Audionovela "Os Bollagattos" nesta quinta 15/03

Brasileiro é apaixonado por novelas! E a qualidade das produções nacionais no setor é reconhecida mundialmente. Esse caso de amor começou há muitas décadas, com a radionovela, uma das responsáveis pela chamada Era de Ouro do rádio brasileiro. As tramas emocionantes em áudio, com diversos atores e sonoplastia, encantavam o público.

Agora os brasileiros, assim como os europeus e americanos já fizeram, redescobrem o áudio como um companheiro fiel de todas as horas.  “As novas tecnologias, como os smartphones e o streaming, revitalizam o consumo de áudios e permitem escolher o que se deseja ouvir, inclusive enquanto realiza outra atividade, como nos deslocamentos casa-trabalho, se exercitando ou cumprindo tarefas domésticas”, comenta Cristina Albuquerque, gerente de conteúdo do Ubook, maior plataforma de audiolivros por streaming da América Latina.

É neste contexto que a radionovela volta à cena, mas agora seu figurino é confeccionado à base de muita tecnologia. Isto porque, se antes a radionovela só podia ser ouvida pelos rádios, o novo formato em áudio permite que as obras sejam acessadas por smartphones, tablets e computadores – muito mais acessíveis e às mãos de todos o tempo todo. "O poder da novela é indiscutível e eu sempre achei que esse tipo de produção ainda tinha espaço, mercado e público. Pensei nisso durante anos até que encontrei vários parceiros e as coisas foram acontecendo, e estamos empolgadíssimos com o resultado", conta Rony Padilha, um dos organizadores do projeto e diretor artístico da Blá FM, estação carioca de web.

O retorno deste produto campeão da audiência das décadas de 40 e 50 está programado para ocorrer nesta quinta-feira, 15/03, data de estreia da audionovela “Os Bollagattos”. A produção é uma desconstrução de um dos principais clássicos do cinema mundial sobre a máfia italiana. Mas, agora, quem está na chefia são as mulheres.

A audionovela conta a história de Os Bollagattos, que lideram o crime no Rio de Janeiro de 1945.  Dona Vitória Bollagatto (Raquel Fabbri) é a matriarca da família. Miguela (Priscila Fantin, Bianca Rinaldi e Maytê Piragibe) nunca quis se envolver nos negócios ilícitos, mas após a mãe sofrer um atentado, patrocinado pela família Tortellini, ela se torna mais temida que a própria mãe. Ao passar por este processo, o ouvinte perceberá uma mudança também na personalidade de Miguela: ao começo, ela é mais reticente; depois, ganha confiança e torna-se uma mulher mais alegre e espalhafatosa; transformando-se em melodramática e sombria ao final. “Por isso optamos por fazer essa passagem do tempo com três atrizes diferentes”, adianta o roteirista e diretor da obra, Luis Antonio Pereira.

O clã conta também com a irmã mais velha, Santina Bollagatto (Paloma Bernardi), que fica responsável por tomar conta dos negócios, enquanto a mãe está hospitalizada.

Os Bollagattos têm no elenco Bianca Rinaldi, Paloma Bernardi, Mayte Piragibe, André Ramiro, Priscila Fantin, Raquel Fabbri, Paulo Hamilton, Brendha Haddad, Daniel Braga e Henrique Pires. Roteiro e direção de Luis Antonio Pereira. É uma produção da LAFILMS.TV, com distribuição exclusiva do Ubook.

“Estou apaixonada pelo trabalho e, por incrível que pareça, é também a realização de um sonho porque eu sempre quis fazer uma radionovela. O meu bisavô trabalhou em rádio e com certeza isso estava no meu sangue”, conta Raquel Fabbri, atriz que interpretou a Bia da novela “Alto Astral” e faz a matriarca da família em “Os Bollagattos”.

O maior desafio para esta produção foi trazer à vida algo que estava extinto, explica Pereira. “É como recriarmos o Jurassic Park”, brinca o diretor e roteirista da audionovela. “Na verdade, foi tão divertido fazer que não enxergamos tantos desafios assim, e a tecnologia nos ajudou bastante. Por exemplo, na época da radionovela era preciso passar toda a emoção, que hoje vemos na tela da televisão, para quem estava em casa, somente através dos sons. Era preciso muita criatividade para criar os sons necessários que fizessem com que os ouvintes entendessem o que estava acontecendo na radionovela. O fogo e a chuva, por exemplo, eram feitos com o mesmo recurso, papel celofane amassado, que devia ser feito lentamente e bem perto do microfone. Hoje, a tecnologia nos traz facilidades, pois podemos gravar e inserir a trilha e sonoplastia depois; o que nos dá um altíssimo padrão de qualidade, diferente daquela época”, comenta o diretor que pretende, com esta produção, atingir dois públicos: “o que é nostálgico e quer ouvir de novo, e o pessoal que quer saber que novidade é essa”.

