Nós fomos conferir Ted 2

 

“Ted” é uma criação de Seth MacFarlane, que além de criador da série “Uma Família da Pesada”, dirigiu o primeiro filme do ursinho e também dirige o segundo, mantendo o humor ácido e politicamente incorreto que lhe é peculiar.

“Ted 2” muda a trama, mas em se falando de humor subversivo, ele não é diferente.

Da boca dos personagens principais, saem muitos palavrões, e piadas um tanto grosseiras.

Como todos sabem, Ted é um ursinho de pelúcia que ganhou vida na noite de Natal, por conta de um desejo de John, seu melhor amigo, que foi atendido.

Muitos anos depois, Ted está se casando com Tamy-Lynn, o amor de sua vida e imaginando que a vida real (?) também pode ter finais felizes, como os contos de fadas.

Só que não!

Um ano depois, o casal briga bastante e está a ponto de se divorciar. Ted aceita um conselho e decide ter um filho para salvar o casamento.

Depois de muitas procuras (hilárias) por um esperma perfeito, eles descobrem que Tamy não pode ter filhos e decidem adotar um.

É aí que Ted descobre que não vai poder adotar um filho porque não é considerado uma pessoa, e sim um objeto.

A partir daí ele e seu inseparável amigo John, entrarão em uma batalha judicial para provar que Ted deve ser considerado sim, um cidadão, como qualquer outro ser humano.

Além das boas atuações e da perfeição de imagens na interação dos atores com o urso Ted, somos surpreendidos com participações prá lá de especiais, como Lian Neeson, Morgan Freeman, Tom Brady e outros.

O filme continua com cenas muito engraçadas, com situações hilárias e estranhas também, mas o que chama a atenção é a crítica que ele faz em relação à sociedade, muitas vezes hipócrita, que se diz tolerante, porém é cheia de preconceitos.

Outro ponto interessante da trama é o fato deles estarem brigando pelo reconhecimento dele como cidadão, e ao mesmo tempo parecer normal um urso de pelúcia ter vida.

Esse tipo de abordagem acaba deixando um espaço muito grande para que os espectadores amem ou odeiem o filme, é uma posição delicada, que vai depender do humor, ou da falta dele, de quem estiver assistindo.

Enfim, se você for ao cinema, sabendo que vai lidar com uma situação subversiva, desde a sua concepção, só vai ter motivos para rir e se descontrair.

Título Original: Ted 2
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 1 hora e 55 minutos
Ano de Lançamento: 2015
Direção: Seth McFarlane

Elenco: Mark Wahlberg, Amanda Seyfried, Jessica Barth, Giovanni Ribisi, Morgan Freeman, Sam. J. Jones, Patrick Warburton, Michael Dorn.  

By – RITA VAZ

Mais informações: www.ritavazm.blogspot.com.br

Última atualização em Sex, 28 de Agosto de 2015 10:08
 

Uma História Que Chocou o Mundo

  • A história que chocou ao mundo chega aos cinemas no dia 22 de janeiro, pode ficar relaxado porque ela não vai te chocar tanto assim. Os irmãos Schultz tiveram gosto do que o poder e o dinheiro podem comprar e principalmente daquilo ele não alcance algum se não vir do coração.
  • Campeões em luta greco-romana, Dave (Mark Ruffalo) e Mark Schultz (Channing Tatum), são inseparáveis nos tatames e na vida. Depois de viver sempre a sombra do que seu irmão mais velho orientava, Mark decide aceitar a uma oferta milionária do poderoso John du Pont (Steve Carell) em fazer parte da sua equipe para disputar as olimpíadas de Seul. A parceria com o herdeiro Du Pont será difícil, o seu temperamento irá conduzir a história destes irmãos a tragédia.
  • A história real de John Du Pont deve ter sido mais empolgante do que a retratada em “Foxcatcher – Uma História Que Chocou o Mundo”. Não me interpretem mal, mas não fosse por um detalhe desta história (assista e descubra qual é este detalhe) a vida de Du Pont seria tão somente igual a tantos outros milionários do mundo.
  • Aliás, o dinheiro é o protagonista deste filme. Que maravilhoso cenário reproduzido para a mansão Du Pont! Já Steve Carell não convence como herdeiro dos Du Pont. Caricato de olhar sádico permanece estático e não consegue ser eficiente em mostrar o conflito do personagem. Parece que a qualquer momento ele vai virar para a tela e dizer “Fiquei igualzinho, né?!” Só que não. A maquiagem não bastou para ajuda-lo. Seguida pela atriz Vanessa Redgrave (Sra. Jean Du Pont) que mal conduzida interpretou uma matriarca sem sal.
  • Mark Ruffalo e Channing Tatum vivem os irmãos Schultz que a meu ver estão muito bem em cena, porém há vários hiatos entre um diálogo e outro que a chegam a incomodar. Já indo para as cenas finais o personagem de Tatum fica quase que sem fala, intensificando as suas caras e bocas.
  • Como a história é verídica acho que faltou mais empenho em elaborar um roteiro que fosse atrativo e segurasse o tom da história. O cuidado demonstrado no roteiro de Dan Futterman deixa clara a opção por não chocar o mundo. 
Última atualização em Seg, 19 de Janeiro de 2015 10:13
 

