Opa : Estreando nos cinemas Pai em Dose Dupla 2

Confesso que quando fui assistir à “Pai em Dose Dupla 2” não esperava nada dele, afinal, apesar do sucesso de público do primeiro filme, eu, particularmente não havia gostado dele e explico o porquê.

Apesar de a ideia ter sido boa e atual, o roteiro do filme deixou muito a desejar.

Foram situações malucas demais, até para que estava esperando isso, já que o ator Will Ferrell, que tem a mão pesada em exagerar nas cenas de humor, que acabam ficando sem graça, estava no longa.

Voltando para o filme atual, acabei sendo surpreendida com um humor mais comedido e muito menos apelativo, o que deixou a comédia bem mais agradável de assistir.

Na nova história encontramos Brad e Dusty vivendo harmoniosamente, cada um respeitando o espaço do outro.

A gente percebe que existe um certo exagero na relação, mas eles trabalham constantemente para manter uma boa convivência em prol da felicidade dos filhos.

Com a aproximação do Natal e a dificuldade das crianças em terem que passar as festas nas duas casas, eles pedem para que nesse ano seja diferente e todos concordam.

Mas, Dusty não contava com a inesperada chegada de seu pai, que tem uma relação bem difícil com ele.

Para amenizar as coisas, o pai de Brad também aparece para se juntar à família nesse momento especial, mas com uma grande diferença, eles têm uma relação de amor muito efusiva.

Essa diferença nas relações afetivas vai trazer muitos sentimentos represados à tona, e junto com eles, muita confusão e muita risada.

O diretor conseguiu reunir o elenco do filme anterior, trazendo ainda Mel Gibson e John Lithgow para abrilhantar ainda mais as cenas desse time que está com uma ótima química.

No elenco encontramos novamente a atriz/modelo brasileira Alessandra Ambrósio que tem um papel um pouco maior na história, apesar das poucas falas.

Quando o filme terminar não saia logo da sala, pois no final de todos os créditos tem uma cena escondida.

“Pai em Dose Dupla 2” é um filme para toda a família. E é diversão na certa.

Título Original:

Gênero: Comédia

Duração: 1 hora e 38 minutos

Ano de Lançamento: 2017

Direção: Sean Anders

Elenco: Will Ferrell, Mark Wahlberg, Mel Gibson, John Lithgow, Linda Cardellini, John Cena, Owen Vaccaro, Scarlett Estevez, Alessandra Ambrósio.

RITA VAZ

TUDO SOBRE FILMESwww.ritavazm.blogspot.com.br

Última atualização em Qui, 23 de Novembro de 2017 13:18
 

O maior Festival de Arrancada da América latina está de volta

Os motores vão roncar alto no autódromo Internacional de Curitiba no Festival Força Livre de Arrancada, o maior e mais tradicional da América Latina.

 

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A expectativa é que mais de 40 mil pessoas acompanhem de perto a 24ª edição do evento que será realizada entre os dias 7  a 10 de dezembro.

A competição terá a presença de mais de 200 pilotos do Brasil e de outros países. Os participantes serão divididos em 21 categorias, de acordo com o tipo de preparação de cada carro.

"Em uma prova de Arrancada, ganha quem percorrer as distâncias de 201 ou 402 metros no menor tempo possível partindo da imobilidade. Para isso, os carros passam por preparação extrema", explica Eduardo Pereira, diretor da Força Livre.

As categorias que mais empolgam o público é a Dragster Top Alcohol e Dragster Light que reúne carros capazes de ultrapassar a velocidade de 300km/h em pouco mais de 5 segundos.

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Com dez campeonatos conquistados na Dragster Top e atualmente correndo na Light, Mauricio de Barba fala da expectativa de correr em Curitiba.

"Uma competição tradicional que mexe muito com o público e com os pilotos. A novidade esse ano é que vou andar pela primeira vez em Curitiba nos 201 metros, medida que meu carro é recordista no velopark", disse o dono do carro numero 12.