Luis Antonio Pereira começou como ator na "Ópera do Malandro", de Chico Buarque. Atuou em diversas peças no Brasil e Estados Unidos. Em Los Angeles, atuou nos musicais da Broadway "Big River" e "The Sound of Music". Participou de produções da Universal Studios, como "Family Man", com Nicholas Cage; e "Little Nikki", com Adam Sandler. Entre os filmes que dirigiu no Brasil estão “O Segredo”, com Murilo Rosa, que foi exibido e premiado em 22 países e mais de 50 festivais; e “Amélio, O Homem de Verdade”, com Lucio Mauro Filho. Em março de 2014, Pereira lançou nos cinemas o longa metragem “Jogo de Xadrez”, com Priscila Fantin, Antônio Calloni, Carla Marins e Tuca Andrada. O filme ganhou os prêmios de Melhor filme em Los Angeles, Houston e Hollywood.

A distribuição da audionovela será realizada com exclusividade pelo Ubook, maior plataforma de audiolivros por streaming da América Latina. Os assinantes da plataforma terão acesso a um novo capítulo toda quinta-feira, a partir das 17h. Cada episódio tem, em média, 30 minutos de duração. “Outra vantagem dos assinantes do Ubook é também poder ouvir cada capítulo quando e quantas vezes quiser”, complementa a gerente de conteúdo do Ubook.

“Os Bollagattos” também será reproduzido pela Bla FM, que é uma rádio com transmissão pela internet. Porém, os capítulos serão reproduzidos na rádio doze dias depois de sua estreia no Ubook. O primeiro capítulo desta audionovela, por exemplo, poderá ser ouvido na Blá FM no dia 27/03, às 22h. Mas, atenção: a Blá não fará reprises, assim, se o ouvinte perder o capítulo, só terá a chance de conhecer este conteúdo pelo Ubook.

A atriz Priscila Fantin destaca que este projeto é prova de que o rádio se mantém vivo em multiplataformas. “Fazer uma novela em um veículo novo, atuante e cada vez mais influente é promover debate, curiosidade e difusão da cultura. Tudo o que um artista ama fazer. Estou muito feliz”, diz uma das intérpretes de Miguela. Os Bollagattos é a primeira audionovela por streaming do Brasil.

A História da Radionovela no Brasil

No dia 7 de abril de 1922 entrava no ar a primeira transmissão de rádio no Brasil. O veículo, porém, demorou a se tornar popular, em razão do preço do aparelho e da demora na implantação de retransmissoras. Nos idos de 1940, quando essas barreiras foram superadas, o rádio tornou-se acessível e se popularizou, assumindo caráter de entretenimento. Foi o primeiro passo para a consolidação das radionovelas.

Nasciam, assim, as primeiras radionovelas inspiradas na dramatização das tramas literárias. No início, era muito comum que fossem realizadas a radiofonização de peças teatrais, que começavam e terminavam no mesmo dia. Na Rádio Nacional, por exemplo, havia todos os sábados um programa chamado “Teatro em Casa”.

A primeira que pode ser considerada radionovela no Brasil é “Em busca da Felicidade”, produzida pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, que estreou em 12 de julho de 1941. A obra foi baseada em texto do cubano Leandro Blanco, adaptada por Gilberto Martins. Seus capítulos ficaram no ar por aproximadamente três anos, assim como ocorreu com outro grande sucesso da época: “O Direito de Nascer”.

A Rádio Nacional do Rio de Janeiro, aliás, foi a grande referência para as radionovelas no Brasil: de 1941 a 1959, foram transmitidas pela emissora 807 produções feitas por 118 autores. A produção destas radionovelas é considerada uma das responsáveis pela chamada Época de Ouro do rádio.

Tanta popularidade fez crescer a demanda por textos brasileiros, com o surgimento de escritores específicos para o tema (Gilberto Martins, Amaral Gurgel, Oduvaldo Vianna, Mário Lago, Dias Gomes, Janete Clair, Mário Brazzini, Ivani Ribeiro, Alfredo Palacios e G. Alves), e com a adaptação de romances nacionais para a versão em áudio, como obras de Cecília Meirelles.

Em 1947, a Rádio São Paulo transmitiu ‘Fatalidade’, de Oduvaldo Vianna, a primeira novela genuinamente brasileira.

Umas das radionovelas nacionais de maior sucesso foi “Jerônimo, o Herói do Sertão”, criada por Moysés Weltman, em 1953, que ficou no ar por 14 anos. A trama foi, posteriormente, adaptada várias vezes para a televisão. No rádio, Jerônimo viveu suas aventuras em 96 radionovelas transmitidas em todo o território nacional. A obra também recebeu adaptações para o cinema e histórias em quadrinhos.

