos sintomas sentidos pelos animais quando há contaminação por parasitas e ectoparasitas, que se proliferam durante o verão. Por isso, cuidados com vermífugos, antipulgas e carrapaticidas também não devem ser esquecidos. A professora faz um alerta especial em relação aos carrapatos: “Ele é muito comum em gramados e parques, e pode transmitir doenças graves. Além da medida preventiva, é importante examinar a pele do cão quando ele retorna dos passeios”.
Para facilitar a vida dos tutores, já existe no mercado uma opção de pingente que repele naturalmente pulgas e carrapatos, com durabilidade de até 24 meses. “Essa é uma opção mais prática, pois o animal estará sempre protegido. Não é preciso se preocupar em administrar produtos antes e depois da viagem”, comenta a farmacêutica Sandra Schuster. “Além disso, o pingente pode ser usado junto com a plaquinha de identificação, que o tutor deve manter sempre”, aconselha. Para que a identificação de um cão ou gato perdido seja mais fácil, o catálogo da docg. oferece uma placa de identificação com numeração. Ali, é indicado o perfil on-line do pet com os dados dos tutores, o que que facilita o alerta a toda a rede cadastrada.
Pesquisar antecipadamente quais as clínicas e hospitais veterinários disponíveis na cidade destino também facilita o atendimento em caso de emergência. E, claro, avaliar a segurança e conforto do animal no hotel ou imóvel da estadia.
Durante o trajeto
Se o pet ainda não estiver acostumado com passeios de carro ou sentir medo, é preciso deixá-lo mais à vontade alguns dias antes da viagem. Promova passeios curtos e vá aumentando o tempo aos poucos. Recompensar o animal após o percurso também é uma boa dica.
É fundamental pensar na segurança durante o transporte. O animal nunca deve viajar solto no carro, pois em qualquer freada ele pode ser projetado e se ferir ou ferir a família. “O cinto de segurança é uma boa dica para que os cães possam viajar mais tranquilos, porém ele deve ser escolhido conforme o peso do animal e sempre preso a um peitoral. Ele nunca deve ser preso a uma coleira porque, em um impacto, pode causar uma lesão cervical”, alerta Thaís.
A caixa de transporte é outra maneira segura de viajar com o pet, mas deve ser presa ao cinto de segurança e do tamanho adequado ao pet, que é quando ele consegue dar uma volta ao redor de seu próprio corpo. Caixas de transporte ou animais presos na caçamba de pick ups? Nem pensar.
Outro ponto essencial é se atentar ao conforto térmico no interior do carro, pois os animais são bem mais sensíveis às altas temperaturas. Paradas periódicas para eliminação de fezes e urina devem ser previstas, assim como oferecer água diversas vezes durante o trajeto. Para os animais que apresentam ânsia ou vômitos, é preferível evitar oferta de alimento antes ou durante a viagem. Medicamentos também podem ser indicados pelo veterinário para essa situação, caso seja necessário.
Aproveitando a viagem
Preparar a mala de viagem do animalzinho também é muito importante. Levar cama, cobertas e brinquedos preferidos do pet o ajudarão a se sentir “em casa”. Produtos para cuidar da saúde, como filtro solar e hidratante para focinhos e patas, além da ração, alimentos úmidos e petiscos que o animal costuma consumir, devem entrar na bagagem. É importante sempre levar a quantidade necessária para o tempo total da viagem, pois os produtos podem não ser encontrados no local.
Hidratante de patinhas Créditos: divulgação
Os passeios ao ar livre devem ser feitos até 10h da manhã e após às 16h, evitando assim que os cães sofram os efeitos do calor excessivo, como mal-estar, queimaduras e até hipertermia. Antes do passeio, é fundamental aplicar filtro solar no focinho, na barriga (se não for protegida por pelos) e na ponta das orelhas, cuidado que deve ser redobrado nos cães de pelagem e focinhos claros. No retorno do passeio, é importante lembrar de limpar as patas do pet, verificando se algum corpo estranho ficou preso aos pelos, e também aproveitar para hidratar as almofadas das patas, pois elas sofrem com o atrito no chão e temperaturas mais altas. "Essa foi uma das preocupações da docg. ao desenvolver o creme para patas, que contém D-pantenol, manteiga de karité e óleo de oliva e que está fazendo muito sucesso”, revela Sandra.