Outras categorias que chamam a atenção do público são aquelas que contam com carros parecidos com carros de rua, porém preparados para a arrancada,como a Pro Mod e a Turbo Traseira que tem carros clássicos nacionais com tração traseira, como o Chevrolet Opala e também o Chevette que recebem preparações pesadas para alcançar os 1500 cavalos de potência.

"Um diferencial do Festival é que permite a interação de público e pilotos durante todo o evento. Um verdadeiro show e muito tradicional", conta Pereira.

O Festival Força Livre tem patrocínio das empresas Master Power Turbos, Militec e Injepro

Serviço 

7  a 10 de dezembro.

Tabela de ingressos:

R$ 10,00 - sexta

R$ 20,00 – Sábado

R$ 30,00 – Domingo

R$ 70,00 – Credenciamento com aceso aos boxes (domingo)

R$ 100,00 – Credenciamento com acesso aos boxes (válido para sex, sáb. e dom).

Última atualização em Ter, 21 de Novembro de 2017 11:36
 

O que você faria se tivesse uma segunda chance?

A Garota das Sapatilhas Brancas, spin-off de O Garoto do Cachecol Vermelho, traz versão e lembranças de Daniel e de outros personagens queridos pelos fãs da escritora

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Ana Beatriz Brandão, escritora com apenas 17 anos, acaba de lançar seu novo livro pela Editora Verus, do Grupo Editorial Record: A Garota das Sapatilhas Brancas. Spin-off de O Garoto do Cachecol Vermelho, que já está na quinta edição, este segundo romance da autora e quarto livro já publicado, mostra, através das lembranças de diversos personagens já conhecidos e amados pelo leitor, como decisões podem afetar o destino. E os fãs já podem preparar os lenços novamente porque a trama é cheia de emoções.

Na história, Daniel Lobos vive a vida plenamente. Dono de um coração enorme, o jovem divide seu tempo entre duas paixões: a música e as causas sociais. Até que seu caminho cruza o de Melissa, uma bailarina preconceituosa e mesquinha, que põe à prova aquilo em que ele mais acredita: que todo mundo merece uma segunda chance.

Diferentemente do que acontece em O Garoto do Cachecol Vermelho, agora os leitores irão acompanhar o outro lado da história, que é o de Daniel, portador de uma doença degenerativa sem cura, a Esclerose Lateral Amiotrófica, mais conhecida como ELA.

Não sabia o que pensar, e nem como agir. Era como se todos os pensamentos que eu pudesse ter naquele momento tivessem sido sugados da minha mente. Tudo o que podia fazer era sentir, e acho que nem isso conseguia fazer direito. Eu tenho esclerose lateral amiotrófica. Tenho uma doença degenerativa sem cura.

Vítima da mesma doença do pai, ele tenta se desviar dos familiares que tanto fazem perguntas sobre seu estado enquanto faz de tudo para arrancar sorrisos de Melissa. Quando ele propõe a ela o plano de passar dois meses juntos para que ela passe a ver a vida de forma diferente, a aproximação entre os dois se torna inevitável. Agora, nada mais será como antes.

Quando ela apertou minha mão, selando nosso acordo, eu soube que conseguiria. Nunca tive tanta certeza de algo na vida, como se de repente tudo fizesse sentido. Posso ter parecido um louco naquele momento, afinal nos conhecíamos fazia tão pouco tempo. Mas a cada encontro com Melissa eu sentia como se estivéssemos destinados a nos encontrar naquela noite de Ano-Novo. Como se o universo tivesse conspirado para nos levar até aquele momento.

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E os fãs podem se orgulhar ao adquirirem a obra. É que parte dos direitos autorais deste livro será doada para instituições ligadas à esclerose lateral amiotrófica (ELA). As doações, que contam com o apoio da Verus Editora e do Grupo Editorial Record, irão para o Instituto Paulo Gontijo e a Associação Regional de Esclerose Lateral Amiotrófica (ARELA-RS). Os leitores de O Garoto do Cachecol Vermelho também continuam contribuindo para a Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (ABRELA).