Sobre o Ubook: Criado em 2014, o Ubook já é o maior aplicativo de audiolivros por streaming da América Latina. São mais de 15 mil títulos disponíveis no catálogo, entre livros, revistas, podcasts, cursos e palestras. Ele funciona como o Netflix para vídeos ou o Spotify para música: por um valor mensal é possível ter acesso ilimitado a todo o catálogo através do aplicativo. O conteúdo pode ser acessado pelo website ou pelos aplicativos disponíveis para iOS, Android e Windows Phone. O Ubook também tem parceria com todas as operadoras de telefonia móvel do Brasil, por meio das quais é possível fazer a assinatura semanal do serviço. Encontre mais informações sobre o Ubook em www.ubook.com.

Última atualização em Seg, 12 de Março de 2018 15:43
 

O choque do momento do diagnóstico do câncer e a resiliência

Liberta-se ou recuar diante do câncer? - Imagem da internet

 

 

O impacto de se descobrir uma doença como o câncer desequilibra de imediato. Apesar dos avanços nos variados tipos de tratamento e na grande chance de cura para diagnósticos precoces, o nome “câncer” ainda é fortemente associado à morte. “Essa associação precisa de tempo para ser desconectada”, explica a psicóloga e coach em resiliência Diana Vilas Boas, da Sobrare, parceira do Instituto Quimioterapia e Beleza no acompanhamento de pacientes com câncer. “Esse tempo pode ser mais rápido se, a partir do momento da descoberta do câncer, o paciente tomar uma importante decisão: aceitar o diagnóstico”.

 

O momento exato da notícia é muito difícil, porque surge uma relação imediata com a morte que levará um tempo para ser dissociada. A maioria das pessoas perde o norte e em alguns casos, entra em um estado de incapacidade de tomar decisões mínimas, como por exemplo, procurar a chave do carro, pagar o estacionamento, ir para casa. “Neste momento inicial, é preciso colocar para fora todo esse susto e esse medo”, diz Diana. “Chorar, gritar, desabafar com alguém que traga sensação de conforto e confiança. E não será somente neste começo, os momentos de choro e explosão acontecerão em outras etapas do tratamento também, e são necessários”, completa.

 

A resiliência ajuda a pessoa a se manter de pé, e o passo inicial é a aceitação. Olhar para a frente e definir passo a passo. Existe tratamento? O que será preciso fazer? Marcar mais exames? Onde? Quem pode me ajudar? “Aceitar que a vida terá uma mudança de rotina é fundamental. Já comece a pensar em como vai se adaptar rapidamente e de forma criativa às mudanças”, explica Diana.

 

 

Coaching em Resiliência e o IQeB

O Coaching em Resiliência não é uma terapia, mas sim um processo de apoio, de facilitação, com metodologia própria, para fazer com que as pessoas reflitam e busquem por elas mesmas novos caminhos, do presente para o futuro.

 

Como participar

Criado entre o Instituto Quimioterapia e Beleza e a SOBRARE, o atendimento gratuito visa a atender mulheres que estejam passando pela doença, de todo o Brasil, por meio de sessões de atendimentos virtuais. Para se candidatar ao Coaching em Resiliência, é preciso entrar no site (https://www.quimioterapiaebeleza.com.br/coaching-em-resiliencia/) e preencher um formulário com perguntas como: “Que tipo de ajuda necessita neste momento da sua vida?”, “O que é importante para você conseguir neste momento?” e “Em que parte do tratamento se encontra?”.

 

Sobre o Instituto Quimioterapia e Beleza

O Instituto Quimioterapia e Beleza nasceu após o forte engajamento e inspirador trabalho nas redes sociais da escritora e blogueira Flávia Flores que levou conforto, bem estar e cuidados com a beleza das mulheres diagnosticadas com câncer. O Instituto tem como missão fortalecer mulheres que estão enfrentando a doença, usando a beleza como uma das ferramentas de superação. Faz parte das iniciativas da Quimioterapia e Beleza apoiar as famílias das pacientes, disseminar e desmistificar informações relacionadas ao câncer, abordar prevenção, beleza, sexualidade e relacionamento familiar, além de promover o engajamento de pessoas e organizações pela mesma causa. Para acompanhar as novidades, doar ou solicitar o seu lenço entre no site www.bancodelencos.com.br e www.quimioterapiaebeleza.com.br.