Conferimos Êxodo: Deuses e Reis

  • Duas coisas: primeiro, o filme é bom. Segundo, o filme é muito longo. “Êxodo: Deuses e Reis” é uma adaptação do conto cristão Êxodo, pertencente ao livro do Antigo Testamento. À revista Esquire o diretor do longa, Ridley Scott, define a religião como “a maior fonte do mal”. "Todo mundo está brigando uns com os outros em nome de seu Deus pessoal. E a ironia é, por definição, que provavelmente eles estão adorando o mesmo Deus". Esta frase é genial, pois aborda de maneira simplificada o que o homem procura “para ser feliz”: o poder, para isso o mesmo assume o papel de correspondente, líder daquilo que deve ou não ser feito para a conquista de tal poder.
  • Liderando a bilheteria americana “Êxodo: Deuses e Reis” dá vida a mais uma super produção de Scott este ano na tela, mantendo o nível de “Noé” (2014). Christian Bale faz Moisés que fora criado na família real, mas que na verdade pertencia a uma família de hebreus – escravos da época. Moisés só descobre isso quando o rei Seti (John Turturro) falece e o seu filho Ramsés (Joel Edgerton) a quem Moisés considera um irmão, assume o trono e o coloca para fora do reino diante da traição. Ben Kingsley tem a tarefa de interpretar um intelectual, ou melhor, um ancião que orienta Moisés sobre quem ele verdadeiramente é.
  • A adaptação mostra a saga do discípulo Moisés em busca da libertação do povo hebreu e após muitas provações deixa a mensagem de que haverá outras inúmeras para se viver. Com roteiro de Adam Cooper, Bill Collage e Steven Zaillian, deixo a ressalva de que pouco esforço foi feito para enxugá-lo, a trama em si foi muito custosa, as cenas em geral poderiam ser mais bem aproveitadas colocando somente os diálogos.
  • Há uma necessidade de mostrar detalhes que não agregam a história contada na tela, mas que perfeitamente em um livro caberiam. O encontro com Deus foi maravilhoso, o menino que o interpreta é competentíssimo e atua a altura que o papel lhe propõe. Aliás, todos do elenco estão, no geral, muito concisos apresentando a história em perfeita sintonia. A épica produção ainda conta com a presença de Aaron Paul como Joshua, e Sigourney Weaver que vive a mãe de Ramsés. “Êxodo: Deuses e Reis” estará no dia 25 de dezembro nos cinemas.
Última atualização em Qua, 17 de Dezembro de 2014 09:25
 

Fomos conferir "O abutre"

  • Vale a pena antes de comentar o filme decifrar o que significa a palavra “abutre”: ela pode ser referenciada como uma ave falconídea que se alimenta de animais mortos; pode ser também aquela pessoa agorenta que deseja o mal de alguém para receber algum bem, alguma vantagem; ou ainda aquela pessoa que se apropria, explora, que já empresta pensando na cobrança acompanhada de um belo juro exorbitante.
  • Pois bem, o filme “O Abutre” retrata esta pessoa acima descrita. Jake Gyllenhaal interpreta um ladrãozinho chamado Lou Bloom que na verdade descortina uma personalidade audaciosa para demonstrar até onde o desejo de uma pessoa dissimulada pode ir. Com a direção de Dan Gilroy a trama conta a presença de Rene Russo, Bill Paxton e Kevin Rahm.
  • O drama conta a história de Lou Bloom um jovem que decide entrar no universo do jornalismo policial. Ele descobre que neste mundo existe um meio de ganhar dinheiro: capturando imagens de crimes chocantes que acontecem nos subúrbios de Los Angeles e vendendo a emissoras que reportam notícias sensacionalistas. Esta prática manifesta a Lou a sua personalidade grotesca e manipuladora de conseguir os seus objetivos a qualquer custo.
  • Este “a qualquer custo” é ir até as últimas consequências em busca do objetivo. E ao roteiro como ideia eu simplesmente bato palmas, pois é um lado que todo ser humano tem, mas que poucos têm o dom de conseguir manter-se frio, porém a maneira como foi abordada na tela perdeu-se em seu tom, na sua conectividade e trilha sonora que cansa e tira a atenção do filme.
  • A trama é longa para um roteiro com cara de bem amarrado. Apesar do diretor ser o roteirista a impressão que ele causa é que de alguma forma ele foi podado de agir, ou melhor de deixa-lo curto. Há várias cenas em que o personagem principal Lou fica sem ação, sem fala e logo após surge uma trilha sonora super alta denotando o seu suspense – que já é óbvio e não acrescenta nada. Jake poderia facilmente levar este filme nas costas, pois a sua atuação está espetacular, não é o mesmo que posso dizer do restante do elenco que parece distante e despreparado.
  • Penso que também pode ser uma proposta do próprio diretor em deixar as falas, as interpretações imperfeitas para demonstrar o lado louco e insano que o ambiente obscuro dos crimes bárbaros aos quais Lou capturava e estava inserido de maneira a consumi-lo por inteiro. Os momentos em que Lou encontrava-se diante de uma barbaridade acionava-se um dispositivo em que a adrenalina era tanta que despertava o seu prazer pelo morto, o seu ego quando se deparava com o reconhecimento do público assistindo às matérias. Este ego interpretado por Jake é genial, pois o personagem demonstra ingenuidade, mas na verdade ele é um egoísta que colhe e suga do conhecimento das pessoas.   
  • O filme tem estreia no dia 18 de dezembro nos cinemas, mas não vá ao cinema com a expectativa de uma grande produção, porque ela não é, mas mesmo com seus espaços entre os diálogos e pouca sintonia entre os atores é de muita valia assistir a voluptuosa audácia de um ser confiante, na verdade um abutre.
Última atualização em Sex, 12 de Dezembro de 2014 13:46
 