 

Sobre a autora: Viver em um mundo cercado de magia – esse sempre foi o sonho de Ana Beatriz Brandão. Ela descobriu que era possível tornar isso realidade através da leitura quando conheceu O Pequeno Príncipe, aos cinco anos de idade.Targaryen, potterhead, narniana, semideusa e tributo, Ana vive muitas aventuras todos os dias. Aos treze anos, descobriu que contar histórias era sua paixão e desde então escreveu diversos livros, entre eles O Garoto do Cachecol Vermelho, Sombra de um anjo e Caçadores de almas. Seu maior sonho é poder continuar contando suas histórias para todos aqueles que, como ela, acreditam que os livros são a melhor forma de tocar o coração das pessoas e mudar suas vidas.

Última atualização em Qui, 16 de Novembro de 2017 10:02
 

Arte Argentina | I Congresso de Tango de Curitiba

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Em novembro, entre os dias 23 e 26, Curitiba receberá o 1° Congresso de Tango, uma iniciativa do Consulado Argentino, em parceria com o escritório de advocacia Küster Machado e a Câmara de Comércio Brasil/Argentina.

 

Serão três dias dedicados à celebração e aprendizagem do tango, um estilo de dança e música típicos da cultura argentina, e que podem ser traduzidos pela sensualidade e dramaticidade de seus passos e ritmos.

 

A programação do evento conta com aulas de tango em diversos níveis - iniciante, intermediário e avançado -, palestras, exposições, espetáculos de dança, milongas – bailes típicos -, apresentações, shows e consertos.

 

Segundo o Consul argentino, Pedro Ezequiel Marotta, o objetivo, além de aproximar culturas e promover o intercâmbio entre elas, é preencher uma visível lacuna na capital paranaense; uma cidade cinzenta, melancólica e charmosa, assim como o espírito do tango.

 

"Já vivi em muitos países e em todos eles festivais de tango eram atrações recorrentes, pois se trata de uma arte riquíssima, galanteadora. Mas no Brasil, um país vizinho, sentimos uma carência deste tipo de iniciativa. Então, decidimos trazer para Curitiba e a recepção não poderia ter sido melhor, já temos um grande volume de inscrições, as aulas de tango avançada, por exemplo, já estão lotadas", afirma Marotta.

 

Para criar uma áurea especial e aumentar o clima latino, toda a programação do 1° Congresso de Tango se concentrará no centro histórico da cidade, famoso por suas encantadoras ruas de Petit-Pavê e belíssimas construções de arquitetura espanhola.

 

Durante o evento, também será possível conhecer e acompanhar o trabalho de artistas reconhecidos internacionalmente, como Eliane de Markondes, Ariel Manzanares, Hugo Hoffman, Leonardo Taques, Gabriel Castro e Natacha Muriel.

 

O cerimonial de abertura será na próxima sexta-feira (23) no Memorial de Curitiba às 18 horas. As aulas de tango iniciam no mesmo dia, na Casa Hoffman, a partir das 10 horas e continuam no sábado. À noite haverá a primeira milonga de gala, no Palácio Garibaldi, às 21 horas, que se repete no dia 24.

 

No sábado, dando continuidade à programação, haverá uma série de palestras sobre o surgimento e história do tango, a partir das 11 horas no Memorial. Às 17 horas, no mesmo local, haverá o espetáculo "Homenagem às mulheres do Tango", apresentado companhia Todo Tango. E, para finalizar o evento, domingo será dia de apresentação de orquestras e shows de tango.

Sobre a Câmara de Comércio Brasil/Argentina

 

A Câmara de Comércio Brasil/Argentina, apoiadora do 1° Congresso de Tango, é uma organização civil sem fins lucrativos que objetiva o fortalecimento do comércio e turismo, bem como o intercâmbio cultural e de serviços, entre os dois países.