Última atualização em Qua, 07 de Março de 2018 11:29
 

Karol Conka na capa da Glamour de Março | Entrevista

Rapper fala sobre sexo oral, maconha, preconceito, assédio, Tinder e outros assuntos

imagem release 1210953Karol Conka para Glamour de Março
Cassia Tabatini

Não existe tema proibido para Karol Conka, 31 anos. Nem frases feitas para falar de sexo oral, preconceito, maconha, casamento, assédio... Ainda bem. Prestes a lançar um novo álbum, a curitibana, radicada em São Paulo, prova aqui por que é o símbolo-mor da Geração Tombamento. “Quero mostrar que as mulheres podem falar. Não podemos nos calar diante de nada”.

Conta mais sobre essa nova era? É uma nova fase, depois de ter dado um tempo para lidar com questões pessoais. Estava em conflito comigo mesma. Não tinha noção do que é ser uma pessoa pública. Teve uma época em que fiquei com medo de andar na rua, foi estranho.

Quando começou a se sentir assim? Há um ano.Sempre saí na rua numa boa, mas no ano passado começou a ficar difícil. Senti isso quando fui ao cinema com meu filho [Jorge, de 12 anos] e perdemos o início do filme. Ele ficou chateado, achando que as pessoas não me respeitavam. Fiquei pensando nisso. Não é uma questão de respeito, elas só gostam de mim. Ao mesmo tempo, me idealizam, como se eu fosse uma diva, como se não frequentasse certos lugares. Aí fico sem entender o que estou passando para as pessoas, sabe?

Fumar maconha te deixa mais tranquila?

Acho que sim. Gosto de fumar, mas antigamente fumava mais. Fumar demais atrapalha. Tudo demais atrapalha. Falo para o meu filho que quando ele quiser fumar, para me avisar, que eu que vou botar para ele. Ele responde que nunca vai fumar. Respondo: “Arrasou!”. Filho de maconheiro não fuma!

imagem release 1210949Karol Conka para Glamour de Março
Cassia Tabatini

Está namorando? Não. Estou solteira há cinco meses. Meu último namoro durou um ano.

Ouvi dizer que você entrou no Tinder...

Gente, o que foi isso? Quem deixou eu fazer isso? Foi um momento que durou três dias. Vários fãs vinham falar comigo de assuntos variados. Aí dei um match com um boy lá, e ele não acreditava que era eu. Para provar, o segui no Instagram. Chamei para jantar e aí, pessoalmente, achei uó. Parecia que eu estava falando com um fã mesmo. Jantamos e tchau. Ele me perguntou se não ia rolar nem um beijinho. Eu falei: “Lembra o que estava escrito na minha descrição? Estou aqui para tirar uma onda”. Então, foi isso mesmo. Beijo, tchau.

Taí uma atitude empoderada!

Eu sou uma mulher bem resolvida com todos os temas da minha vida. Falo mesmo que não rolou e pronto! Fui embora e, ainda, deixei um baseadinho para ele de presente. Depois, bloqueei e já era. Dizer não para uma pessoa também é um ato de sinceridade.

Gosta de namorar? É fiel?

Gosto de ter alguém, de fazer tudo junto. Sou bem leal. Se sinto vontade de ficar com outra pessoa, aviso. Tive um namorado que falou que tudo bem. Aí, fiquei com o outro e terminei com ele.

Prefere namorar homens ou mulheres?

Não penso nisso. É uma questão de aura. Nunca namorei mulheres, só fiquei. Namorei quatro caras na vida. Não é fácil namorar comigo.

O que acha de casamento?

Tenho pavor. Queria saber da onde surgiu essa coisa de casamento. Respeito as pessoas que vivem assim. Eu mesma já morei junto durante três anos e meio, mas, cara, não sei. Quando namoro, eu grudo. Quero levar para todos os lugares. Agora estou tentando achar esse equilíbrio: só namorar mesmo. Às vezes, a gente se apaixona por um relacionamento que a gente idealiza e, com o passar do tempo, vê que não é bem aquilo.

Podemos esperar polêmicas, como “Lalá” [hit sobre sexo oral]?

Sempre. Não entendo quando me falam que eu não devia cantar uma música como “Lalá” porque é feio. Minha mãe foi a primeira a dizer isso, falou que era baixaria. Mas sempre falei sobre esse assunto com as minhas amigas.

Era “lalá no clicli”, de clitóris. Minha mãe achou um absurdo quando ouviu. Achou pesada. Aí botei “meu pau te ama” para ela ouvir e ficou tudo bem. Até meu filho acha que a música é ok.

Como aborda esse assunto com ele?

Ele entende. Hoje com a internet as crianças sabem tudo. Mas tento mostrar um lado mais poético. Converso de um jeito leve, descontraído. Não falo “pênis na vagina é sexo”. Mas ele sabe o que é. Sexo oral, por exemplo, ele falou que era um carinho dos adultos. E é mesmo. Quando ele deu um selinho numa amiga, me contou. Achei fantástico. Ele não me esconde nada.