Agruras de um vovô recem-nascido

  • Nos dias atuais, vocês não fazem idéia do quanto é difícil para um avô, ficar com sua netinha no colo, nem que seja por cinco minutos.
  • Esse avô chega em casa, do trabalho, sonhando em segurar a pequenina, dizer xoxoxô, golegolegole, passar o dedo no queixo, dizer pipipopó
    com voz fina e se deliciar com o sorriso dela. Mal estende os abraçose uma das circunstantes ordena: lavar as mãos, passar gel nas mãos,
    escovar os dentes, pentear os cabelos, tirar o casaco e lá vai o vovô,obediente, cumprir as determinações. Quando volta, ansioso, acircunstante mor, a mãe da menina, diz que agora não, ela vai mamar,agora não, ela acabou de mamar, agora não ela precisa arrotar, agora não ela vai regurgitar, agora não ela tá cocô, agora não porque agora não.
  • Após muita súplica, apelos pungentes e preces dolorosas, deposita a se no
    A circunstante sênior, a vovô, logo em seguida estende os braços sequiosos e, com um sorriso cativante, pede para pegar a nenê um pouquinho.
  • E, me respondam, como vai esse vovô dizer que não?
  • E, não sem pesar, deposita a Luiza nos braços da avó, restando-lhe a alegria de rodear a dupla, enternecido e abobadamente feliz em, pelo menos,
    admirar a cena. Enquanto isto a circunstante mor mantém seu rígido controle: levanta a cabeça, baixa a cabeça, inclina para cima, tapa as
    perninhas. E nós obedecemos.
  • O que as circunstantes não sabem é que este vovô quer apenas adorar a Luiza enquanto se embriaga com seu perfume de nenê.

Paulo Wainberg

 

Que eu corte todas as amarras

  • Pois é...este final de semana estive fazendo umas pequenas mudanças.
  • Algumas coisas que decide estar mais do que na hora de mudar.
  • Uma delas:
  • A tecnologia.
  • Descobri como consome meu tempo...facebook,twitter,whatsAp e outros.
  • Celular,computadores,selfies,tablets,note....arghhhhhhhhhh....é de enlouquecer qualquer um.
  • A gente não tem um segundo de paz.
  • Decidi então nesta sexta que ao terminar minha gravação que foi dos Titãs chegaria em casa e desligaria o celular e não ligaria os computadores. Simples assim.
  • Decidi me conectar  com o que é mais importante: EU.
  • Ao chegar em casa um chá de camomila,cama pronta,um seriado que eu adoro(The big Bang Theory me esperando no DVD) e lá fui eu pra baixo das cobertas.
  • Acordei no dia seguinte sem pressa e sem hora.
  • Fui passear com meu cachorro,liguei brevemente para minha família,avisei que estaria em OFF e sabendo que estavam todos bem dei um tchau pra todos.
  • Enchi minha banheira com sais e óleos,ascendi incenso,luzes de cromoterapia azuis,fiz um chá de ervas  e me afundei em mim mesma.
  • Silêncio...silêncio total.
  • Por mais de uma hora só ouvi o som do vazio.
  • Que coisa maravilhosa de se ouvir.
  • Ao sair do banho  um almoço preparado pelo meu marido ...meu cachorro abanando o rabo...
  • E eu? Ainda perdida buscando por mim mesma.
  • Deitamos na sala e resolvemos assistir comédias ao invés de filmes de ação,violência e lutas..algo que me fizesse dar risada.
  • Foi um dia muito bom.
  • Ontem também estava sendo até eu me lembrar que fez 7 meses exatos que quase morri.Ai dei aquela surtada,pânico e medo.
  • Não tem sido nada fácil...nada mesmo.
  • A luta para superar traumas são muito difíceis e individuais..não adianta falarem isso passa....delete..voce sobreviveu...nada adianta porque vai muito além de palavras.
  • É algo que doi,corta e fere profundamente.
  • Eu espero que 2015 me devolva a alegria e a paz que acabei perdendo neste 2014.
  • Se puder pedir um presente neste natal ao bom velhinho será esse: PAZ de espírito.
  • É só isso que eu quero.
  • Ah,e que corte todas as minhas amarras.
  • Obrigada Papai Noel.
  • Clau
Última atualização em Seg, 17 de Novembro de 2014 13:14
 


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