 

De acordo com Marotta, que também atua como tesoureiro da Câmara, o Paraná é o 2° principal parceiro comercial da Argentina – só fica atrás da China – e a troca entre os dois rende, anualmente, cerca de US$ 3 bilhões.

 

Desta forma, a Câmara, fundada em 2017, atua como um facilitador de relacionamento, assegurando que a parceria comercial e cultural se mantenha forte, seja capaz de gerar oportunidades, siga um bom fluxo de negócios bilatérias e possibilite a troca de conhecimento, expertise e networking.

 

Serviço:

Evento: 1° Congresso de Tango

Data: 23 a 26/11

Local: Centro histórico de Curitiba

Inscrições e informações sobre a programação:

http://www.congressodetangocuritiba.com.br/

Última atualização em Ter, 14 de Novembro de 2017 16:26
 

ACCEPT – Turnê "The Rise of Chaos World Tour 2017/18"

Umas das bandas de heavy metal alemã que teve importante papel no desenvolvimento do speed metal e power metal na Europa, o Accept desembarca no Brasil nos próximos dias para uma série de shows da sua nova turnê, ´The Rise of Chaos World Tour 2017/18´, de divulgação do seu novo discoThe Rise Of Chaos , lançado em agosto deste ano. A apresentação em Curitiba aconteceno dia 14 de novembro, véspera de feriado, na Ópera de Arame (Rua João Gava, s/n), às 21h30. Com realização da Free Pass Entretenimento, antes de chegar na capital paranaense, o Accept passa por São Paulo, Fortaleza, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e depois segue para Florianópolis.

Formado atualmente por Mark Tornilo (vocal), Wolf Hoffmann (guitarra), Uwe Lulis (guitarra), Peter Baltes (baixo) e Christopher Williams (bateria), o grupo alemão promete tocar seus clássicos da carreira, além das músicas inéditas do novo álbum.

O início da banda se deu em 1968, quando era chamada de Band X, mas a carreira profissionapt,l foi iniciada em 1976, quando mudaram o nome para Accept. Devido ao vocal arranhado do vocalista Udo e a seu estilo sonoro, o grupo serve de influência para quase todas as bandas de power metal e são um dos precursores do chamado speed metal. Ao longo da carreira, a banda lançou 14 álbuns de estúdio e já vendeu mais de 37 milhões de cópias pelo mundo.

No final da década de 1970 e início da de 1980, a Alemanha começava a despontar como um dos grandes berços do rock and roll. E foi nesse país e nessa época, que o vocalista Udo Dirkschneider, depois de algumas breves experiências musicais, montou o Accept. Seu álbum de estreia, Restless and Wild, lançado em 1982, é até hoje reconhecido como um dos mais importantes do heavy metal.  A faixa de abertura "Fast As a Shark" torna-se um dos maiores hits do grupo, e de grande importância no cenário do speed metal. Em 1986, Udo abandonou o grupo, retornando no começo dos anos 2000, quando foram lançados os álbuns A Tribute To Accept e A Tribute To Accept II, no qual bandas consagradas como Primal Fear, Darkane, Therion e Dimmu Borgir fizeram suas versões para as músicas clássicas do grupo.

O mais recente e décimo quinto trabalho de estúdio do grupo, foi lançado em agosto deste ano com o título The Rise Of Chaos. O novo trabalho vem ganhando críticas elogiadas da mídia.