Como mulher, você se preocupa em criar um homem que não seja machista, que trate bem as mulheres?

Sim, mas fico mais tranquila com essa geração, que tem uma cabeça mais aberta. Ele estuda em um colégio particular em que há toda uma consciência sobre representatividade, feminismo. Ele gostava de brincar de casinha, a prima dele gosta de carrinho, e não há problema nenhum nisso.

E como você resolve a questão sexo na sua vida?

Às vezes, vou para o rolê na intenção, falando “hoje vou transar”. Aí saio com as minhas amigas e a gente começa a beber, a falar de música, a dançar quando vejo, são seis da manhã e não peguei ninguém.

Você se define como bissexual mesmo não tendo namorado mulheres?

As pessoas também têm uma coisa com o bi, né? Como se eu fosse olhar para a bunda das mulheres, sei lá. Não é assim. Acho que as pessoas bi olham muito mais para o ser. Se a pessoa não tiver membro nenhum e você curtir, pronto. Tem gente que acha que a turma do empoderamento é bagunça. Epa! Não somos bagunça, não!

Sente que existe um preconceito aí?

Tem um restaurante que almoço sempre e, um dia, o dono veio falar comigo, dizendo que viu minha entrevista no programa Conversa com Bial e me achou culta, inteligente, que não esperava. Perguntei: “Por que não esperava?” Ele: “Não sei, essa galera do empoderamento é meio louca”. Retruquei: “Querido, você não sabe de nada. Meio louca é a sua galera, que tem muito o que aprender com a gente”. Existe uma grande marca aí, internacional, que está incomodada com o tanto de negros bem-sucedidos que gostam e usam suas peças. As pessoas ainda têm preconceito com o rap, que foi considerado em 2017 o estilo musical mais ouvido do mundo. A moda depende do universo negro. Essa coisa do colorido vem do negro. A maquiagem surgiu no Egito, com os negros. Mas a galera continua achando que não. Por isso, fico muito lisonjeada quando a Glamour me chama, quando estou na capa da revista.

Por que acha que conseguiu chegar lá?

O sucesso é o que você move nas pessoas, o que causa nelas. Sei que para o meu mundo eu sou linda, mas para o mundo convencional ainda falta um monte de coisas em mim. Aí entendo que a beleza não é o principal, mas sim o carisma, o profissionalismo. Sou fã da Gisele Bündchen. Ela é linda, mas não foi só a beleza exterior que abriu as portas para ela. Ela chegou lá por ser a mais profissional, por não reclamar e entender o lugar que ocupa, o que quer passar. Se uma marca me contrata, sei o que meu público espera de mim. Ser estrela é saber brilhar com os outros.

Você deve morrer de orgulho de ter deixado essa marca do “tombamento”, não?

Muito. Principalmente porque isso veio dos meus fãs. Estava em Paris escrevendo essa música [em 2014], porque precisava falar de feminismo. Na hora do refrão, pensei em “já que é pra sambar, sambei”. Entrei no Twitter e um fã me elogiou assim: “A senhora tomba tudo”. Respondi: “Já que é pra tombar, tombei”. E ficou. Tem uma sonoridade indígena... Queria marcar uma era.

imagem release 1210946Karol Conka para Glamour de Março
Cassia Tabatini

Sua criação foi feminista?

Fui criada pela minha mãe e minha avó materna. Meu pai ficou em casa até meus 11 anos, mas era alcóolatra. Sempre vi os homens como frágeis. Não tem uma história de um homem incrível na minha família. Meu avô materno espancava a minha avó. Ela costumava dizer que o homem sempre olharia a mulher de cima, então, desde o início devíamos nos impor. Ele só parou de agredi-la quando ela revidou. Meu radicalismo vem daí. Lembro de ter visto meu pai erguer a mão uma vez para minha mãe. Ela disse: “Bate, me arrebenta, mas consiga me deixar no chão, porque se eu levantar eu vou quebrar a casa inteira, você inclusive”. Sei de histórias terríveis do meu pai chegar bêbado e obrigar minha mãe a transar. Mais tarde, expliquei a ela que isso já era estupro, mesmo dentro da relação.

Para que serve o dinheiro para você?

Sou capricorniana e gosto de dinheiro, mas tenho um lado roots também. Gosto de comer bem, de conforto, mas não ostento. Quando mostro, tem uma função. Dia desses, postei meu Mercedes-Benz. Para tudo! Olha eu! Uma negra em um Mercedes! Se você é da periferia, do rap, é feio ter dinheiro. E não é. Por que o negro, no Brasil, tem que ficar naquele conceito, sempre como um pé de chinelo? Se você botou Miu Miu ou um terno de 3 mil não é mais humilde. Mas todo mundo pode. Quero ser milionária para dividir, abrir ONGs, doar o que puder.