Já para os tutores aventureiros e que querem que seus pets estejam presentes em todo o momento, é importante incluir na mala artigos como coleiras, guias e peitorais confortáveis. A docg. oferece em seu catálogo produtos da empresa escandinava Eqdog., que também inclui itens como colete salva-vidas para proteger o cão na água e colete de resfriamento, que ajuda a refrescar o animal nos dias mais quentes.
Seguindo essas dicas, a viagem de férias tem tudo para ser um sucesso - ainda mais, quando o tutor sabe que seu pet estará confortável e seguro.
Placa de identificação Créditos: divulgação
Sobre a docg.
Primeira empresa de vendas diretas de produtos pets no Brasil, a docg. foi lançada no mercado em fevereiro de 2017 pelos empresários Sandra Schuster, Flávio Pigatto (fundadores da DrogaVET, maior rede de farmácias de manipulação veterinária no Brasil) e Juliano Cortes (franqueado DrogaVET há mais de 10 anos).
A experiência com saúde animal motivou o desenvolvimento de produtos diferenciados, como os shampoos livres de parabenos, vaselina ou óleos minerais. Além de sua linha própria de cosméticos, que incluem banho seco, creme para patas, perfumes e uma linha dedicada aos profissionais de beleza e estética animal, a docg. oferece uma grande variedade de produtos em seu catálogo. São itens de marcas parceiras, como acessórios, petiscos, alimentos úmidos, brinquedos e camas.
Mais informações: www.docg.com.br
Última atualização em Sex, 22 de Dezembro de 2017 15:02
Qui, 21 de Dezembro de 2017 14:48
Saiba como aproveitar por mais tempo o banquete de final de ano
Natal é sinônimo de família, união, celebração e, claro, mesa farta. O cenário se repete a cada ano, após o jantar sempre sobra a ceia de Natal e como fazer para reaproveitá-la? Simples. Armazenar corretamente os alimentos no freezer para preservar os sabores, a aparência e, principalmente, o seu valor nutritivo. Para ajudar nessa tarefa, a Tupperware traz os produtos ideais e algumas dicas.
A primeira dica é a organização. Organize e ganhe espaço no seu freezer para facilitar o seu dia a dia. OsJeitosinhos da Tupperware, com as suas diferentes cores, ajudarão a classificar os diferentes grupos de alimentos. Já o Freezertime é um produto que, além de ser flexível e não rachar, conta com tampa que possui sistema de datas, em que cada número se refere ao mês e cada pontinho à semana do mês. Dessa forma, é possível consumir o que armazenou primeiro. O produto é desenvolvido para proteger tudo do ar frio do congelador, mantendo o aroma e o sabor dos alimentos.
:: Carnes, aves, arroz e farofa ::
Desenvolvidos com material flexível e resistentes, os Jeitosinhos são ideias para congelar, por exemplo, peru, tender, arroz e farofa, pois permitem que os alimentos sejam congelados com segurança por contar com tampa que facilita a abertura. DICA: Nunca coloque alimentos quentes/mornos no freezer. Isso fará com que a temperatura aumente e pode comprometer a qualidade dos alimentos armazenados nele. No Vitrine 13, a nova cor Múltipla e as já existentes Framboesa e Lilás estão disponíveis.
:: Salada e salpicão de frango ::
Aquele delicioso salpicão de frango e a salada mista repleta de folhas, cenoura, beterraba e palmito sobrou também? Por ser alimentos do dia a dia não são recomendados congelar e sim colocá-los no refrigerador para consumo breve. A Basic Line é ideal para conservar esse tipo de alimento e ainda deixar a geladeira organizada com seu design moderno e formato quadrado, permitindo melhor utilização do espaço e até mesmo o empilhamento de um sobre o outro.