Os ingressos estão à venda e os valores variam de R$90,00 (meia-entrada) a R$400,00 (inteira), de acordo com o setor.  Plateia - R$90,00 (meia-entrada) e R$180,00 (inteira) / Camarote - R$130,00 (meia-entrada) e R$260,00 (inteira) / Plateia Premium - R$400,00 (meia-entrada) e R$200,00 (inteira). A meia-entrada é para estudantes, maiores de 60 anos, professores, doadores de sangue e portadores de necessidades especiais (PNE). ***Valores sujeitos a alteração sem aviso prévio. Promoções não cumulativas com descontos previstos por Lei. Vendas com taxa de venda serviço: Online -  https://ticketbrasil.com.br/show/5384-accept-curitiba-pr e nos pontos de venda: Túnel do Rock (R: XV de Novembro,74), Hand & Made Music Shop (Shopping Palladium) e Metal Mania (R:Izaac Ferreira da Cruz,3018,lj01). Ponto de venda sem taxa de serviço:  Dr. Rock Centro (Shopping Metropolitan) somente para compra em dinheiro.

SERVIÇO:
ACCEPT – Turnê "The Rise of Chaos World Tour 2017/18"
Quando: 14 de novembro de 2017 (Terça)
Local: Ópera de Arame (R. João Gava, s/n) 
Horários:  Abertura do Teatro: 20h / Início do show: 21h30
Duração do show: 
cerca de 90min
Ingressos: 
variam de R$90,00 (meia-entrada) a R$400,00 (inteira), de acordo com o setor.  
Plateia - R$90,00 (meia-entrada) e R$180,00 (inteira);
Camarote - R$130,00 (meia-entrada) e R$260,00 (inteira);
Plateia Premium - R$400,00 (meia-entrada) e R$200,00 (inteira).
A meia-entrada é para estudantes, maiores de 60 anos, professores, doadores de sangue e portadores de necessidades especiais (PNE).
***Valores sujeitos a alteração sem aviso prévio.
Promoções não cumulativas com descontos previstos por Lei
É obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição do beneficiário, na compra do ingresso e na entrada do teatro. 
Forma de Pagamento: Dinheiro e cartões de crédito/débito
Pontos de Venda: Online -  https://ticketbrasil.com.br/show/5384-accept-curitiba-pr e nos pontos de venda: Túnel do Rock (R: XV de Novembro,74), Hand & Made Music Shop (Shopping Palladium) e Metal Mania (R:Izaac Ferreira da Cruz,3018,lj01). Ponto de venda sem taxa de serviço:  Dr. Rock Centro (Shopping Metropolitan) somente para compra em dinheiro.
**Entrega em domicílio com taxa de entrega.
Classificação etária: 16 anos
Informações p/ o público: www.ticketbrasil.com.brwww.freepass.art.br
Realização: Free Pass Entretenimento

 

Epilepsia rolândica é o tipo mais comum na infância

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Guarde esta informação: a epilepsia é um dos transtornos neurológicos de maior prevalência no mundo. Só no Brasil, aproximadamente 3 milhões de pessoas sofrem com crises convulsivas. Ao redor do globo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são mais de 50 milhões de afetados.

Guarde mais esta: ela vem em “diferentes tamanhos e formas”, quer dizer, há diversos tipos de epilepsia, com gravidade e sintomas que vão desde uma breve ausência – é como se a pessoa “desligasse” por alguns segundos – à perda total de consciência.

 Essa grande variedade de sintomas tem a ver com a extensão do cérebro que é comprometida – de um pequeno grupo de neurônios de determinadas áreas (a chamada epilepsia focal) a um grande grupo deles, em ambos os hemisférios cerebrais, daí essas epilepsias serem conhecidas como generalizadas.

A mais comum na infância
De todos os tipos de epilepsia focal, a mais estudada e frequente é a rolândica. Segundo a neuropediatra, Dra. Andrea Weinmann, do Centro Neurológico Weinmann, esse é o tipo mais comum de desordem epiléptica da infância, afetando entre 15% e 25% das crianças com o distúrbio.

“As causas ainda não são conhecidas, mas sabe-se que há um forte componente genético, isto é, crianças com um irmão, irmã ou membro da família com o problema têm maior chance de vir a tê-lo. Também não se sabe porque, mas a epilepsia rolândica acomete duas vezes mais meninos do que meninas”, conta.