Última atualização em Qua, 28 de Fevereiro de 2018 11:51
 

Paula Fernandes em versão intimista no Guaira

Paula Fernandes - "Acústico – Voz e Violão"

 

 

Sensível, intensa e original. Assim é a turnê "Acústico – Voz e Violão" que Paula Fernandes traz pela primeira vez a Curitiba em março. A tour acústica é mais intimista; está repleta de grandes sucessos tanto autorais quanto canções que fazem parte da playlist da artista. No repertório aparecem novidades como Nando Reis, Kansas, Skank, Victor e Léo, Almir Sater entre outros. Com realização da Prime, a mineira de Sete Lagoas desembarca na cidade no próximo dia 10 de março para apresentação única no Teatro Guaíra (R: Conselheiro Laurindo, s/n) às 21h15.

 "Estou muito animada com essa turnê. Minha voz e violão serão os grandes protagonistas desse espetáculo em um cenário marcado por sutilezas. Pensei em um repertório em que o público pudesse cantar do começo ao fim todos meus grandes sucessos, além de canções que eu gostaria de ter composto e/ou gravado. Creio que será uma experiência deliciosa, relembrando meus tempos de voz e violão em bares e casas de show, que podia me realizar cantando canções que sempre me emocionaram. Voltarei ao tempo em que meu violão e eu éramos um só!", comemora a cantora.

"Acústico – Voz e Violão" privilegia a essência vocal da cantora. Iluminação, cenário e músicos levam o público a despertar memórias e emoções. A direção do espetáculo é da própria Paula Fernandes e de Marcio Monteiro, produtor e amigo que a acompanha desde sempre.

Paula Fernandes é uma das principais artistas da atualidade, sendo referência dentro do segmento sertanejo, acumulando números importantes e colecionando recordes. São mais de 5,6 milhões de discos vendidos, fez doze turnês internacionais e emplacou 15 músicas em trilhas de novelas e duas em filmes.

Os ingressos estão disponíveis e variam de R$66,00 (meia-entrada) a R$286,00 (inteira), de acordo com o setor. Plateia Premium - R$286,00 (inteira) e R$146,00 (meia-entrada)/ Plateia A - R$266,00 (inteira) e R$136,00 (meia-entrada)/  Plateia B - R$246,00 (inteira) e R$126,00 (meia-entrada)/  1º Balcão A - R$186,00 (inteira) e R$96,00 (meia-entrada)/ 1º Balcão B - R$166,00 (inteira) e R$86,00 (meia-entrada)/ 2º Balcão A - R$146,00 (inteira) e R$76,00 (meia-entrada)/ 2º Balcão B - R$126,00 (inteira) e R$66,00 (meia-entrada). A meia-entrada é para estudantes, maiores de 60 anos, professores, doadores de sangue, portadores de necessidades especiais (PNE) e de câncer. Clientes Prime possuem 30% de desconto na compra de até dois bilhetes por titular. Portadores do cartão fidelidade Disk Ingressos possuem 20% de desconto na compra de até dois bilhetes por titular. PROMO 1+1 – Na compra de 1 ingresso no valor da entrada inteira, o cliente ganha mais um no mesmo setor. Promoções não cumulativas com descontos previstos por Lei. ***Valores sujeitos a alteração sem aviso prévio.****Já está incluso o valor de R$6,00 de acréscimo por bilhete referente à taxa de administração Disk Ingressos. É obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição do beneficiário, na compra do ingresso e na entrada do teatro. Os ingressos podem ser adquiridos através do Disk Ingressos (Loja Palladium - de segunda a sexta, das 11h às 23h, aos sábados, das 10h às 22h, e aos domingos, das 14h às 20h, -  e quiosques instalados nos shoppings Mueller, Estação e São José de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos, das 14h às 20h)Call-center Disk Ingressos (41) 33150808 (de segunda a sexta, das 9h às 22h, e aos domingos, das 9h às 18h), na bilheteria do teatro Positivo (de segunda a sexta, das 9h às 21h, e aos sábados, das 9hs às 18hs), na bilheteria do teatro Guaíra (de terça a sábado, das 12h às 21h)  e pelo portal www.diskingressos.com.br.