:: Frutas ::
Sempre separe, lave bem as frutas e remova as partes em más condições antes de congelar. O ideal é preparar as frutas da maneira que serão utilizadas. Descascadas, sem talos e sementes, fatiadas ou cortadas em cubos pós lavar e escorrer por completo, coloque-as diretamente em um Jeitosinho e, em seguida, guarde-as no freezer.
:: Sobremesa ::
A palavra-chave aqui é compartilhar! Ganhou 5 panetones? Dê para os familiares, vizinhos, amigos e fique com apenas um. Sobrou pavê, pudim, torta? Armazeneno visual box mini e pequena para os parentes levarem uma parte e o restante guarde na geladeira.
No Guia de Congelamento Tupperware, você encontra conteúdo sobre como #CongelarsSemSegredos. Acesse o nosso site e veja como: www.tupperware.com.br
Todos os produtos estão disponíveis nos catálogos de vendas Vitrine 13 e 01 da marca vigente no período de 31 de dezembro a 27 de janeiro.
Preços sugeridos:
- Jeitosinhos Múltipla, Framboesa, Mango e Lilás (500 ml) – R$ 23,00 cada um
- Múltipla (2,5 L) – R$ 79,00
- Freezertime (300 ml) – R$ 24,00
- Freezertime (1 L) – R$ 37,00
- Basic Line (500 ml) – R$29,00
- Basic LIne (1,2 L) – R$36,00
- Visual Box Mini (500 ml) – R$39,00
- Visual Box Pequeno (1,1L) – R$47,00
Última atualização em Sex, 22 de Dezembro de 2017 15:42
Qua, 13 de Dezembro de 2017 14:18
As férias escolares chegaram. Com isso, muitas famílias aproveitam o período do recesso do final do ano para viajar. Mas, viajar com crianças nem sempre é muito fácil e pode deixar os pais mais cansados e preocupados, principalmente se a viagem for de avião. Quanto maior o tempo de voo, maior a necessidade de um planejamento para que tudo corra bem.
Além disso, alguns pais podem ter medo de voar e, com isso, passar essa ansiedade para as crianças, o que não é nada bom. Com a ajuda das psicólogas e fundadoras da VOE Psicologia, Fernanda Queiroz e Paola Casalecchi, elaboramos algumas dicas que podem ajudar os pais e as crianças a curtirem o voo.
1. Gerencie seu medo Lembre-se que o medo é seu e não do seu filho. Como as crianças copiam os comportamentos dos adultos, especialmente dos pais, é importante que você não demonstre seu receio sobre voar. Vale lembrar, inclusive, que a maioria das fobias se desenvolve na infância e filhos de pais fóbicos têm 15% a mais de chance de perpetuar o padrão de comportamento familiar na fase adulta.
2. Converse com a criança É muito importante preparar a criança, especialmente aquelas que já falam e entendem os pais, para a viagem. A ansiedade, muitas vezes, surge por medo do desconhecido. Se for a primeira viagem de avião, explique o que acontece e como ela deve se comportar. Fale dos procedimentos, do cinto de segurança, etc. Mostre fotos de como é a cabine dos pilotos, explique como eles dirigem o avião e como a equipe de bordo está preparada para ajudar todo mundo, caso haja necessidade.
3. Chegue cedo ao aeroporto Crianças costumam ficar fascinadas com pousos e decolagens. Assim, planeje chegar um pouco antes para poder mostrar os aviões, usar o banheiro e comer.
4. Diversão a bordo Viajar de avião longas horas pode ser entediante, mesmo para um adulto. No caso das crianças organize jogos, livros e brinquedos para distração durante o voo. Algumas aeronaves contam com filmes e videogame também.
5. Abrace Nada melhor que a criança se sentir segura. Aproveite a viagem para abraçar, dar colo ou até mesmo ficar de mãos dadas com a criança. O afeto durante o voo pode ajudar a acalmar os pequenos, especialmente os menores.