Confira, a seguir, algumas questões que toda família deveria saber acerca da epilepsia rolândica (ER), respondidas com a ajuda da Dra. Andrea, especialista em Epilepsia.

 1. O que é?
A epilepsia rolândica também é chamada de epilepsia rolândica benigna ou - num termo mais moderno, porém complicado - de epilepsia FOCAL benigna da infância com descargas centrotemporais. Rolândica porque afeta uma área do cérebro chamada de fissura de Rolando, responsável pelo controle motor e sensitivo da face e da faringe. Benigna porque, na maioria dos casos, ela entra em remissão na adolescência. Algumas teorias apontam que o desaparecimento das convulsões na adolescência estaria ligado ao amadurecimento do cérebro.

2. Quando os primeiros sintomas aparecem?
Geralmente, a primeira convulsão aparece entre os 4 e os 10 anos de idade e some totalmente em torno dos 16 anos. Entretanto, as crises típicas não são tão frequentes como em outros tipos de epilepsia. “A maioria das crianças com ER não tem do que cinco a seis episódios de convulsão durante a vida. Uma pequeníssima fração pode ter centenas de episódios”, esclarece Dra. Andrea.

3. Como é a convulsão?
A convulsão em uma criança com epilepsia rolândica difere bastante da crise epiléptica mais conhecida (e estigmatizada), aquela que leva o paciente a sofrer com tremores no corpo, salivar bastante, chegar a cair e até a perder a consciência. “A crise é bastante curta, geralmente dura menos de dois minutos. Ela normalmente acontece à noite, durante o sono - no início do adormecer ou pouco antes de a criança despertar. Os pequenos acordam, mas não chegam a perder a consciência. Às vezes podem lembrar-se de trechos do que aconteceu.

Como a área do cérebro afetada responde pelo controle sensitivo-motor da face, da boca e da faringe, os sintomas mais evidentes se manifestam nessas regiões. A criança sente um formigamento ou entorpecimento da língua, dos lábios e da bochecha, apresenta tremores e contrações num dos lados do rosto e fica incapaz de engolir e de falar, porque os músculos do trato vocal ficam momentaneamente paralisados. Ela também pode salivar e emitir sons incompreensíveis, por causa da incapacidade temporária de articular palavras.

Secundariamente ocorrer ainda uma convulsão generalizada, em que a criança fica rígida e depois passa a ter movimentos bruscos de braços e pernas. Em outros casos, quando a família percebe, já encontra a criança em crise generalizada, principalmente aquelas que acontecem durante o sono.

Quando a crise é generalizada é preciso manter a calma. Dra. Andrea explique é preciso colocar a criança em superfície macia e esperar a crise passar. Porém, quando a crise passa de cinco minutos é preciso de assistência médica.

4. Como é feito o diagnóstico?
Dra. Andrea afirma que o diagnóstico costuma ser feito depois que a criança tem a primeira crise, mas que, geralmente, outros sintomas, por vezes menos evidentes, podem aparecer bem antes disso. É justamente esse um dos grandes desafios da epilepsia infantil: estar bastante atento aos pequenos e a qualquer distúrbio de comportamento que eles possam ter. “Uma das condições associadas à epilepsia rolândica mais comuns é a dificuldade para aprender a ler. Em alguns casos, a criança também pode apresentar alguns problemas de coordenação, sendo muitas vezes tida como desajeitada”.

5. Como tratar?
Quando as crises são raras ou não causam inconvenientes, o tratamento pode não ser necessário. Mas, o médico irá avaliar a caso a caso e discutir a terapêutica com a família. A especialista chama a atenção sobre ficar de olho na qualidade do sono da criança. “Quando a criança não dorme o suficiente ou o sono é inadequado, a chance de ter crises aumenta muito”.
Se o pequeno apresentar complicações cognitivas, poderá ser necessário fazer um acompanhamento com profissionais especializados. A boa notícia é que nem sempre essas complicações aparecem.

Última atualização em Sex, 03 de Novembro de 2017 17:15
 


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