Paula Fernandes em números
- Mais de 5,6 milhões de discos vendidos.
- 200 mil EPs vendidos
- 1 LP, 1 EP, 3 DVDs e 9 CDs
- 12 turnês internacionais (4 na América do Norte, 1 na América do Sul, 5 na Europa e 1 na África)
- Cerca de 100 mil visitas por mês no site oficial da cantora
- 130 é a média anual de shows
- 15 mil pessoas é a média de público por apresentação
- 15 músicas em trilhas sonoras de novelas e 2 em trilhas de filmes
- 9 campanhas publicitárias
- Mais de 14,8 milhões de seguidores no Facebook
- Foi a artista mais tocada em rádios em 2014
- Mais de 5 milhões de fãs no Twitter e Instagram
- Mais de 250 milhões de visualizações no canal VEVO da cantora no YouTube
- 2 milhões de pessoas é a média anual de público nos shows

SERVIÇO:
PAULA FERNANDES
Quando: 10 de março de 2018 (Sábado)
Local: 
Teatro Guaíra - Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto (R: Conselheiro Laurindo, s/n)
Horários:  Abertura do Teatro:  20h15 / Início do show: 21h15
Duração do show: 
cerca de 90min
Ingressos:
variam de R$66,00 (meia-entrada) a R$286,00 (inteira), de acordo com o setor. 
Plateia Premium - R$286,00 (inteira) e R$146,00 (meia-entrada);
Plateia A - R$266,00 (inteira) e R$136,00 (meia-entrada);
Plateia B - R$246,00 (inteira) e R$126,00 (meia-entrada);
1º Balcão A - R$186,00 (inteira) e R$96,00 (meia-entrada);
1º Balcão B - R$166,00 (inteira) e R$86,00 (meia-entrada);
2º Balcão A - R$146,00 (inteira) e R$76,00 (meia-entrada);
2º Balcão B - R$126,00 (inteira) e R$66,00 (meia-entrada).
 
A meia-entrada é válida para estudantes, pessoas acima de 60 anos, professores, doadores de sangue e portadores de necessidades especiais (PNE) e de câncer.  **Clientes Prime possuem 30% de desconto na compra de até dois bilhetes por titular. Portadores do cartão fidelidade Disk Ingressos possuem 20% de desconto na compra de até dois bilhetes por titular.
PROMO 1+1 – Na compra de 1 ingresso no valor da entrada inteira, o cliente ganha mais um no mesmo setor.
Promoções não cumulativas com descontos previstos por Lei.
 ***Valores sujeitos a alteração sem aviso prévio.
****Já está incluso o valor de R$6,00 de acréscimo por bilhete referente à taxa de administração Disk Ingressos. 
É obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição do beneficiário, na compra do ingresso e na entrada do teatro. 
Forma de Pagamento: Dinheiros e cartões de crédito/débito Visa e Mastercard.
Pontos de Venda: Disk Ingressos (Loja Palladium - de segunda a sexta, das 11h às 23h, aos sábados, das 10h às 22h, e aos domingos, das 14h às 20h, -  e quiosques instalados nos shoppings Mueller, Estação e São José de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos, das 14h às 20h)Call-center Disk Ingressos (41) 33150808 (de segunda a sexta, das 9h às 22h, e aos domingos, das 9h às 18h), na bilheteria do teatro Positivo (de segunda a sexta, das 9h às 21h, e aos sábados, das 9h às 18h), na bilheteria do teatro Guaíra (de terça a sábado, das 12h às 21h)  epelo portal www.diskingressos.com.br.,
na bilheteria do teatro (de terça a sábado, das 12 às 21 horas) e também pelo site (www.ingressos.tguaira.pr.gov.br/bilheteria/vendainternet). 
**Entrega em domicílio com taxa de entrega.
Classificação etária: livre
Informações p/ o público: 
41) 33150808 / 3304-7953 / www.maisumadaprime.com.br
Realização: Prime

Última atualização em Seg, 26 de Fevereiro de 2018 14:44
 

Bell Marquês encerra turnê de Carnaval no Camarote Allegria

Namorado de Sasha Meneghel Bruno Montaleone, Hugo Bonner, Bruno Gagliasso, Gio Ewbanck, Pedro Carvalho, Bernardo Velasco e Erika Januza foram alguns dos nomes que marcaram presença na noite de sábado

331471 767328 bell marques luke garciaBell Marques 

Na noite deste sábado, 17/2, o público do Camarote Allegria, sem dúvidas, aproveitou o Carnaval Carioca até o último minuto. Devido ao sucesso do ano anterior, Bell Marquês voltou aos palcos do Allegria e agitou o público por quase duas horas. O baiano cantou seus sucessos antigos, atuais e encerrou a apresentação com novas versões como: “Como é grande o meu amor, por você”, de Roberto Carlos. Além do cantor, djs como Zeh Pretim, Zé do Roque e João Brasil, agitaram a noite com seus variados estilos musicais.