6. Alimentação Quem viaja com crianças deve estar preparado para tudo. Por isso, leve frutas, biscoitos ou alimentos que façam parte do cardápio do dia a dia e não estraguem com facilidade. Se a criança ainda mama no peito, também é uma excelente maneira de evitar dor de ouvido, especialmente no pouso e na decolagem.
“Mas, se nenhuma estratégia funcionou e a criança ficar com medo durante o voo, o ideal é tirar o foco, falando de outros assuntos, como, por exemplo, como será legal a viagem, os lugares que irão conhecer, etc. Os pais também podem orientar a criança a respirar, pois a respiração lenta e profunda ajuda a diminuir a ansiedade”, explica Paola.
Vale lembrar que o medo de voar pode ser tratado.
Última atualização em Qua, 13 de Dezembro de 2017 14:57
Ter, 12 de Dezembro de 2017 11:24
O conceito de moradia compartilhada ainda divide opiniões aqui no Brasil. Muitos enxergam como um estilo de vida que possibilita a redução de custos e, por seu modelo de compartilhamento, até como uma forma de consumo sustentável. Outros entendem como uma opção fora de cogitação por ser muito moderna.
Foi em Portugal, no século 14, que o termo república ficou conhecido, devido as casas que abrigavam estudantes da Universidade de Coimbra, cedidas pelo governo a um aluguel mais barato. Passados os séculos, foi só na década de 1970, na Dinamarca, que a ideia se consolidou, surgindo o termo coliving como uma modalidade de comunidade urbana. Desde então o formato foi se adaptando, tomando novas formas e inúmeros adeptos. Mais que uma opção de moradia, o coliving é um estilo de vida que estimula a integração, sustentabilidade e a colaboração, e é um formato já consolidado principalmente na Europa e Estados Unidos.
Para que o modelo de moradia dê certo, é primordial que as pessoas compartilhem os mesmos valores e estejam dispostas a se relacionarem de forma harmoniosa, tanto na divisão de tarefas domésticas quanto ao uso das áreas em comum. Considerado o maior projeto de coliving do mundo, o londrino The Colletive Old Oak, reúne mais de 500 quartos e é um projeto que foi desenvolvido pela empresa PLP Architecture. O local possui diversos espaços compartilhados por seus moradores, como cozinhas comunitárias, salas de jantar, biblioteca, restaurante, spa, lojas de conveniência entre outras, que são diariamente limpas por uma equipe contratada, tudo já incluso no preço. Ele também faz parte de uma rede internacional, a Global Coliving Community, que, além de possuir espaços semelhantes em Miami, Bali, Tokyo e em breve em São Francisco, disponibiliza a opção de reserva de quartos - por no mínimo 7 dias para que a experiência seja considerável - em toda a sua rede.
O conceito chegou ao Brasil há anos e tem adeptos, em sua maioria, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Além das famosas repúblicas de universitários espalhadas pelo interior, este modelo é considerado por muitos mais uma ação para se aumentar a ocupação nas áreas centrais, que possuem altos custos de manutenção, aluguel, impostos e demais gastos. Seus moradores afirmam que além de melhora no relacionamento interpessoal, é possível morar em grandes residências e apartamentos bem localizados sem sobrecarregar o orçamento mensal.
O setor imobiliário em sua maioria ainda faz produtos tradicionais, mas diante desse movimento, algumas incorporadoras brasileiras têm investido, ainda que de forma tímida, em empreendimentos que atendam essa demanda, começando por espaços e serviços compartilhados, como lavanderia, academia, etc. Atualmente, não há um modelo de negócio ideal que sustente e amplie de forma significativa esse estilo de vida, e também é importante levar em consideração a questão cultural, pois a maioria dos brasileiros ainda deseja conquistar a tão sonhada casa própria.
Por Rodrigo Luna, Presidente da FIABCI-BRASIL
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