“Hoje, aqui no Allegria, eu encerro minha turnê de Carnaval. Foram mais de treze shows em apenas nove dias, e cada um com longa duração, variando de sete a dez horas de apresentações seguidas. E o que posso afirmar é que estou muito feliz de finalizar 100% minha agenda e saber que o dever foi cumprido da melhor maneira. Agora, eu e minha equipe maravilhosa vamos tirar uns dias de folga porque nós merecemos - Risos-, conta Bell Marques, com um sorriso satisfeito e simpático.

E para quem achava que o Camarote seguiria a programação normal, se enganou. O promoter e sócio do Allegria, Diógenes Queiroz, promoveu uma surpresa para o público: um ‘after’ com a famosa festa Arca de Noé, que rolou até às 10h da manhã deste domingo, 18/2, com djs, open bar e efeitos especiais, animando e levantando o público, mesmo com o dia já amanhecido. Ninguém por ali parecia estar cansado ou pensava em parar de curtir a folia. 

Os artistas Bruno Gagliasso - acompanhado de sua mãe e padrasto e Gio Ewbank -, Bernardo Velasco, Bruno Montaleone - namorado da Sasha meneghel-, Hugo Bonner, Pedro Carvalho e Erika Januzza também prestigiaram o Allegria com muito samba no pé.

331471 767314 credito ari kaye bruno montaleone
Bruno montaleone - namotado de sasha 
(divulgação: Ari Kaye)

331471 767313 credito ari kaye 10 Diogenes queiroz com casal bruno e gio 
(divulgação: Ari Kaye)

331471 767311 credito ari kaye 1
Bruno gagliasso com boné personalizado por Titi 
(divulgação: Ari Kaye)

''Dividir a nossa agenda de Carnaval com a Titi foi super tranquilo. Inclusive ela foi pra Salvador e amou. Poucos dias depois nos disse que os dois lugares que ela mais amou conhecer no mundo foram: Fernando de Noronha e Salvador'', dispara Gio Ewbank, contando orgulhosa sobre a Filha.

A pequena Titi não estava presente fisicamente, mas deixou sua marca registrada no boné do pai, Bruno Gagliasso, aonde customizou com um desenho fofo. ''Ela leva muito jeito com arte. Ama pintar, desenhar e criar'', dispara o casal. 

Última atualização em Seg, 19 de Fevereiro de 2018 12:36
 

Sucesso de paraquedas com o SkydiveFoz

Os 25 segundos de queda livre com vista para a Itaipu Binacional e as belezas do entorno conquistaram os turistas.

13479 c534a562 ea36 4825 8005 fd9a890fd76f

Aventura, emoção e uma experiência única ao ar livre são sinônimos para o Skydive em Foz do Iguaçu. Comemorando cinco anos de operação, a sensação de liberdade e o visual incrível da cidade já conquistou mais de 20 mil aventureiros.

A gerente comercial Juliana Sochascki, explica que a cidade foi escolhida para sediar o Skydive para proporcionar ao trade uma atividade diferenciada. “Foz foi escolhida por ser um destino maravilhoso, por ter uma das sete maravilhas do mundo e a possibilidade de fazer esse salto sobre a usina de Itaipu proporciona ao turista uma atividade mais radical. Com muito profissionalismo e alegria conseguimos oferecer ao turista um salto duplo de paraquedas”, diz.

Ao todo, são 20 minutos de voo, onde é possível ter também a visão do Paraguai.  “O passeio precisa de altura, entre 9 a 10 mil pés, nessa altura é possível ver a cidade de Foz até um pouco das Cataratas, e o Paraguai. São 25 segundos em queda livre e com o paraquedas aberto mais sete minutos, o que oferece uma vista mais tranquila”, conta.

Hoje o grupo opera com um avião Cessna, mas já adquiriu o segundo monomotor Cessna, que aguarda montagem da fábrica nos próximos meses. “No avião que temos hoje vão duas duplas mais um piloto. Esse outro que vamos receber será para três duplas e mais um piloto, possibilitando ainda mais saltos por dia”, adianta Juliana.

19984 2bd13d58 ab93 423b ac73 ec9dc2a85b32

Salto duplo

O salto duplo permite que o turista sinta  a emoção da queda livre enquanto está conectado a um dos instrutores. “O salto duplo é a primeira etapa do curso de paraquedismo, também oferecido pela Skydive”, comenta Juliana.

O turista deve planejar gastar em torno de 3 horas com o passeio. O horário da reserva é o horário do seu check in, não o horário do salto e as fotos e vídeo ficarão prontos em aproximadamente 30 min após o salto.

A operação acontece de segunda a segunda-feira, das 8h até o pôr-do-sol. “Apenas quando há limitações climáticas como chuva ou muito vento nós suspendemos as saídas”, esclarece.

Última atualização em Qui, 15 de Fevereiro de 2018 16:09
 


Página 13 de 29
Copyright © 2011 Acontece Curitiba. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por LinkWell.